Excelente presente de aniversário.
Num ótimo jogo abrimos 3 x 0 com um 1º tempo fulminante e depois só administramos a partida. Nem os 2 gols tomados chegaram a assustar.
Show a parte de Gabriel Jesus.
Vamos para as quartas aguardando o adversário que será definido por sorteio. Faltam 6 jogos para o título.
Jogo de volta válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil 2015.
FICHA TÉCNICA:
CRUZEIRO 2 X 3 PALMEIRAS
DATA/HORÁRIO: 26/8 – 22h
LOCAL: Mineirão, Belo Horizonte (MG)
ÁRBITRO: Anderson Daronco (RS)
ASSISTENTES: Marcelo Bertanha Barrison (RS) e Rafael da Silva Alves (RS)
RENDA/PÚBLICO: R$ 533.825,00 / 16.972 pagantes
CARTÕES AMARELOS: Amaral, Zé Roberto, João Pedro, Robinho (Palmeiras)
CARTÃO VERMELHO: Bruno Rodrigo, 24’/1ºT
GOLS: Barrios, 8’/1ºT (0-1); Gabriel Jesus, 27’/1ºT (0-2); Gabriel Jesus, 32’/1ºT (0-3); Vinícius Araújo, 38’/1ºT (1-3); Alisson, 30’/2ºT (2-3)
CRUZEIRO: Fábio; Ceará (Manoel – intervalo), Paulo André, Bruno Rodrigo e Mena; Charles, Henrique, Fabrício e Alisson; Leandro Damião (Allano – 24’/2ºT) e Vinícius Araújo (De Arrascaeta – intervalo). Técnico: Vanderlei Luxemburgo
PALMEIRAS: Fernando Prass; João Pedro, Jackson, Vitor Hugo e Egídio; Amaral (Andrei Girotto) e Robinho; Zé Roberto (Mouche – 34’/2ºT), Gabriel Jesus, Dudu e Lucas Barrios (Leandro Pereira – 20’/2ºT). Técnico: Marcelo Oliveira.
Em 200 jogos contra times mineiros, retrospecto alviverde é favorável
Luan de Sousa
Departamento de Comunicação
25/08/2015 – 17:54h
O confronto desta quarta-feira (26), com o Cruzeiro, será o 201º do Verdão contra equipes mineiras na história. Até então, foram 94 vitórias, 39 empates, 67 derrotas, 331 gols pró e 250 tentos sofridos.
O clube celeste é, inclusive, o rival mais assíduo no caminho do Palmeiras. Em 83 encontros, foram 30 triunfos alviverdes, 22 igualdades e 31 reveses. Na sequência, os adversários mais enfrentados foram Atlético-MG (73) e América-MG (19).
No estado de Minas Gerais, o retrospecto é bom, sobretudo pelo fato de jogar em território inimigo. Em 113 partidas, foram 45 resultados positivos, 23 empates e 45 derrotas.
No Estádio Mineirão, palco do embate desta quarta, válido pela volta das oitavas de final da Copa do Brasil, o Verdão soma 58 jogos, com 17 vitórias, 13 empates e 28 derrotas.
Por falar em Copa do Brasil, é a terceira vez que o Palmeiras pega o Cruzeiro no torneio. Por coincidência, as duas primeiras foram em finais. Em 1996, deu Raposa. Dois anos depois, porém, o Alviverde, com um gol espírita de Oséas nos acréscimos da finalíssima, conquistou seu primeiro troféu no certame.
Ainda sobre o duelo desta quarta, ambos os times têm histórico em Libertadores. Foram quatro confrontos, em 1994 e 2001. Na primeira vez, em jogos válidos pela primeira fase, uma vitória para cada lado. Em 2001, pelas quartas de final, dois empates eletrizantes (3 a 3 no Palestra e 2 a 2 no Mineirão) e classificação palestrina nos pênaltis graças a São Marcos, que aparou nada menos que três cobranças. Relembre os milagres do camisa 12, até hoje o goleiro que mais pegou pênaltis (11, em disputas e no decorrer de partidas), o que mais participou de disputas da marca da cal (9) e o que mais ganhou (7) na história da competição continental.
A maior sequência invicta da história do embate pertence também ao Verdão. Em três oportunidades, o clube permaneceu sete jogos sem perder. As séries ocorreram entre 1969 e 1974, entre 1975 e 1988 e, por fim, entre 2000 e 2002. Além disso, a maior série de triunfos também é alviverde: entre junho de 2008 e setembro de 2009, foram quatro vitórias.
Pós-Jogo
Fonte: Verdazzo
Com show de Gabriel Jesus, o Verdão precisou de pouco mais de 30 minutos para atropelar o Cruzeiro, abrir 3 a 0 no placar (5 a 1 no agregado) e depois apenas administrou o resultado; levou dois gols, podia ter feito outros tantos, e no final deu à torcida um belíssimo presente, ao trazer de volta na bagagem a classificação para as quartas-de-finais da Copa do Brasil. O Verdão se juntou a SPFC, Santos, Vasco, Figueirense e Fluminense, e aguarda pela definição dos últimos dois classificados que farão parte do sorteio que definirá a chave final da competição, até as finais.
PRIMEIRO TEMPO
Marcelo Oliveira promoveu João Pedro e Gabriel Jesus ao time titular, e fixou Robinho como segundo volante. Luxemburgo inventou de armar um 4-4-2 com um ponta falso – Alisson pela esquerda não era nem meia, nem ponta, e assim não conseguiu prender João Pedro, que descia à vontade. O meio campo foi totalmente dominado pelo Palmeiras, e Robinho nem precisava se preocupar tanto com a marcação, já que o Cruzeiro tinha um buraco enorme no setor.
