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Palmeiras 3 x 1 Santa Cruz – 18/06/2016

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(Foto: globoesporte.com)

Vitória tranquila conforme esperado. Assumimos a liderança provisória do campeonato e agora é continuar jogando sério (sem gol bobo de bola alçada na área) para se manter sempre na briga pelo caneco.

Jogo válido pela 9ª rodada do Brasileirão 2016.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 3 X 1 SANTA CRUZ

LOCAL: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
DATA/HORÁRIO: 18 de junho de 2016, sábado, às 16h
ÁRBITRO: Eduardo Tomaz de Aquino Valadão (GO)
ASSISTENTES: Fabricio Vilarinho da Silva (GO) e Cristhian Passos Sorence (GO)
PÚBLICO/RENDA: 34.162 pagantes / R$ 2.167.071,76
CARTÕES AMARELOS: Róger Guedes (Palmeiras); Néris e João Paulo (Santa Cruz)
CARTÃO VERMELHO: Uillian Correira, 47’/2ºT (Santa Cruz)
GOLS: Dudu, 28’/1ºT (1-0); Jean, 47’/1ºT (2-0); Grafite, 6’/2ºT (2-1); Dudu, 20’/2ºT (3-1)

PALMEIRAS: Fernando Prass; Jean, Edu Dracena, Vitor Hugo e Egídio; Tchê Tchê, Moisés (Thiago Santos – 32’/2ºT); Cleiton Xavier (Cristaldo – 32’/2ºT), Róger Guedes e Dudu (Fabrício – 39’/2ºT); Gabriel Jesus. Técnico: Cuca.

SANTA CRUZ: Tiago Cardoso; Vítor (Mario Sergio – 13’/2ºT), Néris, Danny Morais e Tiago Costa; Ullian Correia, Arthur, Lelê (Daniel Costa – 19’/2ºT), João Paulo (Wallyson – 35’/2ºT) e Keno; Grafite. Técnico: Milton Mendes.

Mais: globoespore.com

Palmeiras recebe Santa Cruz na 50ª partida da história do Allianz Parque

Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
17/06/2016 – 18:34h

Inaugurado no dia 19 de novembro de 2014, o Allianz Parque já foi palco de 49 partidas do Palmeiras (31 vitórias, sete empates e 11 derrotas), incluindo a importante conquista da Copa do Brasil 2015 – vitória, nos pênaltis, diante do Santos e o tricampeonato da competição nacional assegurado. Neste sábado (18), diante do Santa Cruz, às 16h, o Verdão chegará ao 50º jogo em sua reformada e moderna casa.

O duelo com o rival pernambucano colocará em jogo, além de importantes três pontos na corrida pelo título brasileiro, a invencibilidade do técnico Cuca na arena palmeirense. Desde que chegou ao clube com sua comissão, o treinador viu o Verdão vencer os cinco jogos disputados no local e não sofrer nenhum gol – triunfos contra River Plate-URU (4×0), São Bernardo (2×0), Atlético-PR (4×0), Fluminense (2×0) e Corinthians (1×0).

A maior sequência de vitórias, no entanto, aconteceu entre fevereiro e abril de 2015, quando o Alviverde registrou uma série de oito triunfos consecutivos – Rio Claro (3×0), Capivariano (2×0), Bragantino (1×0), XV de Piracicaba (1×0), São Paulo (3×0), Mogi Mirim (3×1), Botafogo-SP (1×0) e Santos (1×0).

Também em 2015 foi registrada a goleada mais expressiva da história da arena. Em maio daquele ano, em partida válida pela Copa do Brasil, o Verdão ultrapassou o Sampaio Corrêa por 5 a 1, com gols de Zé Roberto (2), Kelvin, Cristaldo e Vitor Hugo.

Recentemente, na partida diante do Corinthians, no emblemático dia 12 de junho, o Allianz Parque registrou um novo recorde de público. Com torcida única do Palmeiras – por determinação da Secretaria de Segurança Pública –, o espaço recebeu 39.935 pessoas. O Verdão venceu por 1 a 0, e o único tento da partida foi anotado pelo meia Cleiton Xavier.

Os três maiores artilheiros da história da arena alviverde são os atacantes Cristaldo, com 11 gols, Rafael Marques, com nove, e Dudu, com sete – dos tentos anotados pelo dono da camisa 7, dois foram feitos na final da Copa do Brasil 2015, no tempo normal, resultado que levou a decisão para os pênaltis e posterior conquista do tricampeonato da competição.

