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Palmeiras 0 x 1 Atlético/MG – 24/07/2016

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O jogador Jean, da SE Palmeiras, disputa bola com o jogador Carlos Cesar, do C Atlético Mineiro, durante partida válida pela décima sexta rodada, do Campeonato Brasileiro, Série A, na Arena Allianz Parque (Foto: Cesar Greco).

Derrota comprometedora e que fez os rivais se aproximarem na classificação. Mantemos a liderança mas agora apenas por 2 pontos.

A vitória no domingo passado em Porto Alegre parece que deixou o grupo com aquela sensação de time imbatível. Uma postura dessas, aliando a total falta de criatividade do setor ofensivo e a postura defensiva (bem armada por sinal) do adversário decretaram a derrota.

Após tomarmos o gol o time perdeu completamente a estabilidade emocional. Virou praticamente um catadão tentando o gol na base do desespero.

Que o resultado sirva de lição e a reação venha já no próximo jogo.

Jogo válido pela 16ª rodada do Brasileirão 2016.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 0 X 1 ATLÉTICO-MG
Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Assistentes: Dibert Pedrosa Moises (RJ) e Luiz Claudio Regazone (RJ)
Cartões amarelos: Tchê Tchê (PAL), Carlos César e Rafael Carioca (ATL)
Público e renda: 39.400 pagantes / 2.935.305,48
Gol: Leandro Donizete 15′ do 2º

PALMEIRAS: Vágner, Jean, Edu Dracena, Victor Hugo, Zé Roberto, Thiago Santos (Matheus Sales 14′ 2ºT), Tchê Tchê, Cleiton Xavier (Lucas Barrios 17′ 2ºT), Roger Guedes, Dudu e Erik (Alecsandro 24′ 2ºT) Técnico: Cuca

ATLÉTICO-MG: Victor, Carlos César, Leonardo Silva, Erazo, Fábio Santos, Rafael Carioca, Leandro Donizette (Yago 36′ 2ºT), Maicosuel (Luan 23′ 2ºT), Robinho, Fred (Lucas Pratto 26′ 2ºT)Técnico: Marcelo Oliveira

Com retrospecto favorável, Palmeiras volta a receber Atlético-MG em casa

Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
23/07/2016 – 12:55h

O duelo entre Palmeiras e Atlético-MG deste domingo (24), às 11h, marcado para o Allianz Parque, será o 21º encontro das duas equipes na casa alviverde em toda história. Nos 20 embates anteriores, o Verdão levou a melhor em 14 oportunidades, empatou três jogos e foi derrotado apenas outras três vezes.

Sem perder em seu estádio para o time mineiro desde 2007, o Palmeiras chegou a ficar invicto no confronto durante 52 anos – entre 1950 e 2002. Até o revés de 2002, inclusive, só havia sido registrada uma outra derrota, em 1938, no segundo confronto da história – o primeiro acontecera no mesmo ano, seis meses antes, e terminou com vitória palestrina por 2 a 0.

No jogo mais recente, válido pelo Campeonato Brasileiro 2015, as equipes empataram em 2 a 2. Foi a única partida após a reforma do estádio e consequente transformação do Palestra Italia em Allianz Parque. Naquela oportunidade, os gols foram anotados por Vitor Hugo e Rafael Marques, que estão relacionados para o confronto deste domingo (24).

Já a maior goleada da história entre Palmeiras e Atlético-MG no Palestra Italia aconteceu em 1996, em jogo da Copa do Brasil. A casa alviverde presenciou um sonoro 5 a 0 a favor do time mandante, com gols de Rivaldo (2), Cléber, Müller e Cafu.

Retrospecto geral

Considerando todos os encontros entre os clubes, a vantagem também é alviverde. Foram 74 partidas, sendo 36 triunfos palestrinos, 11 empates e 27 vezes. Ao todo, o Verdão balançou as redes 105 vezes e foi vazado em 89 oportunidades.

Pós-Jogo

Fonte: Verdazzo

O Palmeiras sentiu bastante a falta de Gabriel Jesus no ataque, não conseguiu furar o bloqueio defensivo do Atlético e acabou derrotado pela contagem mínima esta manhã no Allianz Parque. O time assim desperdiçou uma enorme chance de disparar na ponta do campeonato, mas segue líder isolado, com dois pontos de vantagem.

PRIMEIRO TEMPO

Cuca armou o time com Erik no lugar de Gabriel Jesus, sem mudar o desenho da formação que vem atuando em casa – a única novidade foi a inversão entre Roger Guedes com Dudu. Marcelo Oliveira, depois de armar um suspense a respeito da escalação de Pratto ou Carlos no ataque, acabou optando por reforçar a marcação e entrou com três volantes, posicionando Lucas Cândido ao lado de Rafael Carioca e Leandro Donizeti.

Com essa formação, Marcelo Oliveira travou o jogo: conseguiu cercar as trocas de passes do Palmeiras, mas também tornou seu ataque estéril, presa fácil para nosso sistema defensivo. Desta forma, a costumeira blitz de início de jogo do Verdão acabou sendo anulada e o jogo transcorreu caracterizado pela forte marcação de ambos os lados.

