Contra um embalado Atlético Mineiro fomos a campo tentar a primeira vitória no campeonato. Estamos com apenas 1 ponto e corremos o risco de terminar a rodada na lanterna.
Não nos encontramos em campo, exageramos nos chutões e deixamos o adversário comandar na partida.
As atenções agora se voltam para a semifinal da Copa do Brasil contra o Grêmio em Porto Alegre. Os últimos resultados não dão muita esperança.
Jogo válido pela 4ª rodada do Brasileirão 2012.
FICHA TÉCNICA
Local: Pacaembu, São Paulo (SP)
Data: 09/06/2012, sábado
Horário: 21h (de Brasília)
Árbitro: Márcio Chagas da Silva (RS)
Assistentes: José Javel Silveira e Carlos Henrique Selbach (ambos do RS)
Cartões amarelos: Luan, Márcio Araújo, Luan, Henrique (Palmeiras) Marcos Rocha, Pierre, Danilinho (Atlético)
Público: 7.268 pagantes
Renda: R$ 245.835,00
Gol: Jô, aos 3 minutos do segundo tempo
Palmeiras: Bruno; Cicinho (João Vitor), Henrique, Thiago Heleno e Juninho; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Felipe (Maikon Leite) e Daniel Carvalho; Luan (Mazinho) e Barcos
Técnico: Luiz Felipe Scolari
Atlético-MG: Geovani; Marcos Rocha (Serginho), Réver, Rafael Marques e Junior Cesar; Pierre, Richarlyson, Bernard (Leandro Donizete) e Ronaldinho Gaúcho; Danilinho (Leonardo Silva) e Jô
Técnico: Cuca
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Muito preocupante…
Sem Valdivia, mas com Felipe e Daniel Carvalho juntos, o Verdão iniciou o jogo tentando pressionar o Atlético-MG, que estreava o meia Ronaldinho Gaúcho. Aos 3 minutos Marcos Assunção cobrou falta, Daniel ajeitou de peito mas Henrique furou. Aos 5 um lance polêmico: Felipe foi derrubado e seu pé estava sobre a linha da grande área, mas o árbitro assinalou falta, que Daniel cobrou na barreira.
Os visitantes só foram chegar ao ataque aos 10, num chute de Jô que saiu à esquerda de Bruno. O lance, porém, deu início a uma reação mineira, que equilibrou o jogo. Aos 15 minutos Marcos Rocha lançou Bernard que tentou de primeira, mas não conseguiu, para sorte do camisa 1 Palmeirense. Aos 21 a principal chance de gol: Cicinho escorregou na frente de Bernard, que invadiu a área e chutou para fora.
Parecia que os poucos torcedores presentes ao Pacaembu presenciariam uma grande partida, mas Palmeiras e Atlético foram perdendo o ritmo, errando muitos passes e deixando seus respectivos treinadores irritados.
Enquanto o time de Felipão sofria com o isolamento de Barcos, o de Cuca tentava explorar as bolas paradas de Ronaldinho Gaúcho, o que tornou o restante da etapa inicial extremamente chata, pois mais nenhum lance de perigo foi criado.
No segundo tempo as duas equipes não mudaram, mas o Atlético conseguiu um gol logo aos 3 minutos. Bernard fez o que quis pra cima de Cicinho e cruzou para Jô, de cabeça, se antecipar a Thiago Heleno: 1 a 0.
O que era ruim, ficou trágico. Sem o menor poder de reação, o time comandado por Luiz Felipe Scolari apenas observava o toque de bola do Atlético, que só não amplicou graças a duas boas defesas de Bruno, uma numa cabeçada de Jô e outra num chute de Bernard.
Nem as três alterações promovidas por Felipão surtiram efeito (Maikon Leite, Mazinho e João Vítor entraram nos lugares de Felipe, Luan e Cicinho). Nos minutos finais o máximo que o time conseguiu criar foram duas bolas na trave em cobranças de falta quase idênticas executadas por Marcos Assunção, muito pouco para um time do porte do Palmeiras, mas infelizmente hoje a única boa jogada dessa equipe, que mais parece um catadão.
Às 21h50 de quarta-feira, dia 13, o Palmeiras vai a Porto Alegre enfrentar o Grêmio pelo jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil. Mais sofrimento à vista…
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