(Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação)
Sabor de derrota, já que tomamos o gol de empate aos 49 min do segundo tempo.
Mesmo assim dormimos na liderança. Bola pra frente!
Jogo válido pela 8ª rodada do Brasileirão 2016.
FICHA TÉCNICA
CORITIBA 2 X 2 PALMEIRAS
Local: estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR)
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Auxiliares: Nadine Schramm Camara Bastos (SC) e Rafael da Silva Alves (RS)
Cartões amarelos: Ruy, Juninho, Edinho e Luccas Claro (COR), Thiago Santos, Thiago Martins e Gabriel Jesus (PAL)
Gols: Róger Guedes 6′ 1ºT (0-1); João Paulo 19′ 1ºT (1-1); Cristaldo 23′ 2ºT (1-2); Leandro 49′ 2ºT (2-2)
CORITIBA: Wilson; Dodô, Luccas Claro, Rafael Marques e Juninho; Edinho (Leandro 25′ 2ºT), João Paulo, Ruy e Felipe Amorim (Jorge Ortega 32′ 2ºT); Vinícius (Evandro 22′ 2ºT) e Kleber. Técnico: Pachequinho
PALMEIRAS: Fernando Prass; Jean, Thiago Martins, Vitor Hugo e Zé Roberto; Thiago Santos (Cleiton Xavier – intervalo), Tchê Tchê e Moisés; Rafael Marques (Cristaldo 14′ 2ºT), Róger Guedes (Edu Dracena 39′ 2ºT) e Gabriel Jesus. Técnico: Cuca
Mais: globoesporte.com
Palmeiras e Coritiba já se enfrentaram 55 vezes; vantagem é palestrina
Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
14/06/2016 – 21:10h
Embalado por uma sequência de três vitórias consecutivas – Grêmio, Flamengo e Corinthians -, o Palmeiras visita o Coritiba nesta quarta-feira (15), em Curitiba, em partida válida pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro 2016. Em toda história, os dois times já mediram forças em 55 oportunidades, sendo 21 vitórias da equipe do Palestra Italia, 16 empates e 18 triunfos dos paranaenses.
O primeiro jogo da história entre os clubes foi disputado em janeiro de 1938 – naquela oportunidade, as equipes empataram em 3 a 3. No encontro mais recente, porém, o Coxa levou a melhor sobre o Verdão: 2 a 0, no Allianz Parque. Nesta partida, disputada em novembro de 2015, o Palmeiras já se preparava para encarar o Santos, três dias depois, na grande final da Copa do Brasil (e se sagraria tricampeão da competição).
Curiosamente, o bicampeonato do torneio, conquistado em 2012, passa muito pelo duelo com o Coritiba. As duas equipes fizeram a final da competição disputada em sistema de mata-mata e, após vitória por 2 a 0 no jogo de ida, na Arena Barueri, o Palmeiras empatou em 1 a 1, no Couto Pereira, palco da partida desta quarta-feira (15), e levou a Copa do Brasil para casa.
O recorde de invencibilidade do confronto pertence ao Palmeiras. Foram seis partidas consecutivas em duas oportunidades, em ambas com três empates e três vitórias. A primeira série aconteceu entre agosto de 1961 e dezembro de 1971, enquanto a segunda foi de dezembro de 1972 e outubro de 1987.
———————————————–
Pós-Jogo
Fonte: http://www.verdazzo.com.br/jogo/ficha/id/5885/coritiba-2-x-2-palmeiras
O Verdão foi ao Couto Pereira e empatou com o Coritiba em jogo válido pela oitava rodada do Brasileirão. O resultado dá ao Palmeiras a liderança do campeonato, ao menos até a quinta-feira, quando o Inter enfrentará o Galo completando a rodada. Apesar do resultado não ser ruim, o gosto é amargo, já que o time tomou o empate aos 49 do segundo tempo após uma paralisação desnecessária.
PRIMEIRO TEMPO
Dudu foi poupado; em seu lugar, Rafael Marques entrou aberto; a armação voltou a ficar por conta de Moisés auxiliado pela movimentação de Tchê Tchê. No 4-1-4-1, Cuca esperava vencer a batalha pelo meio-campo mas o Coritiba não permitiu, avançando a marcação e dificultando nosso toque de bola.
O Palmeiras, então, tentou aproveitar o espaço na base do lançamento longo. E logo na primeira vez deu certo: aos 6, Thiago Santos roubou a bola de Kleber e acionou Roger Guedes aberto pela direita, numa ligação de mais de 30 metros; marcado por Juninho, nosso atacante levou vantagem, girou o corpo e bateu forte, do bico da área: uma bordoada no ângulo esquerdo de Wilson.
