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Palmeiras 0 x 0 ASA – 27/05/2015

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SÃO PAULO, SP – 27.05.2015 – PALMEIRAS X ASA: O jogador Alan Patrick, da SE Palmeiras, disputa bola com o jogador Max, do ASA de Arapiraca, durante partida válida pela terceira fase da Copa do Brasil na Arena Allianz Parque. (Foto: Cesar Greco / Fotoarena)

Esse adversário sempre trás más lembranças. E a mídia também não deixa barato.

Num jogo muito ruim não conseguimos furar a forte retranca do ASA. Aquele futebol de razoável pra bom do Paulistão desapareceu. É preciso providências para não comprometer os dois campeonatos em disputa.

Faltam 9 jogos para o título, começando pelo próximo que já é uma decisão.

Jogo de ida válido pela 3ª fase da Copa do Brasil 2015.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 0 X 0 ASA-AL

LOCAL: Allianz Parque, São Paulo (SP)
DATA/HORÁRIO: 27 de maio de 2015, às 22h
ÁRBITRO: Rodolpho Toski Marques (PR)
ASSISTENTES: Luciano Roggenbaun e Diego Grubba (ambos do PR)
PÚBLICO/RENDA: 17.212 pagantes / R$ 931.492,50
CARTÕES AMARELOS: Jackson, Kelvin, Leandro Pereira e Vitor Hugo (PAL); Fábio Alves e Chiquinho (ASA)

PALMEIRAS: Fernando Prass; Lucas, Jackson, Vitor Hugo e Egídio; Gabriel e Arouca (Cleiton Xavier, aos 27’/2ºT); Kelvin, Valdivia e Alan Patrick (Zé Roberto, aos 11’/2ºT); Cristaldo (Leandro Pereira, aos 20’/2ºT). Técnico: Oswaldo de Oliveira.

ASA-AL: Pedro Henrique; Gabriel, André Nunes, Lucas Bahia e Fábio Alves (Chiquinho, no intervalo); Jorginho (Cal, aos 29’/2ºT), Max Carrasco, Marcos Antônio, Uéderson (Everton, aos 21’/2ºT) e Valdanes; Alex Henrique. TÉCNICO: Vica.

Pós-Jogo

Fonte: Verdazzo

Em mais um jogo muito ruim, o Verdão decepcionou os mais de 17 mil torcedores que foram ao Allianz Parque e ficou no empate sem gols diante do ASA, pela partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil. O resultado obriga o time a pelo menos empatar com gols na volta, no Coaracy Fonseca, em partida que será realizada apenas no dia 23 de julho, após a Copa América.

Parece que a “conversa séria” que os jogadores tiveram com o diretor de futebol Alexandre Mattos não adiantou muito. O time mostrou os mesmos defeitos da partida contra o Goiás: time espalhado, sem ligação e sem objetividade, mesmo com um enorme domínio de posse de bola. Assim, o time chega a quatro jogos e meio muito ruins nas cinco partidas desde a final do Paulista – o único suspiro de bom futebol desde então foi no segundo tempo do jogo contra o Sampaio Corrêa. Oswaldo de Oliveira não consegue fazer seu caro elenco funcionar e recebe, com razão, cobranças muito fortes.

Primeiro tempo

O Palmeiras tentou marcar a saída de bola do ASA, mas o time alagoano mesmo assim não tinha dificuldade em rodar a bola e sair para o jogo. Nos primeiros minutos a bola ficou mais no pé dos visitantes do que no nosso. Com o passar dos minutos, o Palmeiras foi tomando conta das ações e assumiu o controle completo do jogo.

Cristaldo deu seu primeiro chute a gol com doze minutos – uma finalização fraquinha após cruzamento de Egídio da linha de fundo. Pouco depois, Alan Patrick cabeceou para o gol após jogada de Lucas, mas a bola foi fácil nas mãos de Pedro Henrique. Parecia que ia engrenar, mas ficou nisso: até o fim do primeiro tempo, o Palmeiras não conseguiu mais finalizar em direção ao gol e tinha muitas dificuldades em furar o bloqueio apenas correto do ASA.

