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Flamengo 1 x 2 Palmeiras – 05/06/2016

gabriel

(Foto: globoesporte.com)

Bom jogo e boa vitória na casa do adversário (apesar de parecer que no estádio de Brasília tinha mais torcedor Palmeirense…).

Batalha vencida rumo ao título.

Jogo válido pela 6ª rodada do Brasileirão 2016.

FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 1 X 2 PALMEIRAS

Local: Mané Garricha, Brasília (DF)
Data-Hora: 5/6/2016 – 16h
Árbitro: Dewson Freitas da Silva (FIFA-PA)
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo (FIFA-MG) e Bruno Raphael Pires (FIFA-GO)
Público/renda: 54.665 presentes/R$ 2.828.565,00
Cartões amarelos: Mancuello (FLA), Vitor Hugo, Cleiton Xavier (PAL)
Cartões vermelhos: César Martins (FLA)
Gols: Gabriel Jesus (3’/1ºT) (0-1), Alan Patrick (5’/1ºT) (1-1), Jean (25’/2ºT) (1-2)

FLAMENGO: Alex Muralha; Rodinei, Léo Duarte, César Martins e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão, Everton (Cuéllar, aos 21’/2ºT) e Alan Patrick (Mancuello, 28’/2ºT); Fernandinho e Felipe Vizeu (Marcelo Cirino, aos 13’/2ºT). Técnico: Zé Ricardo.

PALMEIRAS: Fernando Prass; Jean, Thiago Martins, Vitor Hugo e Fabrício; Matheus Sales (Luan, aos 13’/2ºT), Tchê Tchê e Moisés; Dudu (Rafael Marques, aos 39’/2ºT), Róger Guedes (Cleiton Xavier, aos 20’/2ºT) e Gabriel Jesus. Técnico: Cuca.

Palmeiras e Flamengo já duelaram 11 vezes fora das cidades de Rio e São Paulo

Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
05/06/2016 – 12:54h

Marcado para o estádio Mané Garrincha, em Brasília, o clássico entre Palmeiras e Flamengo deste domingo (05) entrará para o grupo de partidas disputadas fora das cidades de Rio de eJaneiro e São Paulo. Até aqui, as duas equipes mediram forças 11 vezes longe dos municípios de origem dos dois times – foram quatro vitórias para cada lado, além de três empates.

As cidades que receberam o tradicional confronto são Goiânia (1975), Fortaleza (1996), Salvador (1997), Valência-ESP (1997), João Pessoa (2000), Maceió (2000), Juíz de Fora (2001), Volta Redonda (2004), Barueri (2012) e, como no caso deste domingo, Brasília (1966).

A primeira vitória palestrina longe do Rio de Janeiro e de São Paulo aconteceu, inclusive, fora do país, no único jogo da história entre as duas equipes em terras internacionais. Foi em 1997, na cidade de Valência, na Espanha, em partidas válida pelo Torneio Naranja – o Verdão venceu por 2 a 0, com gols de Zinho e Oséas.

Brasília

A cidade de Brasília, independentemente do adversário, já recebeu o Palmeiras em 10 oportunidades, com três vitórias alviverdes, três empates e quatro reveses. Contra o Flamengo, em 1966, triunfo dos cariocas por 2 a 0.

O último jogo aconteceu em 2005, diante do Brasiliense, no estádio Elmo Serejo Farias (Boca do Jacaré), quando o Palmeiras foi superado por 3 a 2. Já a última vitória foi registrada também contra o Brasiliense, mas em 2003, no mesmo local – 2 a 1, gols de Adãozinho e Diego Souza.

O estádio Mané Garrincha, palco da partida deste domingo (05), foi utillizado em cinco dos 10 jogos disputados na cidade. Foram duas vitórias palmeirenses (Brasília e Gama), dois empates (Ceub e Gama) e uma derrota (Gama). A última partida do Verdão no local foi disputada em 2001, quando a equipe paulista empatou em 1 a 1 com o Gama – gol de Arce.

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Pós-Jogo

Fonte: http://www.verdazzo.com.br/jogo/ficha/id/5882/flamengo-1-x-2-palmeiras

O Verdão venceu o Flamengo em Brasília, para mais de 54 mil pagantes, e mostrou muita força ao conseguir o objetivo com uma arbitragem extremamente tendenciosa. Mais do que isso, o time enfrentou dificuldades táticas mas rapidamente retomou o controle do jogo através de alterações feitas pelo treinador, mostrando mais uma vez enorme capacidade de adaptação a situações diferentes. O time voltou ao G4 e está a um ponto dos três líderes – e enfrenta um deles em casa no próximo jogo. Vai ser um Derby de arrebentar.

PRIMEIRO TEMPO

Cuca, em mais uma de suas variações, armou o time no 4-1-4-1, com Jean na lateral, Matheus Sales na frente da zaga, e uma linha com Roger Guedes, Dudu, Moisés e Tchê Tchê na aproximação a Gabriel Jesus, avançado. O Flamengo saiu com a bola e ficou dois minutos e meio com ela, se livrando da marcação forte do Palmeiras. Até que César Martins confessou o crime e perdeu para Tchê Tchê, que tocou de cabeça para Gabriel Jesus, que na corrida entrou na área e tocou na saída de Muralha, abrindo o placar.

Nem deu tempo para comemorar: dois minutos depois, num lance de sorte, após cobrança de lateral pela esquerda, Alan Patrick acertou um chute raro, de longe, com muito efeito; Fernando Prass ainda tocou nela mas não conseguiu evitar o gol – a bola ainda bateu na trave antes de entrar.

