(Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
Nem a utilização do time reserva justifica a derrota.
Não se admite para um time do porte do Palmeiras tomar uma virada para um time de menor expressão em casa.
E tem libertadores… vai ser difícil em poucos dias ter uma mudança drástica e apresentar um bom futebol.
Jogo válido pela 4ª rodada do Paulistão 2016.
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 1 X 2 LINENSE
LOCAL: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
DATA–HORA: 13/2/2016 – 17h (horário de Brasília)
ÁRBITRO: José Cláudio Rocha Filho
AUXILIARES: Luís Alexandre Nilsen e Rafael Tadeu Alves de Souza
PÚBLICO-RENDA: 20.768 pagantes / R$ 1.220.429,56
CARTÕES AMARELOS: Pottker, Zé Antônio e Ricardinho (LIN)
GOL: Alecsandro (Pen.) 37’1ºT (1-0), Pokkter 38’2ºT (1-1) e aos 36’2ºT (1-2)
PALMEIRAS: Fernando Prass, João Pedro, Thiago Martins, Vitor Hugo, Egídio; Thiago Santos, Matheus Sales, Moisés (Régis – intervalo) , Allione e Rafael Marques (Erik 12’2ºT); Alecsandro (Cristaldo 20’2ºT). TÉCNICO: Marcelo Oliveira
LINENSE: Oliveira, Bruno Moura, Adalberto, Ednei, Rogério (Rogerinho 33’2ºT); Marcão, Fillipe Soutto (Lazaroni 16’2ºT), Zé Antonio e Thiago Humberto; Ricardinho (Cristiano 23’2ºT) e Pottker. TÉCNICO: Moacir Júnior
Palmeiras encara Linense em busca de 10ª vitória consecutiva; relembre os jogos
Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
12/02/2016 – 18:00h
Uma vitória do Palmeiras neste sábado (13), no Allianz Parque, contra o Linense, significará o 10º triunfo consecutivo da equipe alviverde sobre o rival do interior. A série começou em 7 de agosto de 1955 e teve seu capítulo mais recente em janeiro de 2014 – os dois jogos foram vencidos por 2 a 1 (veja a lista completa abaixo).
Neste período, no último jogo realizado no Palestra Italia, em 1957, o Verdão emplacou uma goleada por 6 a 2. Depois disso, o Alviverde disputou partidas no estádio Gilberto Siqueira Lopes, em Lins, na Arena Barueri e no estádio do Pacaembu.
Antes da sequência, no entanto, as duas equipes se enfrentaram em outras seis oportunidades. Foram três triunfos, dois empates e apenas uma derrota. O primeiro encontro aconteceu em 1949, em Lins, e terminou com vitória palestrina por 6 a 0 – foi a maior goleada da história do confronto.
No último jogo, em 2014, no estádio do Pacaembu, o Verdão venceu por 2 a 1. Os gols do Palmeiras foram anotados por Mazinho e Alan Kardec. Ainda sob o comando do técnico Gilson Kleina, a equipe foi a campo com Fernando Prass; Serginho, Tiago Alves (Felipe Menezes), Henrique e Juninho; Marcelo Oliveira, Renato, Wesley (França) e Mazinho (Vinicius); Diogo e Alan Kardec.
Confira a lista das nove vitórias consecutivas do Verdão:
07/08/1955 – Palmeiras 2×1 Linense, no Palestra Italia.
20/11/1955 – Palmeiras 1×0 Linense, no estádio Gilberto Siqueira Lopes.
29/07/1956 – Palmeiras 3×0 Linense, no Palestra Italia.
14/08/1957 – Palmeiras 6×2 Linense, no Palestra Italia.
18/12/1965 – Palmeiras 2×0 Linense, no estádio Gilberto Siqueira Lopes.
23/03/2011 – Palmeiras 3×0 Linense, na Arena Barueri.
29/02/2012 – Palmeiras 3×1 Linense, no estádio Gilberto Siqueira Lopes.
30/03/2013 – Palmeiras 2×1 Linense, no estádio do Pacaembu.
18/01/2014 – Palmeiras 2×1 Linense, no estádio do Pacaembu.
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Fonte: http://www.verdazzo.com.br/jogo/ficha/id/5853/palmeiras-1-x-2-linense
O time reserva do Palmeiras, reforçado por Fernando Prass e Vitor Hugo, enfrentou o Linense na tarde deste sábado; saiu na frente mas acabou levando a virada em dois erros de Vitor Hugo, enfurecendo a torcida que exige resultados, com boa dose de razão. Com mais de um mês de trabalho, o time chega ao primeiro jogo da Libertadores sem convencer, afligindo a todos os palmeirenses.
PRIMEIRO TEMPO
A formação do Palmeiras, apesar de nove mudanças no time, foi a mesma de sempre. Já o Linense abandonou o 4-4-2 com que vinha jogando e trancou mais o meio-campo, jogando num 4-5-1 com três volantes e apostando tudo nas jogadas de velocidade. Nada mais arroz com feijão, a cartilha do time pequeno quando joga fora contra o grande.
