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Palmeiras 3 x 2 Grêmio – 19/09/2015

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SÃO PAULO, SP – 19.09.2015: PALMERAS X GRÊMIO – O jogador Rafael Marques, da SE Palmeiras, comemora seu gol contra a equipe do Grêmio FPA, durante partida válida pela vigésima sétima rodada do Campeonato Brasileiro, Série A, no Estádio do Pacaembu. (Foto: Cesar Greco / Fotoarena)

Vitória importantíssima para nos manter na briga pelo G4. Se tudo der certo acabaremos a rodada como 4º colocado.

É a terceira vitória consecutiva. Isso nos dá bastante moral para a primeira decisão que teremos no meio de semana pela Copa do Brasil.

Jogo válido pela 27ª rodada do Brasileirão 2015.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 3X2 GRÊMIO

LOCAL: Estádio Pacaembu, São Paulo
DATA-HORÁRIO: 19/09/2015 – 18h30
ÁRBITRO: Wilton Pereira Sampaio (GO)
AUXILIARES: Carlos Berkenbrock (SC) e Bruno Raphael Pires (GO)
PÚBLICO/RENDA: 21.257 / R$ 971.475,00
CARTÕES AMARELOS: Arouca, Thiago Santos (PAL); Bressan, Lucas Ramon, Marcelo Oliveira, Moisés (GRE)

GOLS: Vitor Hugo, 6’/1ºT (1-0); Luan, 20’/1ºT (1-1); Barrios, 31’/1ºT (2-1); Rafael Marques, 13’/2ºT (3-1); Luan, 40’/2ºT (3-2)

PALMEIRAS: Prass; Lucas, Jackson, Vitor Hugo e Zé Roberto (Egídio, intervalo); Tiago Santos, Arouca (Amaral, 33’/2ºT), Rafael Marques, Robinho (Allione, 37’/2ºT) e Gabriel Jesus; Lucas Barrios. TÉCNICO: Marcelo Oliveira.

GRÊMIO: Tiago; Lucas Ramos (Bobô, 34’/2ºT), Bressan, Erazo e Marcelo Oliveira; Walace, Moisés, Pedro Rocha (Yuri Mamute, 11’/2ºT), Douglas e Fernandinho (Everton, 11’/2ºT); Luan.TÉCNICO: Roger Machado.

Em 12 jogos, Palmeiras nunca perdeu para o Grêmio no Pacaembu

Luan de Sousa
Departamento de Comunicação
18/09/2015 – 18:48h

O Palmeiras nunca foi derrotado pelo Grêmio, adversário deste sábado (19), jogando no estádio do Pacaembu. Em 12 partidas ao longo da história, foram nove vitórias e três empates. Coincidentemente, o último jogo do clube no local, antes de inaugurar o Allianz Parque, foi contra os gaúchos, e o Verdão venceu por 2 a 1.

Os gols do embate, válido pelo segundo turno do Campeonato Brasileiro do ano passado, foram anotados pelo argentino Mouche e pelo lateral-direito João Pedro. O triunfo foi construído de virada. A equipe foi a campo com Fernando Prass; João Pedro, Lúcio, Tobio e Juninho (Mouche); Washington, Victor Luis, Wesley e Valdivia (Bernardo); Cristaldo (Leandro) e Henrique. O técnico era Dorival Júnior.

No cômputo geral, o Palmeiras leva ampla vantagem sobre o rival. Em 84 confrontos, foram 34 triunfos, 32 empates e 18 reveses. Pelo Brasileirão, foram 62 duelos, com 27 resultados positivos, 21 igualdades e 14 derrotas. O primeiro encontro das equipes no Pacaembu pelo torneio nacional ocorreu em 1961, na disputa da Taça Brasil, e o Verdão, com gol de Zeola, empatou em 1 a 1 com o tricolor gaúcho.

As maiores sequências invictas foram do Verdão. A primeira foi entre 13 de dezembro de 1967 e 9 de setembro de 1973, com sete vitórias e três empates. A segunda foi entre 1º de abril de 1994 e 18 de abril de 1995, com três triunfos e sete igualdades. A maior sequência de vitórias também é do clube: foram quatro vitórias seguidas em duas oportunidades, entre 22 de novembro de 1969 e 28 de novembro de 1971 e entre 2 de agosto de 1995 e 29 de maio de 1996.