Santa Cruz

O último encontro entre Palmeiras e Santa Cruz aconteceu há 10 anos, em 2006. Naquela oportunidade, os pernambucanos levaram a melhor – 3 a 2, no Arruda –, mas, ainda assim, o retrospecto de confrontos é amplamente favorável ao Alviverde.

Em toda história, as duas equipes se encontraram 25 vezes, sendo 14 vitórias palmeirenses, seis empates e apenas cinco derrotas. O clube paulista balançou as redes 55 vezes e foi vazado em 39 oportunidades.

A maior goleada da história do confronto aconteceu em 2000, quando o Palmeiras emplacou sonoro 5 a 1 sobre o Santa Cruz, no Arruda, com gols de Tuta (2), Juliano (2) e Magrão.

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Pós-Jogo

Fonte: http://www.verdazzo.com.br/jogo/ficha/id/5886/palmeiras-3-x-1-santa-cruz

O Verdão mostrou que quando manda é muito forte e venceu o Santa Cruz pela nona rodada do Brasileirão, em grande atuação coletiva. Com 100% de aproveitamento em casa, o time alcançou 19 pontos e chegou à liderança do campeonato, pelo menos até o domingo, quando espera que o Inter perca seu jogo contra o Figueirense em Florianópolis para permanecer nesta posição. Foi a sexta vitória em seis jogos sob o comando de Cuca no Allianz Parque, com 16 gols marcados e apenas um sofrido (roubado).

PRIMEIRO TEMPO

Cuca promoveu a volta de Egídio, Cleiton Xavier e Dudu e armou o time com Tchê Tchê e Moisés como volantes, mas ambos chegando muito à frente, com bastante coordenação tática – ora subindo um, ora o outro. Diante de um Santa Cruz que veio com a velha e manjada proposta de jogar “por uma bola”, apostando em nossos erros, o que se viu no primeiro tempo foi um monólogo do Verdão, que prensou o time pernambucano em seu campo. As chances aconteceram uma atrás da outra.

A primeira foi aos três minutos: Gabriel Jesus dominou e tocou para trás, para a chegada de Roger Guedes que bateu por cima. Aos 10, Moisés bateu lateral, a zaga rebateu e Cleiton Xavier emendou da meia-lua; Gabriel Jesus desviou no meio do caminho mas a bola saiu por cima. Aos 18, Roger Guedes tabelou com Gabriel Jesus e ia entrar a área pela direita mas foi parado com o cotovelo no rosto por Uillian Correia, que levou só amarelo. Tudo isso e o Santa Cruz conseguiu, no máximo, um contra-ataque que Moisés abafou bem mandando a escanteio.

Aos 21, Roger Guedes brigou sozinho, fez a jogada individual e soltou a bomba, mas Tiago Cardoso defendeu bem. Aos 23, ótima projeção de Jean dentro da área pela direita, após lançamento preciso de Roger Guedes; mas o cruzamento saiu ruim. Aos 27, mais um lançamento de Roger Guedes; ele esticou desta vez para Dudu na esquerda, que ajeitou para Gabriel Jesus – a finalização saiu forte e Tiago Cardoso mais uma vez mostrou serviço mandando a escanteio.

O gol estava maduro, e ele saiu aos 28, após cobrança de lateral de Moisés: Cleiton Xavier aproveitou e finalizou; Tiago Cardoso deu rebote e Cleiton rolou para Dudu que fuzilou da linha da pequena área, um tiro de baixo para cima, tirando de Vítor que cobria a linha fatal. Golaço.

O gol não abriu o Santa Cruz, que permaneceu em sua proposta inicial. O Palmeiras até que tentou chamar o time pernambucano para seu campo, mas não adiantou. O Verdão então decidiu tocar um pouco a bola e diminuir o ritmo, talvez já pensando em poupar energias para o segundo tempo. O Santa Cruz conseguiu enfim sua primeira finalização aos 30, com Grafite, que recebeu uma bola esticada pela direita, avançou em cima de Vitor Hugo e bateu forte, mas com pouco espaço; Prass estava inteiro na jogada e não teve problemas.

O Palmeiras só respondeu aos 37, em chute de longe de Cleiton Xavier que Tiago Cardoso defendeu bem. Aos 45, Dudu fez lançamento longo para Roger Guedes, que deu um belo drible de corpo em Danny Morais mas na hora de finalizar, bateu mal, por cima. E aos 47, no último lance, o Palmeiras teve uma falta de média distância que executou na jogada ensaiada: a bola foi ajeitada um metro para a direita para Jean, que bateu de curva por fora da barreira, vencendo Tiago Cardoso e marcando o segundo do Verdão. E assim terminou o primeiro tempo.

