A vitória era mais do que necessária para evitar o início de uma crise visto os péssimos resultados das últimas rodadas.
Os 3 pontos colocam o Palestra no meio da tabela ainda um pouco longe dos líderes e da pontuação ideal planejada (14 pts).
O jogo não foi um primor, mas a vitória foi merecida. O Verdão teve bastante domínio de bola e criou boas jogadas que levaram a equipe à vitória.
Jogo válido pela 6ª rodada do Brasileirão 2017.
FICHA TÉCNICA
LOCAL: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
DATA/HORA: 10 de junho de 2017, às 16h (de Brasília)
ÁRBITRO: André Luiz de Freitas Castro (GO)
ASSISTENTES: Bruno Raphael Pires (GO) e Leone Carvalho Rocha (GO)
CARTÕES AMARELOS: Felipe Melo, Zé Roberto, Róger Guedes (PAL), Henrique Dourado, Henrique (FLU)
PÚBLICO/RENDA: 33.066 pagantes / R$ 2.126.138,83
GOLS: Guerra, aos 9’/1T (1-0); Henrique Dourado, aos 18′ 1ºT (1-1); Keno, aos 40′ 1ºT (2-1), Róger Guedes 48′ 2ºT (3-1)
PALMEIRAS: Fernando Prass; Jean (Thiago Santos – intervalo), Edu Dracena, Juninho e Zé Roberto; Felipe Melo (Fabiano 21′ 2ºT), Tchê Tchê e Guerra; Róger Guedes, Willian e Keno (Michel Bastos 35′ 2ºT). TÉCNICO: Cuca.
FLUMINENSE: Júlio César; Lucas, Reginaldo, Henrique (Marcos Júnior 30′ 2ºT) e Léo; Luiz Fernando (Nogueira 5′ 1ºT), Wendel e Marquinho (Matheus Alessandro 17′ 2ºT); Gustavo Scarpa, Henrique Dourado e Marcos Calazans. TÉCNICO: Abel Braga.
Globo Esporte, Terra Esportes, Estadao, Folha Online.
https://www.youtube.com/watch?v=zHvFj16UsAM&t=97s
Palmeiras venceu os últimos 10 jogos contra o Fluminense no Palestra Italia
Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
09/06/2017 – 18h30
O Palmeiras recebe o Fluminense neste sábado (10), às 16h, em partida válida pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro 2017. Atual campeão da competição nacional, o Verdão irá defender a invencibilidade de 25 jogos em casa – desde julho de 2016, quando foi superado pelo Atlético-MG – e uma sequência de 10 vitórias consecutivas sobre o rival carioca no Palestra Italia / Allianz Parque.
A sequência de triunfos conta com 60 gols marcados pelo Alviverde e 33 tentos anotados pelo time visitante. Foram oito jogos pelo Brasileirão, um pelo Torneio Rio-São Paulo e um pela Copa do Brasil, sendo que três foram disputados com o Palestra Italia já reformado e denominado Allianz Parque.
O encontro mais recente na casa palestrina aconteceu em maio de 2016. Naquela oportunidade, o time dirigido pelo técnico Cuca venceu por 2 a 0 – gols feitos por Vitor Hugo e Alecsandro, que já deixaram o clube.
Em 2015, a partida válida pela Copa do Brasil ganhou ares dramáticos e, após vitória por 2 a 1 no tempo normal, foi decidida nos pênaltis. Na semana anterior, o Fluminense havia vencido o Palmeiras pelo mesmo placar, no Rio de Janeiro. Com grande atuação dos batedores alviverdes e do goleiro Fernando Prass, o Verdão garantiu vaga na grande decisão – o título seria conquistado sobre o Santos.
Retrospecto geral
Ao todo, os clubes já mediram forças 105 vezes. Foram 56 vitórias do Palmeiras, 16 empates e 33 derrotas. O Verdão marcou 183 gols e foi vazado 150 vezes.
PÓS-JOGO
Fonte: Verdazzo
Depois de quatro jogos, o Verdão se reencontrou com a vitória ao bater o Fluminense por 3 a 1 no Allianz Parque, e espantou a ameaça de crise que rondava a Academia de Futebol. Tão boa quanto o resultado foi a mudança de atitude e a confiança que os jogadores, com novas estratégias, demostraram em campo. Felizmente a tabela marcou o jogo contra o Fluminense em casa para este momento!
PRIMEIRO TEMPO
Cuca, de calça marrom, remontou o time no 4-2-3-1, com Felipe Melo e Tchê Tchê na proteção à zaga; Zé Roberto e Jean recuperaram suas posições e Guerra, recuperado de pancada na panturrilha, foi confirmado no comando da articulação ofensiva.
Logo a um minuto, o Fluminense aproveitou uma bola esticada e, depois de disputa pelo alto entre Dracena e Ceifador, Gustavo Scarpa emendou um bom chute de fora – a bola saiu por cima do gol de Fernando Prass. E com menos de cinco minutos, Abel precisou trocar Luiz Fernando, que sentiu um choque com Roger Guedes, e colocou Nogueira em seu lugar.
Mas o Verdão jogava melhor, e ao melhor estilo Cucabol abriu o placar: Zé Roberto bateu o lateral na área; Willian Bigode raspou de cabeça e Guerra emendou de primeira, um foguetaço, sem chances para Júlio César.
O Verdão dominava o meio de campo e continuava criando chances. Aos 12, depois de boa troca de passes de todo o ataque em jogada iniciada por Keno, na esquerda, Jean caiu na área após choque com Nogueira – o juiz mandou seguir.