A maior goleada, válida pelo Brasileiro, ocorreu em 1999. O Alviverde aplicou uma goleada de 6 a 0, com gols de Alex (duas vezes), Evair, Júnior, Zé Maria e Edmílson.

Brasileirão 2015

No primeiro turno do Brasileirão deste ano, a partida, disputada em Porto Alegre-RS no dia 20 de junho, terminou 1 a 0 para os gaúchos. Na ocasião, o técnico Marcelo Oliveira estreou no comando do clube e levou a campo Prass; Lucas, Victor Ramos, Vitor Hugo e Egídio; Gabriel (Amaral), Arouca (Cleiton Xavier), Rafael Marques, Robinho (Zé Roberto) e Dudu; Alecsandro.

Pós-Jogo

Fonte: Verdazzo

O Grêmio continua sendo um dos nossos maiores fregueses. Sob um calor intenso, o Verdão venceu mais uma vez o tricolor gaúcho; o placar de 3 a 2 não reflete a superioridade do time em campo, em grande jornada coletiva, sobretudo do setor de meio/ataque. O G4 tem um novo inquilino, pelo menos até o fim da rodada – e quem sabe por pelo menos mais uma semana.

PRIMEIRO TEMPO

O Palmeiras começou o jogo em alta velocidade, explorando bastante as investidas de Gabriel Jesus pela esquerda e de Lucas pela direita. A presença de Lucas Barrios enfiado, desde o início, prendeu os zagueiros, dando o espaço que nossos apoiadores precisavam. E o Verdão era letal com a bola nos pés.

Assim, o gol saiu rápido: aos seis minutos, Robinho bateu falta da esquerda, Victor Hugo subiu e resvalou na bola, contando com a valiosa ajuda do goleiro reserva Tiago, que viu a bola entrar de mansinho em sua meta.

Dominando completamente o meio-campo, sobretudo pelo ótimo posicionamento dos volantes, o Verdão mandava no jogo. Aos onze, em rara jogada pelo miolo, Rafael Marques enfiou para Barrios, que saiu na cara de Tiago e tocou por baixo – a bola desviou de leve no goleiro gremista e saiu em escanteio. Na cobrança, Jackson conseguiu o cabeceio mas a bola saiu.

O Grêmio deu seu primeiro chute a gol aos 13, com Douglas, de fora. A bola saiu perto da trave esquerda de Prass, que estava na jogada. Mas era, até então, um lance isolado. O Palmeiras usava bastante velocidade na transição para o ataque e, com boa qualidade nos passes, conseguia criar perigo a todo instante. Só que aos 20, num erro de Jackson na saída de bola que Rafael Marques não colaborou para consertar, aconteceu o empate: Douglas se antecipou ao passe e tocou para Luan, livre, e o ótimo atacante do Grêmio só teve o trabalho de tocar na saída de Fernando Prass. Jackson, que é cheio de querer dar lançamentos, na hora que tinha que dar chutão resolveu meter passe – na fogueira.

O gol deu uma mexida psicológica importante no jogo. O Palmeiras sofreu o famoso apagão, e o Grêmio poderia ter virado o jogo. Aos 24, por alguns centímetros Luan estava impedido ao cabecear para o gol, após cobrança de falta do lado esquerdo. Aos 30, Gabriel Jesus fez a jogada pela esquerda e cruzou na cabeça de Rafael Marques, que testou fraco, fácil para Tiago. Na saída de bola, Marcelo Oliveira conduziu sem ser importunado até a intermediária, rolou para Pedro Rocha que recuou para Luan, livre, de frente para a área; ele concluiu forte, tentando o canto direito de Prass, mas errou. Apenas assistimos ao lance, parecia a Alemanha contra o Brasil.

E quando o Grêmio parecia que conseguiria a virada, o Palmeiras foi lá e mexeu no placar – e numa jogada muito sólida: Gabriel Jesus fez a jogada individual pela esquerda e rolou para Robinho; de pé em pé, a bola foi a Rafael Marques e depois a Lucas, em velocidade; ele percebeu Barrios bem colocado no segundo pau e cruzou com enorme precisão para o paraguaio, que fez seu quarto gol em três dias.

