Confesso que fiquei preocupado. Esperava pelo menos 1 gol.
Ainda é cedo, mas o empate sem gols e a perda do caneco amistoso nos pênaltis deixa a torcida com a pulga atrás da orelha.
Jogo válido pela final da Copa Antel.
FICHA TÉCNICA:
NACIONAL 0 (4) X 0 (3) PALMEIRAS
DATA E HORÁRIO: 23 de janeiro de 2016, sábado, 23h15
LOCAL: Estádio Centenário, Montevidéu (URU)
ÁRBITRO: Esteban Ostokich (URU)
ASSISTENTES: Miguel Nievas e Hebert Bogao, ambos do Uruguai
CARTÕES AMARELOS: Romero e Gorga (NAC); Robinho (PAL)
NACIONAL (URU): Mejia; Eroza (Fucile 13’/2º T), Gorga, Polenta e Olivera; Romero (Eguren 21’/2º T) , Carballo, Ramírez e Tabó (Barcia 22’/2º T); López (Fernández 27’/2º T) e Macia (González 14’/2ºT). Técnico: Gustavo Munúa
PALMEIRAS: Fernando Prass; Lucas (João Pedro 21’/2º T), Edu Dracena e Zé Roberto; Arouca (Matheus Sales 13’/2ºT) e Moisés; Robinho (Allione 35’/2 ºT), Dudu e Erik (Rafael Marques 25’/2º T) ; Alecsandro (Gabriel Jesus 13’/2º T). Técnico: Marcelo Oliveira
BATEDORES DE PÊNALTIS:
NACIONAL: FERNANDÉZ (E), POLENTA (C), GONZÁLEZ (C), RAMÍREZ (E), FUCILE (C) BARCIA (C)
PALMEIRAS: Zé Roberto (C), Rafael Marques (C), Dudu (E), Allione (E) e Fernando Prass (C), Gabriel Jesus (E)
Invicto há 45 anos, Verdão reencontra Nacional-URU na decisão da Copa Antel
Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
22/01/2016 – 20:15h
O jogo decisivo deste sábado (23) entre Palmeiras e Nacional-URU, pela final da Copa Antel, dará ao vencedor, além do troféu do quadrangular amistoso, uma importante vantagem no equilibrado retrospecto de partidas entre as duas equipes – até hoje, os times duelaram 13 vezes, com 5 triunfos para cada lado e três empates.
Apesar do número igual de vitórias, o Verdão não é derrotado pela equipe uruguaia desde a Copa Libertadores de 1971 – há 45 anos, portanto. Foram realizados desde então mais sete jogos, com quatro vitórias palestrinas consecutivas, entre 1973 e 1998, e três empates.
A última partida entre os times aconteceu em 2009, na disputa da Copa Libertadores daquele ano. Jogando em Montevidéu, no estádio Centenário, mesmo palco do encontro deste sábado (23), o jogo terminou 0 a 0.
Em 1998, o Verdão impôs a maior goleada da história de 69 anos do confronto sobre o Nacional-URU: um sonoro 5 a 0, com gols de Magrão (2), Oséas, Tiago e Juliano. A partida foi válida pela Copa Mercosul, que seria conquistada pelo Alviverde naquela mesma edição.
Marcelo Oliveira
O técnico palmeirense defendeu as cores do Nacional-URU no início da década de 1980 e, neste sábado (23), na final da Copa Antel, enfrentará pela primeira vez seu antigo clube.
Nos pênaltis, Palmeiras é superado pelo Nacional-URU e fica com o vice da Copa Antel
Departamento de Comunicação
24/01/2016 – 01:38h
Na segunda partida desta pré-temporada, o Palmeiras enfrentou o Nacional-URU pela decisão da Copa Antel. Depois de um empate em 0 a 0 no tempo regulamentar, o Verdão foi superado o adversário nos pênaltis e ficou com o vice-campeonato do torneio quadrangular.
Palmeiras e Nacional estão no mesmo grupo da Copa Libertadores deste ano e se enfrentarão mais duas vezes na primeira fase da competição, nos dias 9 de março (Allianz Parque) e 17 de março (Montevidéu).
As novidades no time titular em relação ao primeiro jogo da pré-temporada foram Moisés e Erik, que ficaram com as vagas de Matheus Sales e Gabriel Jesus. Os dois reforços entraram no segundo tempo contra o Libertad e se destaram na vitória por 2 a 0.
O começo de jogo foi truncado, com muita marcação no meio de campo por parte dos dois times e oportunidades no ataque. A primeira finalização foi do Nacional, aos 10 minutos do primeiro tempo, com Ramirez, que recebeu passe depois de boa jogada dos uruguaios pela esquerda e chutou cruzado para fora.
A primeira grande chance do Palmeiras foi aos 25, com Moisés. O volante, que estreou e marcou seu primeiro gol na quarta-feira (20), cobrou falta da intermediária com um chute forte e rasteiro, que passou muito perto da trave direita do goleiro Mejía.
Mesmo com algumas dificuldades em relação ao posicionamento e armação de jogadas, o Verdão se movimentava bem em campo, sempre tentando chegar perto da área com velocidade e troca de passes. O adversário, embora também não conseguisse criar bons lances com a bola rolando, arriscava mais chutes a gol.
Aos 39, a velocidade de Dudu rendeu duas boas oportunidades para os alviverdes. O atacante recebeu passe de Robinho, deixou os zagueiros para trás e chutou, mas o goleiro uruguaio saiu para fazer a defesa. No rebote, Alecsandro tentou de fora da área e mandou à direita do gol adversário.
Aos 14 do segundo tempo, Marcelo Oliveira fez suas duas primeiras substituições: Matheus Sales entrou no lugar de Arouca e Alecsandro saiu para a entrada de Gabriel Jesus. As mudanças logo surtiram efeito, deixando o time mais dinâmico e criativo.
Em seu primeiro lance, o camisa 33 teve uma ótima chance de abrir o placar em Montevidéu, aos 17, em uma cabeçada depois do cruzamento de Robinho. A bola passou muito perto do gol, assustando o goleiro Mejía.
O técnico palmeirense aproveitou suas cinco substituições para fazer mais testes e colocou João Pedro, Rafael Marques e Allione nos lugares de Lucas, Erik e Robinho.
Apesar de jogar melhor, o Verdão não conseguia converter as chances que criava. Gabriel Jesus era o destaque alviverde na na segunda etapa, com passes inspirados e muita movimentação. Ainda assim, o Nacional era perigoso, principalmente em lances pelo alto e cruzamentos.
O tempo regulamentar terminou com um empate em 0 a 0 e a decisão do primeiro lugar da Copa Antel foi para os pênaltis. Zé Roberto e Rafael Marques converteram suas cobranças. Mejía defendeu o chute de Dudu e Allione mandou para fora.
Mas Fernando Prass defendeu duas cobranças, bateu o quinto pênalti e levou para as alternadas. González converteu a sexta cobrança, o goleiro do Nacional defendeu o chute de Gabriel Jesus e o Palmeiras ficou com o vice-campeonato da Copa Antel.