Aos 17, o Fluminense encontrou seu caminho: Calazans ganhou fácil de Jean pela esquerda e foi ao fundo; o cruzamento veio por baixo, preciso, na medida para Henrique Ceifador que tocou forte no canto esquerdo de Fernando Prass empatando a partida.
O Verdão recolocou a bola no chão e voltou atacar o Fluminense. Aos 22, após bela triangulação pela direita, Jean foi ao fundo e cruzou na pequena área – antes que Keno cabeceasse para o gol, Henrique colocou a escanteio. Na cobrança, Guerra levantou na área e Juninho testou buscando o cantinho direito de Júlio César, mas a bola saiu pela linha de fundo.
Percebendo o perigo que Calazans continuava representando em cima de Jean, aos 30 minutos Cuca trocou o camisa 2 de posição com Tchê Tchê. O caminho foi fechado e o Verdão voltou a dominar o jogo. Aos 34, Keno deu uma bela arrancada pela esquerda, invadiu a área e podia ter batido para o gol, mas tentou o passe para Willian, que não estava equilibrado e fez o corta-luz – pra ninguém, facilitando para a defesa carioca.
Aos 39, golaço do Verdão: Tchê Tchê roubou a bola na intermediária e tocou para Roger Guedes, rente à linha lateral. Cercado por Léo Pelé e Marquinho, o camisa 23 fez uma jogada espetacular, levou os dois marcadores de vencida e rolou para a chegada de Keno, que fuzilou Julio César, recolocando o Verdão na frente no placar.
O Fluminense não se rendeu e voltou à carga. Aos 43, o Lucas percebeu o Ceifador se infiltrando por trás da zaga e fez um lançamento preciso; de frente com Fernando Prass, ele bateu firme, mas nosso goleiro cresceu e fez uma defesa que levantou o estádio como se fosse mais um gol do Verdão. Falha grosseira de nosso sistema defensivo. E depois de três minutos de acréscimo, André Luiz de Freitas Castro encerrou o bom primeiro tempo, em que os dois times jogaram como grandes e buscaram o gol adversário.
SEGUNDO TEMPO
Cuca trocou Jean, em tarde terrível, por Thiago Santos, no intervalo – com isso, Felipe Melo passou a ser o segundo volante, com um pouco mais de liberdade para apoiar. Abel também mexeu no time, mas sem trocar jogadores: Henrique virou volante, e Wendel foi recuado para a zaga.
O jogo manteve a intensidade do primeiro tempo, mas as defesas passaram a prevalecer sobre os ataques e o primeiro lance de perigo só aconteceu aos 12: em ataque pela direita, Scarpa abriu para Lucas, que bateu cruzado, pelo alto, encobrindo Fernando Prass – a bola acabou passando pelo travessão. O Verdão respondeu um minuto depois com Keno, que foi na individual pra cima de Lucas, entrou na área e bateu forte, cruzado, para ótima defesa de Júlio César.
Aos 21, Felipe Melo sentiu uma fisgada e deu lugar a Fabiano, devolvendo Tchê Tchê para o meio-campo. Aos 26, Roger Guedes se preparou para cobrar falta do bico da área, sofrida por Guerra; quando todos esperavam um cruzamento para a área, ele bateu direto, exigindo difícil defesa de Júlio César.
O Fluminense aumentou o ritmo e dava espaços para o Verdão, que por sua vez seguia tentando definir o jogo nos contragolpes. Aos 28, Guerra partiu pelo meio, deu o passe para a direita visando Roger Guedes, que emendou um chute forte, mas sem direção, por cima do gol.
Aos 31, mais uma boa chegada do Verdão: Guerra, em tarde muito consistente, recebeu de Keno, esperou a definição da defesa do Fluminense e abriu para Tchê Tchê, que entrou pela direita em diagonal e bateu cruzado, para fora. Abel então tirou Henrique, que já tinha virado volante, e colocou Marcos Junior, abrindo mais ainda seu time. Cuca respondeu e mandou Michel Bastos a campo, para a saída de Keno.
O Fluminense veio com tudo pra cima, mas não tinha força ofensiva. Bem postado, o Verdão cercava bem o time carioca e ao mesmo tempo estava bem postado para matar o jogo no contra-ataque. Aos 42, belíssima tabela entre Guerra e Michel Bastos, que puxou para o meio e bateu de canhota, mas pegou mal na bola, que saiu quase na bandeira de escanteio.
Quando o jogo parecia se encaminhar para o 2 a 1, veio a emoção: aos 46, Calazans fez boa jogada pela direita e cruzou na área; Fabiano dormiu e a bola chegou limpa para Marcos Júnior, livre, que testou com força da linha da pequena área – Prass explodiu e fez uma defesa espetacular, salvando o Verdão. E no contra-ataque, aos 48, Juninho lançou Roger Guedes em velocidade; ele ganhou na velocidade de Gustavo Scarpa e bateu forte na saída de Júlio César, fechando o placar. E nem teve saída de bola: o juizão acabou o jogo logo depois.
FIM DE JOGO
Foi um belo jogo, com as duas equipes buscando o gol o tempo todo. Fernando Prass e Roger Guedes responderam às críticas que receberam depois dos últimos jogos e saíram de campo cobertos de glória. Cuca trocou as bolas aéreas pelas triangulações buscando a linha de fundo, para cruzamentos por baixo – sem Borja, sem dúvida a estratégia mais adequada. Mais do que a evolução, o momento exigia uma vitória, e ela veio mesmo com a defesa ainda com problemas.
Os três pontos devolvem a tranquilidade para o grupo, que agora pensa no clássico contra o Santos. É uma pena que não teremos mais jogos contra o Fluminense em casa este ano. Nos resta torcer para que eles não caiam, pra garantir esses pontinhos no ano que vem. VAMOS PALMEIRAS!