2009 está cada vez mais distante. Diferente daquele ano, estamos mantendo a seriedade e o foco em cada jogo e o esperado caneco está cada vez mais próximo.
O jogo foi bastante disputado e truncado. Um pouco pela chuvarada durante todo o primeiro tempo e bastante pela tensão natural do jogo entre 2 times muito pressionados.
Abrimos novamente 6 pontos para o vice-líder, agora o Santos, e precisamos de mais 2 vitórias e um empate em 4 jogos para comemorar título. O Santos tem vantagem nos critérios de desempate.
Vamos Verdão!!!!
Jogo válido pela 34ª rodada do Brasileirão 2016.
Gol, melhores momentos, jogo completo.
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 1 x 0 INTERNACIONAL
Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
Data-hora: 6/11/2016 – 17h (de Brasília)
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (Fifa-PE)
Auxiliares: Clóvis Amaral da Silva (PE) e Cleberson do Nascimento Leite (PE)
Cartões amarelos: Não houve
Público/renda: 31.967/R$ 2.112.466,12
GOL: Cleiton Xavier, aos 16/1ºT (1-0).
PALMEIRAS: Jailson; Jean, Mina, Vitor Hugo e Zé Roberto; Thiago Santos (Gabriel, aos 36/2ºT), Tchê Tchê e Cleiton Xavier (Fabiano, aos 14/2ºT); Róger Guedes (Alecsandro, no intervalo), Dudu e Gabriel Jesus. Técnico: Cuca
INTERNACIONAL: Danilo Fernandes; Ceará (Eduardo Sasha, no intervalo), Paulão, Ernando e Geferson; Rodrigo Dourado, Anselmo, Anderson, William e Alex (Valdivia, aos 28/2ºT); Aylon (Diego, aos 15/2ºT). Técnico: Celso Roth.
Duelo entre Palmeiras e Internacional completa 80 anos de história
Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
05/11/2016 – 14:00h
Há quase exatos 80 anos – dia 8 de novembro de 1936 –, Palmeiras e Internacional se encontraram pela primeira vez na história. No estádio dos Eucaliptos, em Porto Alegre, o Alviverde superou o time da casa por 2 a 1 – os dois tentos foram anotados por Luizinho.
Em São Paulo, no entanto, o primeiro jogo só aconteceu nove anos depois. No primeiro dia de novembro de 1945, os times mediram forças na capital paulista e, novamente, o Verdão saiu de campo vitorioso. O triunfo palestrino por 3 a 1 contou com gols de Villadoniga, Alfeu (contra) e Eduardo Lima.
A partida de estreia do duelo no Palestra Italia foi disputada em setembro de 1972, pela semifinal do Campeonato Brasileiro. Naquela oportunidade, com gol de Madurga, o Palmeiras empatou em 1 a 1 diante do time gaúcho e, devido à melhor campanha na primeira fase da competição, avançou para a grande decisão do torneio. Na final, o Alviverde superaria o Botafogo e seria campeão brasileiro pela quinta vez.
Recentemente, em 2015, o Internacional voltou a cruzar o caminho alviverde em uma importante fase eliminatória, desta vez nas quartas de final da Copa do Brasil. Após empate em 1 a 1 no primeiro jogo, em Porto Alegre, o Verdão venceu a partida de volta, no Allianz Parque, por 3 a 2. Na sequência da competição, o Alviverde eliminou o Fluminense, na semifinal, e o Santos, na grande decisão.
Retrospecto no Palestra Italia / Allianz Parque
Ao todo, Palmeiras e Internacional já se enfrentaram 19 vezes no Palestra Italia / Allianz Parque. O Verdão venceu nove jogos, empatou seis vezes e foi derrotado em apenas quatro oportunidades. Foram 25 gols marcados pelo Alviverde e 24 sofridos.
Pós-Jogo
Fonte: Verdazzo
Sob muita chuva, num jogo em que os nervos falaram mais alto que tática e técnica, o Verdão venceu o Inter no Allianz Parque pela contagem mínima e se aproximou muito da conquista do nono título brasileiro, abrindo seis pontos de vantagem para o Santos, que terá vantagem em caso de um eventual empate em pontos ganhos. Por isso, para a conquista, basta ao Palmeiras fazer sete pontos nos quatro jogos restantes, mesmo que nossos três perseguidores vençam todos os seus jogos.
Além disso, ao fazer nossa obrigação, mandamos o Inter de volta para a zona do rebaixamento. Sem dúvida, um belíssimo bônus.
PRIMEIRO TEMPO
Cuca apostou as fichas em Cleiton Xavier para coordenar as jogadas ofensivas; restabeleceu a titularidade de Roger Guedes e sacou Allione; fixou mais uma vez Gabriel Jesus no comando do ataque e Dudu fez o lado esquerdo. O Inter, por sua vez, veio com muita disposição para lutar pelo meio-campo, e Celso Roth escalou Alex para tentar as metidas de bola para Aylon. Mas os dois veteranos meias estavam em tardes pouco inspiradas; o campo molhado mantinha a bola muito viva e as marcações fortes dos dois lados faziam o jogo muito pegado no meio, com poucas escapadas de perigo. Assim, sobrou aos times as batidas de fora e as bolas paradas – algo cada vez mais comum neste campeonato.
