Um novo 0 a 0 na partida de volta, marcada para a próxima terça-feira (28/9), no Mineirão, leva a decisão da vaga na final da Libertadores para os pênaltis. Qualquer empate a partir de 1 a 1 dá a classificação ao Verdão.
Jogo de ida válido pela semifinal da Libertadores 2021.
FICHA TÉCNICA
Local: Allianz Parque, São Paulo (SP)
Data: 21/09/2021, terça-feira
Horário: 21h30 (de Brasília)
Árbitro: Patrício Loustau (ARG)
Assistentes: Diego Bonfa (ARG) e Gabriel Chade (ARG)
Público: (portões fechados)
Renda: –
Cartões amarelos: Zé Rafael (PAL); Zaracho (ATL)
Palmeiras: Weverton; Marcos Rocha, Luan, Gómez, Piquerez; Felipe Melo (Danilo), Zé Rafael (Patrick de Paula), Raphael Veiga, Dudu (Wesley); Rony (Veron) e Luiz Adriano (Deyverson)
Técnico: Abel Ferreira
Atlético-MG: Everson; Mariano, Nathan Silva, Júnior Alonso, Arana; Jair, Allan, Zaracho (Vargas), Nacho Fernández (Nathan); Hulk (Eduardo Sasha) e Diego Costa (Keno)
Técnico: Cuca
Por Eduardo Luiz
21/09/2021, 23h23
Extremamente cauteloso, Palmeiras não ameaçou meta do adversário, que perdeu um pênalti com Hulk. Jogo de volta da semifinal da Libertadores é em 1 semana.
Primeiro tempo
Com Zé Rafael, Felipe Melo e Rony de titulares, sem Danilo, Patrick de Paula e Wesley, o Palmeiras iniciou o jogo com a proposta exclusiva de não deixar o Atlético-MG jogar. E conseguiu. Muito bem marcado, o adversário não produziu quase nada nos primeiros minutos.
Aos 12, Rony puxou um contra-ataque mas se precipitou ao chutar de longe, fraco, nas mãos do goleiro. O Atlético aproveitou a descida de Rony, que ajudava Marcos Rocha na marcação e que ainda não tinha voltado, para responder: Guilherme Arana recebeu de Nacho, fintou Gómez e chutou cruzado, à esquerda de Weverton.
O jogo era truncado e sem grandes emoções. Aos 23 minutos, em jogada ensaiada de cobrança de falta que não deu muito certo, Rony tentou “consertar” e chutou para fora, sem perigo para Everson. Aos 25, Zaracho arriscou da entrada da área e ganhou um escanteio, que não resultou em nada.
Quando o primeiro tempo caminhava para o intervalo o Atlético-MG teve uma grande chance para abrir o placar: aos 40 minutos Gómez cometeu pênalti infantil em Diego Costa e Hulk foi para a cobrança, mas carimbou a trave. Depois disso nada de relevante aconteceu no primeiro tempo.
Segundo tempo
Na etapa final, sem alterações nos dois times, o panorama da partida não mudou. Ou seja, o Palmeiras inexistia no ataque, e o Atlético dependia de suas individualidades para criar algo. Aos 7 minutos Hulk soltou a bomba de longe e viu a bola passar relativamente perto do travessão.
Se estava difícil com a bola nos pés, aos 13 minutos o Verdão tentou com as mãos: Marcos Rocha cobrou lateral na área, Gómez disputou pelo alto e ganhou um escanteio, que não resultou em nada. Diante da inércia do time, aos 19 minutos o técnico Abel Ferreira promoveu duas mudanças: Dudu por Wesley, e Luiz Adriano por Deyverson. Pouca coisa mudou. Aos 23, mais uma mexida: Felipe Melo deu lugar a Danilo.
Também pouco inspirado, o Atlético-MG só voltou a finalizar aos 25 minutos, mas o chute de Mariano após rebote de escanteio não ofereceu perigo a Weverton. Dez minutos mais tarde, em cobrança de falta cometida por Zé Rafael, Hulk cobrou bem e assustou Weverton.
Aos 39 minutos Abel fez as últimas mexidas a que tinha direito: Zé Rafael por Patrick de Paula, e Rony por Gabriel Veron. Mas era tarde. Um novo 0 a 0 na partida de volta, marcada para a próxima terça-feira (28/9), no Mineirão, leva a decisão da vaga na final da Libertadores para os pênaltis. Qualquer empate a partir de 1 a 1 dá a classificação ao Verdão.
O Palmeiras volta a campo às 19h de sábado (25/9) para enfrentar o Corinthians, em Itaquera.