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Atlético/PR 3 x 3 Palmeiras – 18/11/2015

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CURITIBA, PR – 18.11.2015: ATLÉTICO PARANAENSE X PALMEIRAS – O jogador Robinho, da SE Palmeiras, disputa bola com o jogador Fernando Barrientos, do C Atlético Paranaense, durante partida válida pela trigésima quinta rodada do Campeonato Brasileiro, Série A, na Arena da Baixada. (Foto: Cesar Greco / Fotoarena)

Num jogo bastante atípico o ponto conquistado é aceitável. Saímos perdendo, viramos, tomamos outra virada e empatamos. Além disso tivemos 2 expulsos numa arbitragem bastante confusa.

Pelo menos o que se viu em campo foi bastante garra. Se tivéssemos jogado assim outras partidas sem dúvidas estaríamos tranquilos no G4. Bola pra frente.

Jogo válido pela 35ª rodada do Brasileirão 2015.

FICHA TÉCNICA:
ATLÉTICO-PR 3 X 3 PALMEIRAS

LOCAL: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
DATA E HORÁRIO: 18 de novembro de 2015, quarta-feira, às 21h
ÁRBITRO: Dewson Fernando Freitas da Silva (FIFA-PA)
ASSISTENTES: Marcio Gleidson Correia Dias e Helcio Araujo Neves (ambos do PA)
RENDA/PÚBLICO: R$ 324.125,00 / 13.650 pagantes
CARTÕES AMARELOS: Cleberson, Hernández (Atlético-PR); Jackson, Amaral, Dudu, Alecsandro (Palmeiras)
CARTÕES VERMELHOS: Jackson e Robinho (Palmeiras)
GOLS: Marcos Guilherme, 1’/1ºT (1-0); Robinho, 8’/2ºT (1-1); Jackson, 28’/2ºT (1-2); Ewandro, 38’/2ºT (2-2); Ewandro, 41’/2ºT (3-2); Alecsandro, 49’/2ºT (3-3)

ATLÉTICO-PR: Weverton; Eduardo, Cleberson (Ewandro – 37’/2ºT), Kadu (Ricardo Silva – 24’/2ºT) e Roberto (Hernández – 21’/1ºT); Otávio, Barrientos, Sidcley e Marcos Guillherme; Nikão e Walter. Técnico: Cristóvão Borges.

PALMEIRAS: Fernando Prass; Lucas, Jackson, Vitor Hugo e Zé Roberto; Amaral (Arouca – 15’/2ºT) e Matheus Sales; Dudu, Robinho e Rafael Marques (Gabriel Jesus – intervalo); Cristaldo (Alecsandro – 24’/2ºT). Técnico: Marcelo Oliveira.

Com ampla vantagem histórica, Palmeiras visita Atlético-PR nesta quarta-feira

Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
18/11/2015 – 10:53h

Faltando apenas quatro rodadas para o término da edição de 2015 do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras, que ainda busca uma vaga entre os quatro melhores da competição, visita o Atlético-PR nesta quarta-feira (18), em Curitiba, e quer fazer valer o retrospecto favorável que mantém diante do time rubro-negro.

Ao todo, as duas equipes já se encontraram 47 vezes, sendo 23 vitórias palmeirenses, 15 empates e apenas nove reveses. A maior sequência positiva da história aconteceu entre 1938 e 1970, quando o Palmeiras alcançou cinco triunfos consecutivos.

Considerando apenas jogos do Brasileirão, como no caso da partida desta quarta-feira (18), na Arena da Baixada, o histórico segue amplamente a favor do Verdão. Foram 33 encontros, com 14 jogos vencidos pelo Alviverde, 11 igualdades no marcador e oito derrotas.

O bom retrospecto existe desde o começo da história entre os clubes. Nos 16 primeiros duelos do Palmeiras com o Atlético-PR, o Verdão venceu 11 vezes e empatou cinco jogos – a sequência marcou a maior série invicta da história.

Jogando como visitante, o Palmeiras venceu nove das 26 partidas, empatou 10 vezes e perdeu sete embates. Como mandante, os números são ainda mais impressionantes: em 21 duelos, foram 14 triunfos, cinco empates e apenas duas derrotas.