A primeira chance veio aos três minutos: Moisés enxergou a projeção de João Pedro e fez um bonito toque por cima; o lateral foi ao fundo, levantou a cabeça, viu Allione chegando de trás e rolou com precisão; o argentino ajeitou o corpo e bateu de chapa, mas Oliveira estava bem colocado e defendeu.
Parecia um bom começo, mas com o tempo o Palmeiras reserva mostrou-se praticamente uma xerox do titular. A saída de bola está cada vez melhor, pelo menos até a linha divisória. Daí para a frente, os jogadores, sem movimentação, não conseguem evoluir, parecem não ter ou não saber qual plano seguir, e aí dependem do improviso. Nessa pegada, quem se destacou foi Allione, que sempre buscava um rabisco em cima da defesa do Linense e conseguia achar espaço para tentar uma jogada mais próxima da área.
O time voltou a criar algumas chances, não tão agudas quanto ao primeiro lance. Rafael Marques conseguiu um bom cabeceio, mas a bola saiu à direita. João Pedro fez boa jogada, cortou para o meio e bateu de esquerda, do bico da grande área – Oliveira defendeu firme. O goleiro do Linense, aliás, foi um dos personagens da partida, fazendo a esperada cera de maneira espalhafatosa e irritante, com a complacência do juiz.
O maior volume de jogo do Palmeiras foi recompensado aos 35, em jogada de Allione, que achou Alecsandro dentro da área; quando o avante se preparava para girar para o gol sofreu a carga e foi ao chão – pênalti bem marcado. O próprio Alecsandro foi para a batida e converteu. Mostrou muita confiança, pois sendo um dos jogadores mais contestados do elenco, não tinha nada a ganhar e tudo a perder. Ao converter o tiro, não somou ponto algum com a torcida; mas se perdesse, já sabemos.
Não deu tempo para pensar em aproveitar eventuais espaços que o Linense poderia deixar: na primeira jogada após o recomeço, Rodrigo Souto lançou William Pottker em velocidade; Allione estava a seu lado mas desistiu da jogada; Vitor Hugo estava inteiro no lance mas perdeu a disputa de maneira incrível. O atacante do Linense foi habilidoso o suficiente para tirar a bola de Fernando Prass e empatou o jogo. E quase o Linense vira no final do primeiro tempo, em chute da meia-lua de Thiago Humberto após tabelinha com Pottker – a bola saiu raspando.
SEGUNDO TEMPO
Com Régis no lugar de Moisés, o Palmeiras voltou tentando compactar mais a armação; Allione e Rafael Marques fecharam um pouco mais; os laterais desceram com menos risco de embolarem com os meias e as jogadas pareciam que iam sair. Aos oito, Allione driblou dois adversários e acionou Egídio, que cruzou para Alecsandro; o camisa 29 girou e bateu prensado com Zé Antonio e a bola correu na rede por fora. Pouco depois, Alecsandro fez jogada de pivô para Rafel Marques, que arriscou um raro chute de fora, mas a bola saiu à esquerda de oliveira – foi o último lance do camisa 19, que deu lugar a Erik.
O Palmeiras, mesmo com um time mais baixo após a mexida, continuava exagerando nas tentativas de cruzamento; as tentativas ficaram mais inúteis ainda depois que Cristaldo entrou no lugar de Alecsandro. Moacir Junior, por sua vez, deixou o time mais ofensivo ao colocar Cristiano no lugar de Ricardinho, deixando claro que queria ganhar o jogo nas bolas esticadas, sem passar pelo meio-campo.
Enquanto o Palmeiras seguia seu domínio estéril, o Linense achou a bola que queria, exatamente como seu treinador planejou, em nova falha de Vitor Hugo: Thiago Humberto lançou William Pottker em velocidade; ele deixou o camisa 4 para trás com facilidade e saiu na cara de Fernando Prass, aí foi só tocar na saída do nosso goleiro, que ainda resvalou na bola, mas não o suficiente para tirá-la do caminho do gol: 1 a 2.
O clima no estádio ficou pesado; os jogadores, nervosos, perderam gols que normalmente não perderiam: Cristaldo furou uma bola dentro da pequena área, e Erik, no último lance do jogo, escorou mal uma bola que veio do escanteio e jogou nas mãos de Oliveira com o gol escancarado.
FIM DE JOGO
Marcelo Oliveira e todo o time gastaram toda a paciência da torcida neste início de temporada. Foram seis jogos sem nenhum brilho, e alguns com momentos realmente irritantes, com um time indeciso, perdido, sem movimentação, sem iniciativa. O que os reservas fizeram nesta partida foi apenas um reflexo do que faz o time titular. Marcelo Oliveira está batendo nas portas erradas à procura da solução para a criação no ataque, assim como no ano passado, e a única coisa que pode lhe segurar no cargo são os resultados. Estas partidas do Paulista têm pouca importância, mas fracassos nos jogos iniciais da Libertadores podem tornar sua situação insustentável. VAMOS PALMEIRAS!