A primeira chance foi aos nove minutos: após longa troca de passes, a bola chegou em Dudu na direita, que chutou cruzado, rasteiro, em direção à área; a bola passou à frente de Tchê Tchê, Erik e Roger Guedes, que se esticaram mas nenhum conseguiu escorar. Três minutos depois, Roger Guedes bateu de fora, mas sem muita força, facilitando para Victor.

O panorama do jogo permanecia o mesmo e apenas erros individuais proporcionavam as chances de gol. Aos 20, Thiago Santos roubou uma bola no meio, avançou e bateu de fora – sem direção. Aos 30, a única chance do Galo, numa saída de bola errada de Vitor Hugo – Robinho interceptou, puxou para o lado e bateu firme buscando o canto esquerdo – Vagner fez ótima defesa.

A última chance de gol foi do Verdão, aos 40: depois de mais uma longa troca de passes, Zé Roberto acionou Cleiton Xavier dentro da área e o camisa 10 apenas escorou para Erik, que tocou na saída de Victor – mas o goleiro atleticano levou a melhor, fechando o espaço. As melhores chances do Palmeiras aconteceram sempre em jogadas pelo chão, já que as bolas aéreas eram facilmente rechaçadas pela alta dupla de zaga do time mineiro.

SEGUNDO TEMPO

Cuca voltou com o time sem substituições e sem alterações táticas para o segundo tempo – logo, não era de se esperar que o desempenho ofensivo fosse muito melhor. Num lance fortuito, Erik quase abriu o placar logo a um minuto, em boa arrancada pela esquerda – ele bateu no canto do goleiro, mas forte, com efeito, quase vencendo Victor.

O lance, no entanto, não era sinal de qualquer superioridade que o Palmeiras viria exercer até o fim da partida. O Atlético continuou muito firme em sua missão de bloquear as investidas do Palmeiras e sair do Allianz Parque com o empate – ou com os três pontos, caso achasse aquela bola. Aos cinco, Lucas Cândido tentou de fora, mas bateu fraco, fácil para Vágner.

Aos 13, Thiago Santos sentiu algo, provavelmente o calor, e foi substituído por Matheus Sales. No primeiro lance após a alteração, o Atlético conseguiu o que queria, com todos os méritos, usando a arma que o Palmeiras deveria ter usado mais: troca de passes intensa e rápida entre Robinho, Fred e Fabio Santos, que culminou com um belo passe de Robinho para Leandro Donizeti, que entrou como homem-surpresa; Zé Roberto nem avançou para deixá-lo impedido, nem o acompanhou de perto, e o volante tocou na saída de Vagner para fazer o único gol do jogo.

O Palmeiras, depois de muito tempo, voltou a jogar atrás no placar no Allianz Parque – algo que não acontecia desde a derrota para o Nacional, pela Libertadores, em 9 de março – e não lidou bem com isso. Cuca então tentou mexer no time e tirou Cleiton Xavier para colocar Barrios, puxando Dudu para a armação – a melhor opção, claramente, era a troca simples de Erik por Barrios.

Aos 20, Tchê Tchê tentou de fora, não causando problemas para Victor. Com tudo fechado pela frente, Cuca tentou então trocar Erik por Alecsandro, que entrou mais recuado, assumindo a armação e devolvendo Dudu para o flanco esquerdo. Mas o time aparentemente não treinou com essa formação e sofreu com a falta de organização, sendo facilmente neutralizado pelos mineiros. Nem após a parada para reidratação, aos 30 minutos, o time melhorou.

Com o time mais alto, restou abusar das bolas aéreas. Aos 37, Dudu levantou para Edu Dracena que quase marcou, mas o bandeira marcou impedimento. Três minutos depois, em falta próxima ao canto do gramado, Dudu cobrou, Victor deu um tapinha e Jean tentou emendar para o gol, mas a bola foi desviada e saiu por cima. E isso foi tudo que o Palmeiras conseguiu criar para tentar o empate, sem sucesso.

FIM DE JOGO

O discurso à beira do campo após uma derrota é sempre o mesmo, em todos os times: levantar a cabeça e continuar trabalhando. O Palmeiras, mais do que tudo, precisa provar que saberá jogar sem Gabriel Jesus. Esta partida ainda foi inconclusiva, já que é difícil cravar que se nosso camisa 33 estivesse em campo, teria tido sorte diferente da de Erik, pois nossa armação de jogadas estaria travada de mesma forma.

Os méritos da vitória são todos do Atlético, que veio com uma proposta de jogo e a cumpriu; com jogadores de qualidade, achou a situação de gol por que esperou e soube se defender durante o resto da partida. Tudo o que precisamos agora é de uma boa vitória fora de casa para recolocar a confiança em alta.

Quando pensamos em abrir uma vantagem realmente confortável, de cinco pontos, veio essa derrota. Isso acontece porque o campeonato é realmente muito duro, não tem moleza; se quisermos levantar o caneco teremos que lutar do início ao fim, sem esmorecer. VAMOS PALMEIRAS!

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