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Palmeiras 1 x 0 Atlético-PR – 15/04/2010

Robert comemora o gol. Foto de Reginaldo Castro/Lancepress;

Uma semana de treinos, conversas e broncas. Uma semana de pressão nos bastidores e impaciência da torcida.

Com uma nova postura e mostrando raça em campo, o Palmeiras conseguiu vencer o primeiro jogo das oitavas no Palestra Itália, e aliviou um pouco a tensão.

Aos 15′ da etapa inicial Robert abriu o marcador. Com a vantagem no placar, o Palmeiras passou a administrar a partida e saiu de campo com vantagem para o jogo de volta.

Jogo de ida válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil 2010.

FICHA TÉCNICA

Local: Estádio Palestra Itália, em São Paulo (SP)
Data: 15 de abril de 2010, quinta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ)
Assistentes: Jackson M. dos Santos e Eduardo de Souza Couto (ambos do RJ)
Público: 20.269 pagantes
Renda: R$ 431.161,00
Cartões Amarelos: Robert e Lincoln (Palmeiras); Paulo Baier, Chico e Alan Bahia (Atlético-PR)
Cartão vermelho: Paulo Baier (Atlético-PR)
GOLS: Palmeiras: Robert, aos 15 minutos do primeiro tempo

PALMEIRAS: Marcos; Márcio Araújo, Danilo, Léo e Armero; Pierre, Edinho, Figueroa (Marquinhos), Diego Souza e Lincoln (Paulo Henrique); Robert (Ewerthon)
Técnico: Antônio Carlos

ATLÉTICO-PR: Neto; Manoel, Rhodolfo, Chico e Raul (Marcelo); Valencia, Alan Bahia, Paulo Baier e Márcio Azevedo; Netinho (Patrick) e Javier Toledo (Fransérgio) Técnico: Leandro Niehues

globoesporte.com, Terra, Estadão, Folha.

Palmeiras sai na frente do Atlético-PR e joga por um empate na Arena da Baixada

ESPN.com.br com agência GE

O Palmeiras teve todas as condições favoráveis para conseguir vantagem na briga pelas quartas de final da Copa do Brasil. Teve uma semana completa para trabalhar, contou com a presença maciça da torcida no Estádio Palestra Itália e, com atuação consistente, finalmente, correspondeu em casa: venceu o Atlético-PR por 1 a 0, com gol de Robert, para seguir firme rumo ao título que pode ‘salvar’ o primeiro semestre.

A vitória marcou uma reaproximação da torcida com a equipe, após tantas críticas, contestações e até ‘boicotes’. Pouco mais de 20 mil pessoas lotaram as arquibancadas e fizeram a festa, enquanto o time quebrava série de três jogos sem vitória em seus domínios.

Com o placar, a equipe jogará pelo empate no confronto de volta. Se balançar a rede como visitante, garante a vaga até mesmo se for derrotado por um gol de diferença. Já o Atlético-PR precisa vencer por dois gols de diferença. 1 a 0 a favor do Atlético-PR leva a decisão para os pênaltis.

O Palmeiras volta a campo na próxima quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), para definir as oitavas de final da Copa do Brasil contra o Atlético-PR. A partida será realizada a Arena da Baixada, em Curitiba.

Já o time paranaense faz o clássico com o Coritiba no próximo domingo, na Arena da Baixada. Uma vitória do Coritiba pode definir o título Estadual.

O jogo

Com as arquibancadas do Estádio Palestra Itália abarrotadas e o Setor Visa timidamente preenchido, o Palmeiras começou o jogo sob clima de confiança. A nova formação adotada pelo técnico Antônio Carlos, no entanto, ainda precisava se mostrar eficiente. Robert jogou isolado no ataque, servido por Diego Souza e Lincoln. A aproximação ficava a cargo de Edinho e Figueroa, enquanto Márcio Araújo se postava na lateral direita.

O Atlético-PR vinha com esquema semelhante: apenas Javier Toledo na frente, apostando no estilo ‘trombador’ devido ao seu avantajado porte físico. Como ‘maestro’ da equipe, Paulo Baier ameaçou muito, especialmente nas bolas paradas. Aos 25 minutos, o ex-palmeirense, sempre hostilizado pela torcida alviverde, cobrou série de seis escanteios seguidos, todos ‘fechados’, na tentativa de gol olímpico. Por pouco não fez.

Outra boa jogada que saiu de seus pés aconteceu quando cobrou falta na área e Rhodolfo desviou, mandando a bola rente à trave esquerda de Marcos, vencido no lance. O anfitrião respondeu com boa tabela pela direita entre Márcio Araújo e Figueroa, com chute travado pela zaga. Ali estava o caminho para o primeiro gol: aos 14, Robert tocou para Edinho, que devolveu de calcanhar. O camisa 20 invadiu a área e bateu cruzado e rasteiro, abrindo o placar.

Os palmeirenses ainda reclamaram muito de um lance no qual Raul teria cometido pênalti em Lincoln – o rubro-negro chegou atrasado em dividida dentro da área e acabou se chocando com o camisa 77 do Palmeiras. No final da primeira etapa, o Palmeiras quase ampliou em cabeçada de Robert após cobrança de escanteio. A bola passou próxima à trave direita de Neto, que nada fez no lance.

O Palmeiras manteve a postura no início do segundo tempo e, de quebra, aumentou o domínio da partida: reduziu o número de faltas, o que significou menos bolas perigosas levantadas por Paulo Baier. O Atlético-PR não conseguia criar, o que obrigou o técnico Leandro Niehues a fazer duas alterações. As entradas de Patrick e Marcelo, no entanto, não tiveram o efeito imediato esperado.

No clube alviverde, Antônio Carlos promoveu a estreia de Paulo Henrique, que, com passagem pelo futebol holandês, criou boa chance aos 30 minutos: recebeu bola dentro da área pela direita e surpreendeu a zaga ao tocar rápido para Márcio Araújo, que bateu de primeira. Neto fez boa defesa. Outra boa chance do Palmeiras surgiu com chute de Pierre, aproveitando rebote após cruzamento na área.

Já aos 26 minutos, foi Lincoln quem desperdiçou grande jogada: Diego Souza lançou Armero de calcanhar, o colombiano ganhou dividida pela esquerda e cruzou na área. O camisa 99 dominou livre na área, mas se atrapalhou na finalização e bateu fraco demais, fácil para Neto. Aos 34, um susto: Baier cobrou falta em direção à área e Manoel desviou com firmeza. Marcos fez uma grande defesa e evitou o empate.

A festa dos mais de 20 mil presentes ao Palestra Itália ficou completa aos 40 minutos, quando Paulo Baier, que municiou todo o campo pelo Atlético-PR – ora atuou na defesa para fazer a cobertura, ora apoio o ataque -, acabou punido: fez falta dura em Paulo Henrique no meio-campo, recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso, levando o torcedor alviverde à loucura.

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