Aos 5, a primeira chance: depois de uma bola alta em nossa área, Anderson pegou o rebote e tentou o arremate, mas sem direção. Aos 16, Tchê Tchê procurou Mina aberto na lateral da área; Paulão se apoiou no ombro de nosso zagueiro na disputa; a bola bateu na cabeça de Mina e no braço do zagueiro do Inter e saiu pela linha de fundo. Dudu bateu, a bola foi afastada da área mas Thiago Santos pegou a sobra e a jogou de volta na área; Cleiton Xavier, como um centroavante, aproveitou a bola viva e tocou na saída de Danilo, que nada pôde fazer. Explodiu o Allianz Parque.
O Inter, que fez cera em todas as chances que teve nos 15 primeiros minutos, passou a ter pressa, e naturalmente abriu um pouco mais o meio-campo; o Verdão passou então a bloquear o setor com mais vigor ainda para tentar conectar os ataques com velocidade. Mas Gabriel Jesus e principalmente Dudu estavam em tardes muito ruins, cabendo a Roger Guedes articular nossas jogadas mais interessantes.
Aos 30, o Inter teve uma falta do lado esquerdo; na jogada ensaiada, a bola foi puxada mais para a esquerda e Alex tentou bater por fora da barreira – a bola triscou a bochecha da rede, com muito perigo. Roger Guedes acabou sentindo, pouco depois, uma pancada no quadril, mas mesmo assim arrumou um escanteio perto do fim do primeiro tempo. Dudu bateu e Vitor Hugo, no oitavo andar, testou firme, na gaveta, mas Danilo Fernandes fez uma defesa de placa e evitou o segundo gol.
SEGUNDO TEMPO
Não deu mesmo para Roger Guedes, que deu lugar a Alecsandro – Gabriel Jesus caiu pelo lado direito. Ceará, do Inter, também sentiu lesão e Eduardo Sasha entrou sem eu lugar – William, que estava deslocado pela meia, voltou a sua posição de origem. Mas mesmo com as mudanças, o jogo seguiu igual ao primeiro tempo, muito congestionado no meio e bastante picotado.
Aos 8, Dudu perdeu a bola de forma tola e deu o contra-ataque para Anderson, que arrancou com muita velocidade com campo aberto; perseguido por três palmeirenses, ele entrou em nossa área mas Jean conseguiu um toque que colocou a bola em seu pé direito, que não é o bom – a conclusão acabou saindo por cima.
Cleiton Xavier sentiu lesão no ombro e pediu para sair – Fabiano entrou para fazer o lado direito, e Jean subiu para reforçar a marcação no meio-campo; Tchê Tchê, o mais inspirado do Palmeiras juntamente com Vitor Hugo, passou a coordenar os ataques.
A bola seguia queimando no pé dos jogadores dos dois times. Sem uma sequência de 3 ou 4 passes, a posse mudava de lado muito rápido – melhor para o Palmeiras, que seguia na frente no placar. Aos 24, depois de troca de passes pela direita, Fabiano aproveitou uma bola rebatida pela defesa do Inter e bateu de chapa, com a perna esquerda, buscando o ângulo direito de Danilo, mas a bola saiu por muito pouco.
O Inter respondeu aos 35 em lance muito parecido: em outra bola rebatida, Diego, que havia entrado no lugar de Aylon, bateu de curva, buscando o ângulo esquerdo de Jailson, que só torceu. O Palmeiras então passou a cozinhar o jogo, mesmo com apenas um gol de frente, colocando a vitória em risco. Mas o Inter mostrou por que está na zona do rebaixamento e não ameaçou nosso gol, apelando apenas para os chuveirinhos desordenados.
O Palmeiras foi quem mais esteve perto de ir às redes mais uma vez, aos 41: Tchê Tchê brigou, soltou para Jean que deu uma linda enfiada para Gabriel Jesus; dentro da área, de frente, ele tocou no canto, mas Danilo Fernandes fez mais uma defesa espetacular, dando um tapinha na bola que bateu na trave; Tchê Tchê ainda tentou aproveitar o rebote mas Danilo fechou o ângulo e tocou a escanteio. E assim terminou o jogo.
FIM DE JOGO
Impressionante a demonstração de foco do grupo após o apito final. Todos se reuniram em nossa área e se fecharam mais ainda para não deixar que o bom resultado dê a falsa ilusão de conquista. Ainda faltam sete pontos e todos parecem ter total consciência de que se todos os passos não forem dados, não se chega a lugar algum.
Cuca terá onze dias para preparar o time para a sequência final. O Atlético tropeçou de novo e está a dez pontos do Palmeiras, com 12 pontos em jogo – o título já parece fora de alcance. Mesmo a vaga no G3 para pular a primeira fase da Libertadores, ficou mais complicada após a rodada. É bastante provável que Marcelo Oliveira não arrisque lesionar seus titulares no jogo do dia 17. Mesmo a torcida do Atlético deve guardar seus cobres para a final da Copa do Brasil, que deve vir com um preço salgado. O jogo deve ser bem menos hostil do que a tabela sugere – mas devemos nos preparar como se fosse o jogo da vida deles. Falta pouco. VAMOS PALMEIRAS!