Time reserva em campo preservando o titular para a finalíssima do Paulistão.
Um empate com um gol marcado fora é um ótimo resultado, diante das circunstâncias. Agora é matar no jogo de volta.
Faltam 11 jogos para o título.
Jogo de ida válido pela 2ª fase da Copa do Brasil 2015.
FICHA TÉCNICA
Sampaio Corrêa: Milton Raphael; Daniel Damião, Luiz Otávio, Edvânio e William Simões; Moisés (Robson Simplício), Diones, Raí (Cleitinho) e Valber; Pimentinha e Robert (Edgar)
Técnico: Oliveira Canindé
Palmeiras: Jaílson; Ayrton, Tobio, Jackson e Victor Luis; Amaral, Renato (Andrei Girotto) e Alan Patrick; Kelvin (Juninho), Ryder (Cristaldo) e Gabriel Jesus
Técnico: Oswaldo de Oliveira
Local: Castelão, São Luis (MA)
Data: 29/04/2015, quarta-feira
Horário: 22h (de Brasília)
Árbitro: Antonio Dib de Sousa (PI)
Auxiliares: Rogério Braga (PI) e Francisco Gaspar (PI)
Cartões Amarelos: Robert (SCO); Jackson, Cristaldo e Tobio (PAL)
Gols: Cristaldo, aos 23 minutos do segundo tempo, e Cleitinho, aos 42 minutos do segundo tempo
Pós-Jogo
Fonte: Verdazzo
O time reserva do Verdão fez uma partida dentro do esperado em São Luís, saiu na frente mas cedeu o empate para o Sampaio Corrêa, e jogará por uma igualdade sem gols ou por uma vitória por qualquer placar daqui a duas semanas no Allianz Parque para chegar à terceira fase da competição, que finalmente definirá a classificação para o sorteio da chave final.
Sem ritmo de jogo, a maioria dos jogadores teve problemas também com a grama alta e com as dimensões do campo. Enorme, talvez no limite da especificação oficial, o gramado do Castelão induzia os jogadores a ficarem mais espalhados e assim dificultava a troca de passes, bem como dava mais espaços para o Sampaio, já acostumado com o palco, aproveitar e tentar se impor, mesmo com suas limitações técnicas.
E ainda bem que era apenas o Sampaio Corrêa. De azul, o Verdão deu muitas brechas ao time da casa, que só não deitou em cima do Palmeiras porque o time é realmente fraco; alguns jogadores têm problemas sérios para dominar uma bola e executar um passe. Mas se dependesse do espaço dado por Renato e Amaral, o time da casa faria uma festa.
O jogo começou muito brusco, os atletas da casa tentaram se impor fisicamente diante dos nossos meninos, que aguentaram bem o tranco – literalmente. Robert se mantinha enfiado no meio dos zagueiros e não conseguia receber a bola, bem como Pimentinha, que se manteve discreto no primeiro tempo – restava ao time da casa tentar chutes de longe, que não assustavam Jailson, ou esperar por erros, como o de Amaral, aos 4 minutos: ele espanou uma bola, que sobrou para Pimentinha ao lado da pequena área; ele cruzou buscando Robert, na frente do gol, mas o atacante não alcançou.
O Palmeiras, por sua vez, ainda brigava com as dificuldades do campo e com sua própria falta de ritmo e entrosamento. Gabriel Jesus, como centroavante, era marcado de perto com bastante força e perdia nas disputas físicas. Ryder e Kelvin tentavam arrancar, mas paravam na marcação. Alan Patrick continua abusando dos toques de efeito, embora por vezes eles se mostrem efetivos – mas era muito pouco para conseguir armar uma jogada mais aguda. A primeira chance só veio aos 20, com Victor Luís cruzando para Renato, livre, na linha da pequena área; o volante fez a pose para o cabeceio mas bateu com o ombro na bola de forma grotesca, perdendo gol feito.
O Verdão só foi criar uma nova chance aos 45, num passe de Ryder que achou Ayrton fechando pelo meio; ele ajeitou e mandou uma chinelada de fora da área, que deu a famosa descaída e triscou o travessão de Milton Raphael, acordando a coruja – e nossa torcida. O lance deu alguma esperança de um jogo melhor no segundo tempo.
E de fato o jogo foi mais movimentado nos 45 minutos finais. Com um minuto, as duas equipes já tinham criado chances interessantes de gol. Mas quem parecia a fim de estragar o jogo era a arbitragem de Antônio Dib Moraes de Sousa e seus auxiliares, muito confusos técnica e disciplinarmente, errando marcações, dando cartões sem critério e travando o jogo.
O Palmeiras resolveu testar o goleirão algumas vezes, com Alan Patrick e Kelvin – e ele mostrou que estava a fim de entregar a paçoca. Mas os chutes de longe ainda eram pouco para nosso time, e Oswaldo decidiu mandar Cristaldo a campo no lugar de Ryder e Andrei Girotto entrou no lugar de Renato – ambos sentindo as pancadas distribuídas pelos bolivianos.
E a entrada de Cristaldo deu resultado rápido. Aos 23, ele lançou Gabriel Jesus na área, o menino dividiu com o goleiro e a bola se ofereceu para o próprio Cristaldo, que bateu forte, entre as pernas de Milton Raphael, abrindo o placar.
O Verdão parecia ter o jogo sob controle, mas o time perdeu intensidade nos dez minutos finais, sentindo nitidamente o desgaste físico. O Sampaio, que claramente apostou na velocidade de Pimentinha durante todo o segundo tempo – o ponta ficou impedido pelo menos cinco vezes depois do intervalo – encaixou uma boa jogada de velocidade, curiosamente com Robert; mas o auxiliar quebrou nosso galho e marcou impedimento que não havia; o atacante finalizou, Jailson defendeu parcialmente e o próprio Robert tocou para as redes, tudo isso com o bandeira acionando o instrumento.
Mas dois minutos depois a arbitragem compensou o erro: Pimentinha finalmente conseguiu a jogada pela direita, em cima da marcação de Gabriel Jesus; ele cruzou na pequena área para Cleitinho, que cabeceou para baixo, ajudou com a mão de forma irregular e venceu Jailson, que tirou a bola de dentro do gol após ela ultrapassar a linha em pelo menos dois palmos. Com o empate, o Sampaio até se animou a tentar a virada, mas é um time muito limitado, que acabou satisfeito em garantir o segundo jogo.
A maioria dos atletas jogou mal, mas é sacanagem julgá-los numa situação dessas. Por isso nem teremos nota desta vez. O time não tem entrosamento; o campo, embora com o gramado nivelado, não é bom, e o juiz liberou a botinada. O empate acabou sendo um resultado satisfatório; daqui a duas semanas, o time já vai começar o jogo no Allianz Parque classificado.
Agora é focar no título paulista. Os titulares certamente viram o jogo pela TV, mas estavam mesmo é pensando no Santos. Agora começa a contagem regressiva para a conquista de mais um título. Foco total, união, e muita torcida. Tá chegando a hora, VAMOS PALMEIRAS!