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Joinville 0 x 0 Palmeiras – 17/05/2015

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(Foto: sportv.globo.com)

Depois de estrear no campeonato com um decepcionante empate, o Palmeiras tinha a oportunidade de arrancar uma vitória contra a fraca equipe do Joinville.

O jogo foi sem torcida, já que o mandante foi penalizado, e talvez tenha afetado os atletas. O fato é que foi uma partida muito ruim do Verdão. A má atuação custou preciosos pontos. Somados aos 2 da primeira rodada já são 4 pontos jogados fora que talvez farão falta no final do campeonato.

Jogo válido pela 2ª rodada o Brasileirão 2015.

FICHA TÉCNICA
JOINVILLE 0 X 0 PALMEIRAS

LOCAL: Arena Joinville, em Joinville (SC)
DATA E HORÁRIO: 17 de maio de 2015, domingo, às 18h30
ÁRBITRO: Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO)
ASSISTENTES: Kleber Lucio Gil (Fifa-SC) e Bruno Boschilia (Fifa-PR)
RENDA/PÚBLICO: Portões fechados
CARTÕES AMARELOS: Bruno Aguiar, Mario Sérgio, Kempes (Joinville); Leandro Pereira (Palmeiras)
GOLS:

JOINVILLE: Oliveira, Mario Sérgio (Suelinton – 42’/2ºT), Bruno Aguiar, Guti e Rogério; Anselmo, Augusto César (William Popp – 23’/2ºT), Marcelo Costa e Marcelinho Paraíba; William Henrique (Wellington Saci – 34’/2ºT) e Kempes. Técnico: Hemerson Maria

PALMEIRAS: Fernando Prass; Lucas (Ayrton – 34’/2ºT), Victor Ramos, Vitor Hugo e Egídio (Valdivia – intervalo); Gabriel, Robinho, Dudu, Zé Roberto e Rafael Marques (Kelvin – 29’/2ºT); Leandro Pereira. Técnico: Oswaldo de Oliveira

Palmeiras nunca perdeu para o Joinville em jogos do Brasileiro; veja histórico

Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
16/05/2015 – 13:00h

Adversário do Palmeiras na segunda rodada do Campeonato Brasileiro 2015, o Joinville já cruzou o caminho palestrino em outras seis oportunidades. O Verdão venceu quatro das partidas, empatou um jogo e foi derrotado apenas uma vez – foram nove gols marcados e três sofridos.

Os triunfos palmeirenses aconteceram em partidas oficiais, sempre válidas pelo Campeonato Brasileiro, assim como o único empate entre os dois clubes. Já a derrota alviverde aconteceu em um jogo amistoso, justamente no primeiro encontro da história, em 1983.

A última vez que o Palmeiras visitou o Joinville em Santa Catarina foi no Campeonato Brasileiro Série B 2013, quando o time paulista, então comandado pelo técnico Gilson Kleina, superou o rival por 1 a 0. O gol foi marcado pelo paraguaio Mendieta.

Naquela oportunidade, o Verdão foi a campo com Fernando Prass; Luís Felipe, Vilson, Henrique e Juninho; Márcio Araújo, Charles, Wesley e Mendieta (Felipe Menezes); Ananias (Marcelo Oliveira) e Leandro (Caio).

Retrospecto contra catarinenses

Se o histórico contra o Joinville é curto, o mesmo não pode se dizer de jogos contra equipes catarinenses no geral. Ao todo, o Verdão já enfrentou equipes do estado 58 vezes. Foram 35 vitórias palestrinas, 12 empates e 11 derrotas.

O adversário mais frequente é o Figueirense, com 22 jogos, seguido por Avaí (12) e Criciúma (12). Joinville (6), Chapecoense (4), Atlético Operário (1) e Paulista (1) completam a lista.

Pós-Jogo

Fonte: Verdazzo

Luz amarela acesa. Num jogo horroroso, o Palmeiras ficou no empate sem gols contra o Joinville, em partida marcada pela ausência de público no estádio. Os times não mostraram nenhuma criatividade e os goleiros mal sujaram seus uniformes. O Verdão tem seu segundo empate seguido e larga muito mal no Brasileirão. A sorte é que apenas um time venceu seus dois jogos – a má sorte é que esse time é o SCCP. O time volta a campo contra o Goiás, no próximo domingo, às 11 da manhã no Allianz Parque, e Oswaldo de Oliveira terá a semana toda para pensar nesta porcaria de partida.

Bola rolando

O jogo foi monótono, não teve variações significativas ou momentos de ritmo mais intenso. Sem a vantagem de contar com o apoio do torcedor, o Joinville, ao contrário do esperado, plantou-se no campo defensivo e esperou pelos nossos erros. Apostou em ligações de velocidade pelo lado esquerdo de nossa defesa, principalmente no segundo tempo, quando Oswaldo cometeu o mesmo erro das últimas partidas, deixando o setor com Robinho e Zé Roberto. Vitor Hugo mais uma vez ficou completamente exposto e teve que se virar por várias vezes.

O Palmeiras, por sua vez, viveu uma noite sem nenhuma inspiração. Zé Roberto no primeiro tempo, e Valdivia no segundo, não contaram em nenhum momento com a aproximação de Dudu ou de Rafael Marques. Espalhado demais, o time era facilmente desarmado, embora contasse com mais de 60% da posse de bola durante todo o tempo. Quando a bola era enfiada para Leandro Pereira, ele não tinha com quem fazer a jogada de pivô, e acabava funcionando como um zagueiro, já que era obrigado a devolver a bola muito atrás, atrasando todo o ataque. Dominar e virar para o gol usando o corpo não é com ele.

Havia ainda a esperança de que a entrada de Valdivia mudasse o panorama. Oswaldo mandou o chileno a campo no intervalo, mas o camisa dez não mostrou ser nem sombra daquele jogador decisivo de outros tempos. Talvez a única fagulha do jogo tenha sido a entrada de Kelvin, que jogou pelo lado direito e agitou um pouco o jogo. No mais, passamos alguns sustos com as já mencionadas bolas esticadas pelo nosso lado esquerdo da defesa, e se alguém mereceu ganhar por meio a zero, foi o Joinville.

Fim de jogo

É bem provável que a falta de público tenha afetado seriamente o ânimo dos jogadores, embora seja um pouco difícil de entender como um grupo cuja folha salarial chega perto de R$ 10 milhões não se sinta motivado até para treino físico. Oswaldo continua cometendo erros de forma recorrente, e hoje não se viu nem a costumeira vontade de vencer que moveu o time a correr atrás de placares adversos por várias vezes nesta temporada. Se existe uma palavra que resume a partida de hoje, foi “decepção”.

Já foi possível ver gente falando em rebaixamento nas redes sociais após o apito final. Chega a ser engraçado, ainda é muito cedo para pessimismo. Trabalhamos nossa expectativa para o anúncio de contratações na próxima janela. Um dos grandes pontos de equilíbrio do time, Arouca, segue de fora. O ano segue sendo promissor, mas o sinal amarelo está aceso. A expectativa era de largar no torneio com duas vitórias, e já deixamos escapar quatro pontos que jamais serão recuperados: contra os reservas do Atlético e contra o estádio vazio do Joinville. Nenhum time terá essas facilidades, tínhamos que ter aproveitado.

Resta seguir apoiando o time, principalmente quando estivermos com a força máxima em campo – entre os que já fazem parte do elenco e os que ainda farão, algo que tem que ser confirmado o mais rápido possível. Vamos, Mattos. VAMOS PALMEIRAS!

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