Com a igualdade de volta ao placar, os times seguraram um pouco o ritmo do jogo e trataram de entender melhor o que fazer em campo. O Palmeiras, mais forte, tomou as rédeas do jogo e dominou a posse de bola. O Flamengo se defendia e tentava os contra-ataques – como aos 15, após chutão de Alex Muralha – Felipe Vizeu pegou a bola espirrada e tocou de cabeça para a velocidade de Everton, que ganhou na velocidade de Jean e bateu forte, por cima do gol de Fernando Prass.

O Verdão respondeu aos 18, num chute de fora de Roger Guedes; a bola pegou muito efeito, bateu no chão e obrigou Muralha a fazer uma enorme defesa, mandando a escanteio. Na cobrança, Moisés dividiu com William Arão de cabeça e levou a pior, abrindo o supercílio. O juiz deu tiro de meta na jogada em que foi escanteio claro.

Moisés voltou para o jogo e parece que a pancada lhe fez bem, ele passou a aparecer muito mais para o time e atuou com um verdadeiro meia. Aos 24, mandou uma linda bola da esquerda na área para Gabriel Jesus, que decidiu cabecear direto em vez de dominar a bola; o arremate saiu à esquerda do gol. O Flamengo respondeu no minuto seguinte, mais uma vez na velocidade: Fernandinho partiu da direita em direção ao miolo, ganhou de Vitor Hugo e bateu forte, mas errou o alvo.

Aos 28, Gabriel Jesus mais uma vez tomou a decisão errada, ao tentar dominar uma bola em que o melhor seria finalizar direto – mais uma vez o lançamento foi de Moisés. E o camisa 28 finalizou o ataque no minuto seguinte, após bela jogada articulada por Dudu, que tocou para Tchê Tchê, que completou a movimentação enfiando para Moisés, que bateu fraco. O próprio Moisés também foi o autor da finalização seguinte, aos 40, puxando o contra-ataque: sentindo Tchê Tchê e Gabriel Jesus puxando os marcadores e abrindo a defesa vermelha para que ele passasse, ele engatou a terceira marcha e bateu de fora, mas o chute saiu ruim. Dewson Freitas encerrou o primeiro tempo aos 47 minutos.

SEGUNDO TEMPO

O Flamengo voltou disposto a ocupar a faixa ocupada por Matheus Sales, entre as duas linhas de 4 montadas por Cuca. E deu certo, o time carioca passou a dominar o jogo e não deixava o Palmeiras pegar na bola. Nossa marcação, no entanto, prevalecia sobre a armação rubro-negra e o jogo seguia sem lances de perigo.

Aos 14, Cuca tentou reverter a situação e mais uma vez surpreendeu: sacou Matheus Sales e mandou Luan a campo, jogando bem aberto; Moisés recuou e o espaço entre as linhas diminuiu: acabou o domínio do Flamengo. Luan ainda estava de calça jeans, cometendo erros técnicos primários, mas posicionado perfeitamente, foi a válvula de escape que nosso time precisava.

O Flamengo ainda ameaçou numa bola parada, aos 17: escanteio pela esquerda e Fernandinho se deslocou com velocidade para testar no primeiro pau, para fora, assustando Fernando Prass. Aos 18, Dudu abriu para Luan que cruzou; Leo Duarte não alcançou com a cabeça e esticou o braço, desviando a bola para escanteio. Dewson Freitas não deu o pênalti.

Cuca decidiu ir com tudo pra cima e mandou a campo Cleiton Xavier, no lugar de Roger Guedes, e Dudu abriu de uma vez pelo lado direito. Aí funcionou. Logo no primeiro lance com essa configuração, Gabriel Jesus auxiliou a defesa e fez um lançamento longo para Dudu, que dominou, entrou na área, esperou a chegada de Luan e tocou – Jorge se antecipou e tocou para trás, quase encobrindo Muralha que fez a defesa, mandando a escanteio.

Aos 24, o lance que definiu o jogo: Gabriel Jesus, com uma incrível capacidade de domínio dentro da área, desta vez escolheu a jogada certa: matou uma bola toda torta, levou o zagueiro e tocou para o gol; Muralha estava batido mas César Martins, em cima da risca, espalmou a escanteio. Desta vez não teve jeito e Dewson Freitas marcou o pênalti e expulsou o zagueiro flamenguista. Jean bateu com muita categoria e colocou o Verdão na frente.

Com um jogador a menos, o Flamengo praticamente se entregou. O Palmeiras tocou a bola por 20 minutos, colocou o Flamengo na roda e esperou o tempo passar. Eventualmente, experimentava uma finalização, como a de Jean, aos 34 minutos, num chute cruzado de longe, após longa troca de passes. Dewson Freitas conseguiu cumprir sua cota de tirar pelo menos um titular nosso do Derby, ao amarelar Vitor Hugo por reclamação.

Aos 39, Dudu deu lugar a Rafael Marques, e ele logo mostrou serviço ao escapar livre após lançamento de Gabriel Jesus; ganhava de Márcio Araújo na velocidade e ia entrar sozinho na área quando foi empurrado na meia-lua – como Márcio Araújo é muito Gente Boa, Dewson não marcou nada. E ainda deu tempo de nos roubar mais uma vez: aos 43, Rafael Marques cruzou da direita, Cleiton Xavier se preparava para cabecear para o gol quando Léo Duarte cortou a bola para escanteio mais uma vez com o braço. Para o juiz, tudo normal. E assim acabou o jogo.

FIM DE JOGO

Fomos roubados mais uma vez, e não foi pouco. Dewson Freitas mostrou por que Robinho disse que ele é um “caralho ruim”. Mas nem isso evitou que o Palmeiras vencesse o Flamengo mostrando muita força, elenco variado e muita inteligência tática. Apesar de terem tirado Vitor Hugo do jogo, vamos para o Derby com muito moral, na busca pela liderança. Faltam só sete dias. VAMOS PALMEIRAS!

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