Assim, o Verdão foi chegando perto da área azul de forma natural e aos oito chegou ao gol: Dudu conduziu a bola e percebeu Gabriel Jesus entrando em velocidade, o camisa 33 ameaçou girar para o gol e tirou Paulo André da jogada com um passe de costas, com a sola do pé, para Barrios, que chegava de frente para o lance e só teve o trabalho de rolar para o canto direito de Fábio. O Cruzeiro precisava então de dois gols para levar a decisão para os pênaltis e ameaçava chegar perto de nossa área, mas de forma desordenada, facilitando o trabalho de Amaral, Jackson e Vitor Hugo. A primeira boa chance do time da casa veio aos 18, em cobrança de falta de Fabrício, que mandou a sapata de fora e obrigou Prass a rebater do jeito que deu.
O time estava tão tranquilo em campo, sentindo o adversário sem forças e pressionado por uma ridícula plateia de 16 mil pessoas, que teve momentos de desatenção com a classificação ainda em aberto. Aos 19, Fabrício deu o chutão lá de trás e Jackson demorou para correr, dando chance para que Leandro Damião saísse frente a frente com Fernando Prass, que fechou o ângulo e impediu o empate.
Mas o Verdão era plenamente superior, e chegava na frente de Fábio com bastante facilidade. Aos 20, João Pedro invadiu a área e rolou para Barrios, que podia ter feito seu segundo, mas bateu fraco, dando chance ao goleiro do Cruzeiro. Aos 24, Gabriel Jesus aproveitou chutão de Jackson, ganhou de Ceará no bate-rebate e ia entrando na área quando foi tocado por Bruno Rodrigo: falta e cartão vermelho direto. Egídio bateu, a bola passou pela barreira e beijou o travessão.
Mas o nocaute veio logo na sequência, com dois gols em seguida de Gabriel Jesus: no primeiro, aos 27, ele tabelou com Egídio e correu pelo meio; com muita disposição física ele invadiu a área e se projetou no ar para escorar o cruzamento, com muita técnica, fazendo o segundo.
E ele estava em chamas. Cinco minutos depois, Gabriel Jesus recebeu lançamento longo de Dudu, ganhou a disputa com Paulo André na explosão física, invadiu a área com pouco ângulo mas, com muita técnica, humilhou Fábio com sua ginga, trouxe para o pé esquerdo e fechou a tampa do caixão cruzeirense. Um golaço para calar a todos que duvidavam de seu talento.
O primeiro tempo seguiu em ritmo de “virou passeio”, e o Verdão poderia ter feito pelo menos mais dois gols, mas parou em Fábio. E numa jogada isolada, o Cruzeiro conseguiu seu gol: Leandro Damião aproveitou um espaço que não deveria ter e tocou para Vinicius Araujo, que ganhou a disputa com João Pedro, bateu seco para o gol mas Prass defendeu, o próprio Vinicius Araújo pegou o rebote e marcou o primeiro do time da casa, aos 37. O Verdão então recolheu as armas e esperou o tempo passar, não sem antes levar um susto no último minuto, numa falta cobrada na área que passou por todo mundo e quase entra direto.
SEGUNDO TEMPO
Com Andrei Girotto no lugar de Amaral, amarelado, o Verdão só se preocupou em gastar o tempo, já pensando na partida de domingo contra o Joinville, pelo Brasileirão. O ritmo diminuiu drasticamente, e Zé Roberto e Robinho se limitavam apenas a dar suporte a Andrei Girotto. Barrios, Gabriel e Dudu ficaram sem ligação e foram 45 minutos bem modorrentos.
Depois que Barrios perdeu mais um gol e pareceu não estar recuperado de um mal-estar que sentiu no primeiro tempo, Marcelo Oliveira o trocou por Leandro Pereira, que entrou na famosa roubada: quando o time já não está mais a fim de jogo. E o jogo parecia caminhar mesmo para o placar final de 3 a 1 quando João Pedro errou um bote na área e atropelou De Arrascaeta. Anderson Daronco marcou, Alisson bateu e diminuiu.
Assim que levou o gol, o Verdão até ameaçou colocar o cruzeiro em seu lugar, criando uma boa chance com Leandro Pereira, depois de passe de Dudu: a seu estilo, ele dominou, girou e bateu no canto, mas Fábio fez boa defesa.
A boa notícia do segundo tempo foi a volta de Mouche, que entrou no lugar de Zé Roberto. Ele conseguiu participar de uma boa jogada aos 39, quando recebeu passe de Dudu (mais uma vez), enxergou Leandro Pereira se projetando na pequena área e cruzou na medida, mas o camisa 17 pegou mal na bola, que saiu por cima. O Cruzeiro quase empatou no final com Charles, o que seria um pecado pela diferença entre as equipes. No fim, os 3 a 2 ficaram baratíssimos para o Cruzeiro, que de agora em diante só tem que se preocupar com a fuga do rebaIxamento.
FIM DE JOGO
Ser eliminado pelo Cruzeiro na noite do aniversário seria cruel demais para o Palmeiras, que vem fazendo as coisas certas desde o início deste ano e não mereceria ficar relegado a apenas lutar por uma vaga na Libertadores. Mesmo que um título não venha, nossa torcida merece mais do que passar quatro meses apenas pensando no ano que vem. O presente de aniversário do palmeirense foi poder se manter sonhando com uma taça ao fim desta temporada, para aí sim, almejar voos realmente altos em 2016, com um morador novo para o Memorial que ainda não foi feito no Allianz Parque. E se deixarem, ainda podem ter dois. PARABÉNS PALMEIRAS!