Valdivia até que mostrava iniciativa, mas tecnicamente não rendia mais que o Daniel Carvalho. Alan Patrick parecia um clone do Wesley. Cristaldo continua pesado e isolado. O único atacante que mostrava alguma possibilidade de criar algo era Kelvin. Arouca tentava readquirir ritmo de jogo ao passo que Gabriel fazia um jogo muito ruim tanto na contenção quanto na saída de bola – errou passes como nunca. Assim, os times foram para o vestiário sob intensa vaia.

Segundo tempo

Nada, absolutamente nada fazia crer que o segundo tempo seria diferente logo nas primeiras movimentações. O time persistia nos mesmos erros e o ASA só esperava o tempo passar enquanto torcia para o Verdão não achar uma brecha. A perspectiva mudou quando Oswaldo tirou Alan Patrick de campo, e mandou Zé Roberto em seu lugar, aos 12. Mas era pouco, o time ainda precisava de alterações mais profundas.

Aos 21, Leandro Pereira entrou no lugar de Cristaldo, sob uma vaia de 7.5 graus na escala Wesley. Um minuto depois, boa tabela entre Egídio e Zé Roberto, o lateral foi ao fundo e cruzou para Kelvin concluir para fora. Aos 27, a tentativa derradeira de Oswaldo: Cleiton Xavier entrou no lugar de Arouca, e o time foi para o 4-1-4-1, com Zé Roberto um pouco mais retraído.

Mas o jogo não mudava, já que o Palmeiras mantinha seus jogadores espalhados em campo. As trocas de passe não saíam, e ninguém testava o goleiro deles com chutes de fora. Só depois dos 40 minutos é que, talvez pelo cansaço da linha defensiva do ASA, o Palmeiras criou três chances boas: na primeira, Valdivia deixou Leandro Pereira na cara do gol, mas ele concluiu em cima de Pedro Henrique; na segunda, cruzamento da esquerda e Zé Roberto cabeceou mal, no meio do gol, quando tinha todo o canto esquerdo à disposição; e por fim Leandro Pereira serviu Kelvin, que vinha em velocidade e teve a chance de furar a rede, mas bateu fraquinho, facilitando para o goleiro do ASA. Três chances de ouro desperdiçadas que quase invocaram o velho “quem não faz, toma“: no lance seguinte, Marcos Antônio bateu de fora e obrigou Fernando Prass a fazer uma defesa difícil; e um minuto depois Gabriel acionou mais uma vez nosso goleiro, que estava atento e desviou para a lateral. E assim terminou o fraco jogo no Allianz Parque, o que causou justa revolta nos presentes, que hostilizaram nosso treinador de forma ostensiva após o apito final.

Fim de jogo

De forma prática, o resultado não é um desastre: nos manteve com plenas chances de classificação e não permitiu que o time perdesse o foco antes do Derby. Uma vitória por cinco gols, como foi contra o Sampaio, induziria o time a um relaxamento desnecessário. Um resultado ruim traz uma tensão que não é exatamente algo indesejável. Mas bem que podia ter saído pelo menos um golzinho na sequência final, falta aos nossos jogadores o apetite de furar a rede.

O esquema não está funcionando; seja porque os jogadores não assimilam, porque estão simplesmente em má fase técnica, ou porque não têm características para render nas funções que lhes são atribuídas. Oswaldo precisa resolver isso o mais rápido possível, o cenário está todo montado para sua fritura e em caso de mais um mau resultado no Derby, pela primeira vez seu cargo estará seriamente ameaçado.

Mas ainda temos algo em que nos apegar: os Derbies costumam virar situações. Neste momento, apesar do turbilhão fora de campo, o SCCP vem de uma boa sequência de resultados, enquanto que nós só vencemos uma das últimas sete partidas. Nada como um joguinho em Itaquera para tirar a zica. VAMOS PALMEIRAS!

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