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Vitória da Conquista 1 x 4 Palmeiras – 04/03/2015

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O jogador Cristaldo, da SE Palmeiras, comemora seu gol contra a equipe do ECPP Vitória da Conquista, durante partida válida pela primeira fase (ida) da Copa do Brasil no estádio Lomanto Junior. Vitória da Conquista/BA, Brasil – 04/03/2015. Foto: Cesar Greco / Fotoarena

Nem o péssimo gramado do estádio impediu que eliminássemos o jogo de volta.

Saímos ganhando de forma até fácil, mas a pá de cal somente foi consolidada a partir da metade do segundo tempo.

Faltam 12 jogos para o título.

Jogo válido pela 1ª fase da Copa do Brasil 2015. Jogo de ida.

FICHA TÉCNICA
VITÓRIA DA CONQUISTA 1 X 4 PALMEIRAS

LOCAL: Estádio Lomanto Junior, em Vitória da Conquista (BA)
DATA/HORA: 04/03/2015 – 22h
ÁRBITRO: Charles Hebert Cavalcante Ferreira (AL)
AUXILIARES: Daniel Vidal Pimentel e Ailton Farias da Silva (ambos do SE)
CARTÕES AMARELOS: Robinho e Gabriel (Palmeiras)
CARTÕES VERMELHOS:Arouca (Palmeiras)

GOLS:
VITÓRIA DA CONQUISTA: Tatu, 18’/2ºT
PALMEIRAS: Cristaldo 13’/1ºT, Allione 20’/2ºT, Robinho 34’/2ºT e Dudu 38’/2ºT

VITÓRIA DA CONQUISTA: Viáfara; Diego Aragão, Silvio, Fernando Belém e Mateus Leoni; Maicon, Paulo Almeida, Fausto e Erivelton (Tatu); Carlinhos e Rafamar (Kaká) TÉCNICO: Evandro Guimarães

PALMEIRAS: Fernando Prass; Lucas, Tobio, Jackson e João Paulo; Gabriel e Arouca; Allione (Amaral), Robinho e Dudu (Renato); Cristaldo (Leandro Pereira) TÉCNICO: Oswaldo de Oliveira

Pós-Jogo

Fonte: http://www.verdazzo.com.br/jogo/ficha/id/5781/vitoria-da-conquista-1-x-4-palmeiras

Num jogo em que o personagem de maior destaque até a metade do segundo tempo foi o péssimo gramado do estádio Lomantão, o Verdão conseguiu fazer os gols para eliminar a partida de volta e avançou para a segunda fase da Copa do Brasil. O time agora retorna as atenções para o Paulistão, e já se concentra para o jogo contra o Bragantino, que acontece no sábado.

De todos os temores que havia antes do jogo, só não se concretizou o de perdermos atletas por lesões de ligamento, felizmente. Mas o gramado era ruim a ponto de descaracterizar o jogo. Não havia a menor condição de trocar passes curtos e trabalhar a posse de bola, uma das características deste time do Palmeiras. Assim, pouco afeito ao terreno, o Verdão jogava através de balões para a frente, brigando pela segunda bola.

O pênalti logo a treze minutos foi uma grande ajuda. Seria difícil abrir o placar rapidamente de outra forma, diante de tanta dificuldade. Mas numa jogada rápida, Robinho enfiou a bola para Allione, que disputou com o zagueiro em velocidade e acabou derrubado. Cristaldo bateu com o peito do pé, tamanha a altura da grama. Batida perfeita, no canto, indefensável.

O Vitória da Conquista não mostrou por que lidera o Campeonato Baiano – ou mostrou que o torneio é absurdamente fraco. Mesmo jogando em casa, acostumado ao campo, e jogando contra um time que ainda buscava entender como tratar a bola – houve jogadas em que os atletas erguiam a bola antes de tentar o passe, como no futebol de areia – não articulou nenhuma jogada, Fernando Prass só foi ameaçado numa cobrança de falta, de longe, de Paulo Almeida.