SEGUNDO TEMPO

O Santa Cruz voltou para o segundo tempo disposto a mudar o panorama do jogo; de forma muito digna, tentou encarar o Palmeiras. Milton Mendes avançou seu time, e escolheu como caminho o lado direito de nossa defesa, acionando Keno nas costas de Jean. E aos cinco, conseguiu diminuir o placar numa jogada de bola parada: falta na intermediária, João Paulo levantou na área e Grafite, impedido, aproveitou o cochilo de Vitor Hugo e testou firme, no canto direito de Prass que não teve chances.

No minuto seguinte, a bola do jogo: enquanto o Palmeiras ainda se espreguiçava, Keno saiu livre na área e tocou por baixo na saída de Fernando Prass; a bola saiu por dois palmos. O jogo ficaria realmente complicado se essa bola tivesse entrado.Como o “se” não joga, o Verdão colocou a bola no chão e reassumiu o controle do jogo – mas diante de um Santa Cruz que não se limitou a ficar encolhido. O resultado foi um jogo muito agradável, com chances dos dois lados.

Aos sete, blitz do Verdão: Roger Guedes infernizou a vida de Tiago Costa e rolou para Gabriel Jesus, que entrou de carrinho mas a bola foi para fora. Aos 17, Roger Guedes cruzou para Cleiton Xavier que matou no peito e finalizou, para defesa de Tiago Cardoso – mas o bandeira parou a jogada marcando toque de mão de Cleiton. Dois minutos depois, o terceiro: Gabriel Jesus fez a jogada pela direita e enxergou Dudu fechando no segundo pau, o cruzamento veio por baixo, preciso, e Dudu se atirou para escorar a bola para dentro, selando a vitória.

E o Verdão podia ter feito muito mais. Aos 22, Gabriel Jesus recebeu passe de calcanhar de Dudu e saiu na cara do gol, mas finalizou mal, em cima de Tiago Cardoso. Aos 23, Gabriel Jesus deu dois chapéus em sequência, em Danny Morais e Neris, e tocou para Egídio, que deu o tapa rápido para Cleiton Xavier, que perdeu a passada e permitiu a chegada do goleiro. E a saraivada continuava: aos 26, Roger Guedes fez jogada individual e invadiu a área; mesmo com pouco ângulo arriscou a batida, mas pegou muito embaixo da bola.

O Santa Cruz então tomou uma decisão na vida; Milton Mendes avançou seu time, arriscando tomar mais gols, sempre forçando o lado direito de nossa defesa: João Paulo abriu para Keno; cercado à distância por Tchê Tchê ele cruzou e o próprio João Paulo aproveitou, cabeceando forte; Prass fez uma defesa gigantesca e a defesa afastou o perigo. Quatro minutos depois, de novo Keno para João Paulo; desta vez o cruzamento veio por baixo e a finalização veio firme; Prass desviou com a perna e a bola foi na trave direita antes da defesa aliviar.

Já com Cristaldo e Thiago Santos em campo, o Palmeiras colocou a bola no chão e controlou o jogo até o final. O quarto gol ainda podia ter saído no último lance, quando Jean cobrou falta de longe, Tiago Cardoso rebateu para o lado; Gabriel Jesus lutou pelo rebote e serviu Egídio que bateu, a bola espirrou de novo e se ofereceu para Jean que, na corrida, bateu cruzado, rasteiro, mas a bola fez a curva e saiu raspando a trave. E acabou assim.

FIM DE JOGO

Aqui em casa, é a gente que mija de porta aberta, Grafite. Parabéns ao seu Santa Cruz, que fez um segundo tempo bastante digno, mas isso não foi suficiente para fazer frente ao Verdão, que mais uma vez sofreu um gol irregular – desta vez sem prejuízo em pontos. Não é por isso que o Palmeiras pode se acomodar, a situação está insustentável e a imprensa não fará nada para pressionar ninguém para preservar a justiça – ao contrário do que faz quando é o Palmeiras quem deve sofrer alguma punição.

Todo jogo começa e começará um a zero para o adversário. E nosso time, mesmo assim, é o líder do campeonato. Temos que superar mais 29 jogos assim, rumo ao título. VAMOS PALMEIRAS!

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