Na última partida disputada com mando do Atlético-PR, em Curitiba, o placar ficou em 1 a 1 – o duelo foi válido pela última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro 2014. Naquela oportunidade, o então técnico Dorival Júnior fez sua estreia no comando palestrino. O tento foi anotado por Henrique.

Pós-Jogo

Fonte: Verdazzo

Num jogo esquisito, muito prejudicado pelo mau estado do gramado e pela péssima arbitragem, o Palmeiras empatou com o Atlético em Curitiba e praticamente sepultou as chances de classificação à Libertadores via Brasileirão. Por outro lado, mostrou poder de reação; virou e dominou o jogo, tomou nova virada em dois vacilos (somados a um erro grosseiro do juiz), mas com muita raça buscou o empate no final, mostrando a todos que ainda tem bola no pé e sangue nas veias.

PRIMEIRO TEMPO

O time entrou claramente com a cabeça em Santos; para usar uma frase consagrada do futebol: com o famoso freio de mão puxado. Logo com um minuto de jogo, Jackson marcou de forma desatenta, Lucas foi lento para cercar; Sidcley escapou e cruzou na área; Zé Roberto foi traído por sua inexperiência e o veterano Marcos Guilherme se deslocou para tocar no contrapé de Fernando Prass, abrindo o placar.

Enquanto o Palmeiras andava em campo, o trote do Atlético era suficiente para dominar completamente a partida. Aos 18, mais uma vez Sidcley cruzou da esquerda para Marcos Guilherme, e de novo Zé Roberto falhou na marcação, mas desta vez o atacante do Atlético errou a finalização, cabeceando com a orelha.

E o camisa 10 do Atlético estava inspirado: aos 24, recebeu de Walter e fez a volta, cercado por Matheus Sales; mesmo assim bateu de chapa, buscando o canto esquerdo de Fernando Prass, mas a bola desviou em nosso volante e foi a escanteio.

Aos 39, Rafael Marques finalizou pela primeira vez pelo Palmeiras, chutando de longe, fraco, fácil para Weverson – isso foi três minutos depois dele receber um cruzamento livre no segundo pau; era só amortecer no peito e estufar as redes, mas ao bater o tórax na bola ele se esqueceu “apenas” de soltar o ar e a bola foi com tudo pela linha de fundo. Bizarro.

Para fechar a bizarrice que foi o primeiro tempo, aos 43 Dudu recebeu um presente de Walter, que errou na saída de bola; ele tocou para Cristaldo que só tinha Gasparzinho na marcação – e foi ele quem o desequilibrou; o juiz, claro, mandou seguir. Se fosse o Cristaldo do videogame, teria guardado. Que primeiro tempo lastimável!

SEGUNDO TEMPO

Marcelo Oliveira fez a primeira alteração de forma corretíssima: Gabriel Jesus no Rafael Marques. E o time voltou muito melhor, Gabriel botou fogo no jogo e conseguiu contagiar o time, e ao mesmo tempo intimidar o time do Atlético, que não estava lá com essa pegada toda. Aos oito minutos, o time foi recompensado: Gabriel Jesus foi lançado, dominou com a ajuda do braço – a se discutir se de forma legal ou não – invadiu a área mas foi desarmado parcialmente; Robinho chegou na corrida e bateu de esquerda, colocado, no canto de Weverson, empatando o jogo.

O Verdão estava muito melhor e teve mais duas chances: a primeira aos 10, com Matheus Sales, que pegou rebote de um chute de fora de Robinho e bateu por cima do gol, com muito perigo. E aos 14, após escanteio da esquerda, Dudu pegou uma sobra livre na pequena área, mas em vez de dar um tapa por cima na bola pingando, tentou tocar por baixo do goleiro, que ainda desviou e a bola saiu lambendo a trave.

Aos 15, a tão aguardada volta de Arouca, no lugar de Amaral. O Verdão continuava com muito volume, e em mais uma jogada de Dudu, Cristaldo aproveitou a sobra, ficou de frente com Weverson mas bateu mal, por cima, desperdiçando chance claríssima. O Palmeiras mostrava absoluta superioridade e esmagava o Atlético.