Sem ser ameaçado e com a vantagem no placar, o Palmeiras só ia na boa. No ataque mais perigoso, a finalização ficou a cargo de Dudu, com a cabeça, após jogada de Allione pela esquerda. Só conseguiria se estivesse de chapéu. O Verdão assim deu espaços ao time da casa, que só por isso chegou a nosso gol por duas vezes, já bem perto do final do primeiro tempo: a primeira num surpreendente chute de fora de Rafamar, que aproveitou a bola quicando e soltou a chinela; e logo depois, em escanteio que Fausto conseguiu escorar de cabeça, mas parou em Fernando Prass.

O segundo tempo começou promissor: ainda no primeiro minuto, o Palmeiras, já mais adaptado às condições do jogo, trocou passes e Arouca finalizou de fora, num belo chute que passou muito perto do ângulo esquerdo de Viáfara. Parecia que o time teria uma atitude diferente, buscando mais o jogo e as finalizações de média e longa distância, mas não foi o que se viu nos minutos seguintes: o time voltou a ter a postura passiva vista no primeiro tempo e o jogo parecia que não ia engrenar.

Mas aos 17 minutos isso mudou com o gol de empate do time da casa. Num raríssimo ataque, em três toques o Conquista chegou ao gol: após o passe em profundidade, Carlinhos passou por Tobio e tocou para Tatu, desmarcado; o atacante, que entrou no segundo tempo, não teve trabalho para fuzilar Fernando Prass e encher os torcedores locais de esperança.

O gol foi o gatilho para que o Palmeiras acordasse na partida. Depois de fazer a leitura do gramado, e com um preparo físico muito superior, o Palmeiras engoliu o adversário nos 30 minutos restantes, sobretudo porque Leandro Pereira entrou no lugar de Cristaldo e jogou como se fosse um local, participando mais das trocas de passe no ataque e sendo decisivo em pelo menos mais dois gols.

Assim, um minuto após sofrer o gol de Tatu, o Verdão tratou de retomar a frente no placar: Tobio brigou pela bola no lado direito, deixou com Dudu que tocou para Leandro Pereira e correu pelo meio; Leandro percebeu Robinho se projetando para o fundo e abriu a jogada, envolvendo a defesa. Robinho rolou para trás, e Allione chegou batendo; o chute cruzado foi no canto direito de Viáfara e assim a torcida local viu seu momento de alegria terminar.

Um minuto depois, Dudu foi lançado pela direita e quase sem ângulo, tentou surpreender o goleiro com um chute de trivela, aproveitando-se da grama alta e fazendo as condições do terreno jogarem a nosso favor. O Verdão começava a intensificar a pressão quando Arouca abusou da sorte, dando uma entrada perigosa em Matheus. O juiz Charles Hebert Cavalcanti Ferreira, que já havia mostrado durante o jogo que é daqueles que apita tudo e que não pode encostar no adversário, o expulsou direto.

Amaral entrou no lugar de Allione, mas mesmo com um a menos o Verdão seguiu mandando no jogo, e fulminou o adversário. Aos 33, Lucas bateu lateral da direita, Leandro Pereira ganhou pelo alto e resvalou na bola, Gabriel disputou por baixo e a bola sobrou na frente de Robinho, que bateu muito bem na bola com a perna esquerda, na gaveta de Viáfara. Um golaço.

Coube mais. Aos 38, Robinho lançou do meio do campo para Dudu, que tentou dominar mas a bola lhe escapou; Leandro Pereira vinha em velocidade e disputou a bola, que ficou viva e sobrou novamente para Dudu, dentro da área. Ele esperou a saída de Viáfara e bateu no canto, furando a rede do Lomantão. Quatro a um estava de bom tamanho e os times deram o jogo por encerrado.

Com o placar, o time ganha uma semana livre às vésperas da fase final do Paulistão. Vai ser importante para aprimorar um pouco mais o esquema tático, que se mostra cada vez mais sólido. O time espera agora o vencedor do confronto entre Estrela do Norte (ES) e Sampaio Corrêa (MA), e já pensa no Bragantino. VAMOS PALMEIRAS!

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