Em vantagem no placar, o time recuperou a confiança e quase fez o terceiro sem querer: Robinho roubou a bola aos 37 e lançou para Gabriel Jesus, na esquerda; ele foi ao fundo, observou a chegada de Barrios e Rafael Marques e tentou cruzar, mas pegou mal na bola, que acabou encobrindo Tiago e beijou o travessão – seria um golaço. Dois minutos depois, Lucas apareceu de novo no apoio e cruzou rasteiro para Barrios, que tentou escorar com a perna direita e chegou atrasado. Se tentasse com a esquerda, teria feito. Foi o último lance importante de um ótimo primeiro tempo

SEGUNDO TEMPO

O calor fez com que o segundo tempo não tivesse tanta intensidade quanto o primeiro, e a partida foi muito mais tática. Marcelo Oliveira trocou Gabriel Jesus de lado, segurando um pouco Lucas. Isso foi possível colocando Egídio no Zé Roberto, até para prender um pouco o menino Pedro Rocha, que estava incomodando.

O Grêmio demorou para entender a mudança, e o Verdão dominou todo o início do segundo tempo. Com Barrios puxando a zaga e Rafael Marques fechando no segundo pau, as jogadas aéreas machucavam a defesa gaúcha. Aos onze, Roger reagiu, mandando Yuri Mamute e Everton a campo, para conter Egídio de um lado e forçar em cima de Lucas, cansado, do outro.

Não deu tempo para ver se a mexida funcionaria: aos doze, mais uma roubada de bola de Robinho, que meteu por cima para Gabriel Jesus, que acertou um lindo chute de sem-pulo – Tiago defendeu, mas o bandeira marcou impedimento. Um minuto depois, o terceiro gol: Robinho, mais uma vez, roubou no meio, tabelou com Barrios e levantou na área para Gabriel Jesus, que tentou matar no peito; a bola escapou mas sobrou para Rafael Marques, que chegou na corrida e bateu firme, fazendo o terceiro e matando o jogo.

O Palmeiras tratou de garantir o resultado mantendo a posse de bola no ataque, tentando o gol. Aos 18, linda jogada coletiva: a bola passou por Egídio, Arouca, Rafael Marques até chegar em Robinho, livre, dentro da área; ele tentou o canto alto de Tiago que fez uma ótima defesa.

O jogo seguia em ritmo lento; o Palmeiras mantinha o controle do jogo com tranquilidade, até Arouca levar seu terceiro amarelo por falta sobre Luan. Marcelo, como de costume, trocou o volante por Amaral. E era ali que morava o perigo.

Aos 35, o Grêmio achou um espaço que não tinha antes; Everton ficou no mano a mano com Vitor Hugo, obviamente ganhou na corrida e ficou de frente com Prass, que deu alguns passos à frente, diminuiu o ângulo e conseguiu a defesa. Aos 39, num lance tranquilo, Amaral apanhou da bola, que quicou à sua frente, bateu em seu ilíaco e pulou no braço, dentro da área. Ganhou o troféu “pênalti estúpido” do ano. Luan bateu e diminuiu, com cinco minutos (mais outros cinco de descontos) pela frente. O Grêmio tentou pressionar, mas nossa defesa conseguiu se segurar sem maiores sustos até o apito final.

FIM DE JOGO

Enquanto os gaúchos comemoravam a derrota na revolução Farroupilha, o Grêmio leva mais um motivo para celebração de volta a Porto Alegre. O time sentiu os desfalques – Tiago falhou no primeiro gol, e o domínio do Verdão no meio-campo se deve, e muito, às ausências de Maicon e Giuliano, além das lacunas que Geromel e Galhardo deixaram no lado direito da defesa. Mas isso não tira os méritos do Palmeiras, que jogou um futebol bastante sólido e mereceu a vitória até por um placar mais dilatado.

O time volta a virar a chave agora, quando volta a Porto Alegre para enfrentar o Inter, agora pela Copa do Brasil. Há muito tempo não chegamos a esse estádio com tanta confiança num bom resultado. O time vem de três boas vitórias, o setor ofensivo está produzindo bastante e marcar gols fora será fundamental para avançarmos mais um degrau na caminhada ao título. VAMOS PALMEIRAS!

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