O time da casa só reagiu aos 27, quando Daniel Hernandez recebeu passe de lateral na direita, foi trazendo para o meio e bateu forte, cruzado, e a bola saiu com perigo. O Verdão respondeu imediatamente com Dudu, que recebeu um passe no bico da área, ajeitou e bateu rápido – Weverson rebateu. A jogada seguiu e o Verdão conseguiu escanteio. Na batida, Zé Roberto colocou no segundo pau e Jackson testou firme, vencendo Weverson e virando o jogo.

O jogo parecia ganho. O Atlético já não esboçava reação, e Gabriel Jesus aos 34 iniciou um contra-ataque de forma magnífica; Alecsandro puxava a um marcador pela esquerda e Gabriel, solidário, tocou, quando devia ter sido egoísta. Alecsandro precisou de velocidade, mas como se fosse um clone do Walter, não alcançou a bola e o lance morreu.

O jogo parecia resolvido, já estava dando vontade de consultar a tabela pra ver as chances de pegar G4 (ou G5). Os próprios jogadores do Palmeiras tiraram o pé, voltando ao “modo primeiro tempo”. Cristóvão ia fazer uma substituição mas teve uma pane mental e não sabia o que fazer; foi quando o Tico ganhou do Teco no jokempô e entrou em campo o jovem Ewandro. E em sua primeira jogada, ele pegou a bola na direita, foi pra cima de Vitor Hugo, cortou para o meio, viu Jackson se plantar em sua frente, encobrindo a visão de Prass e bateu reto, na direção do canto direito. E torceu. A bola venceu nosso goleiro, que podia ter saltado um pouco antes, e o jogo estava novamente empatado.

Aos 40, Vitor Hugo conseguiu ser encoberto num chutão da defesa, a bola sobrou limpa para Ewandro; Prass saiu tarde, ficou no meio do caminho, e o garoto tocou por cima – errou por pouco o que seria um golaço, e a desmoralização completa de Vitor Hugo.

Só que um minuto depois, aconteceu o que parecia impossível: num lance normal, o péssimo Dewson Freitas marcou falta em nossa intermediária. Com o jogador do Atlético no chão e a bola longe, nossos jogadores cercaram o árbitro para reclamar. Hernandez bateu rápido, com a bola muito, muito fora de lugar; Ewandro estava completamente livre e saiu na cara de Prass, virando mais uma vez o jogo. Uma sequência de erros absurda da arbitragem, que enervou até jogadores normalmente calmos, como Lucas e Robinho.

O jogo ficou com clima de Libertadores, e antes de mais um escanteio, Jackson caiu na provocação de Ricardo Silva, que armou a cena, se jogou ao chão e conseguiu expulsar nosso zagueiro, que não desferiu nenhum golpe – apenas os gestos normais para lutar pelo espaço. Nossos jogadores enlouqueceram de vez, mas mesmo assim, com um a menos, conseguiram, aos 49, empatar o jogo em jogada de Dudu, que fez a jogada pela esquerda e cruzou; Lucas estava de centroavante e girou; Weverson deu rebote e Vitor Hugo tocou para o gol – Alecsandro estava no meio do caminho e desviou para as redes.

Na comemoração, nossos jogadores desabafaram e comemoraram de forma ostensiva, como que mandando um “chupa” pro juiz. Lucas sapateou na frente de Dewson de Freitas. Robinho falou um monte, e acabou expulso. Mas o desequilíbrio, neste caso, é compreensível. Esse árbitro não tem a menor condição de apitar jogo sério.

FIM DE JOGO

O resultado torna a situação de classificação à Libertadores via Brasileirão algo alcançável apenas na calculadora. Era de se esperar. A própria expectativa da torcida, antes do jogo, já estava virada para o jogo de Santos. A reação do time no segundo tempo foi positiva demais, uma surpresa agradável, bem como a forma como o time se impôs após as entradas de Gabriel Jesus e Arouca. Sempre é bom ponderar que o Atlético estava bem pouco interessado no jogo, mas o que importa é que o Palmeiras fez sua parte, ao menos no segundo tempo, e mostrou para a torcida que está vivo. Belo gancho para todos darmos as mãos no sábado e abraçarmos o time antes de os empurrarmos em direção à Vila Belmiro. A decisão está chegando. VAMOS PALMEIRAS!

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