O Coritiba continuou levando vantagem no meio-campo e não deixava o Palmeiras tomar a inciativa do jogo. Aos 12, após escanteio, o calcanhar de Kleber bateu no supercílio de Fernando Prass, o que exigiu que o médico fizesse uma bandagem – o jogo parou por quase quatro minutos. Mas o Palmeiras não conseguiu nessa pequena parada pensar num jeito para reverter a situação e o time da casa tomava cada vez mais a iniciativa do jogo.
O esforço foi recompensado aos 19: após falta bem discutível de Thiago Santos sobre Ruy marcada por Anderson Daronco do lado direito de nossa área, Juninho levantou e João Paulo, absolutamente livre, testou firme, sem chances para Prass – Vitor Hugo e Thiago Santos vacilaram.
Após o gol, o Coxa diminuiu o ritmo e o Palmeiras finalmente teve a posse da bola, embora com enormes dificuldades de avançar para o campo de ataque. Tchê Tchê não estava numa noite onipresente como de costume; Rafael Marques permanecia muito aberto, e a bola dificilmente chegava em Gabriel Jesus. Mas aos 30, mais uma vez Thiago Santos apelou para a bola longa, e quase deu certo de novo: Gabriel Jesus conseguiu dominar nas costas de Juninho, mas demorou demais para bater e foi desarmado por Rafael Marques, o zagueiro do Coritiba.
Tivemos então 15 minutos de equilíbrio, até que nos acréscimos voltamos a ter emoção: aos 46, numa falta longa cobrada pelo lado direito, Juninho apareceu livre em nossa área e cabeceou forte; Prass fez ótima defesa. No lance seguinte, Vinicius tentou a jogada pela esquerda mas se enrolou como sempre; a bola sobrou para Kleber que girou o corpo e rolou para trás, para a chegada de Juninho, que bateu forte – Prass fez ótima defesa. Deu tempo do Verdão ainda responder no finalzinho, na primeira jogada construída: Tchê Tchê tocou em Rafael Marques, que rolou para Roger Guedes pelo meio; o camisa 23 deu um passo e bateu colocado, visando o ângulo esquerdo, mas a bola fez a curva e saiu por pouco.
SEGUNDO TEMPO
Cuca tentou dar mais volume ao time trocando Thiago Santos, amarelado, por Cleiton Xavier, que assumiu a posição de Moisés, que recuou, como no Derby. E logo na saída, Jean tentou o lançamento, Roger Guedes escorou, Rafael Marques fez o toque rápido para Gabriel Jesus dentro da área e ele quase aproveitou, mas Wilson saiu bem fechando o ângulo e mandou a escanteio.
A mexida de Cuca, mais uma vez, deu resultado; foi praticamente uma reedição do que vimos no domingo: Moisés cresceu demais vindo de trás; Cleiton Xavier preencheu os espaços com muita lucidez, e o adversário sentiu a pressão, recuando e nos dando espaço para tomar a iniciativa do jogo. E o Verdão dominou o jogo completamente.
Aos 13, linda jogada coletiva: Tchê Tchê rolou para Moisés, que enxergou Gabriel Jesus se projetando pela direita e levantou; o camisa 33 se atirou na bola e bateu de primeira para linda defesa de Wilson.
Com 15 minutos no relógio, Cuca mandou Cristaldo a campo no lugar de Rafael Marques, abrindo Gabriel Jesus na esquerda, e o time ficou muito bem encaixado. Além disso, a velha estrela de Churry quase nunca falha.
O Verdão construiu mais uma ótima jogada com todo o ataque: Cleiton Xavier puxou a saída de jogo rápida e abriu para Roger Guedes; ele suspendeu para Cristaldo que ajeitou de cabeça para Moisés, que chegou com tudo fechando pelo meio mas emendou por cima. E aos 23, o gol: lateral do lado direito em jogada já manjada; Moisés cobrou na direção de Vitor Hugo que desviou de cabeça para trás, no segundo pau, onde Churry fechou e testou no canto esquerdo de Wilson.
O Verdão controlava o jogo completamente. O Coritiba estava entregue e a bola rolava – ou quicava – pelo péssimo gramado do Couto Pereira sem que o time da casa conseguisse articular uma jogada de ataque. A única boa chance foi aos 34, numa bola aérea: falta da direita, Rafael Marques escorou de cabeça e Ortega tentou uma meia-bicicleta, mas Prass estava bem colocado.
Pachequinho foi para o tudo ou nada, armando o time no 4-2-4, metendo fichas no inacreditável Leandro Calopsita. Sem meio-campo, o Coritiba tentava o abafa sem a menor lucidez. Cuca trocou Roger Guedes por Edu Dracena para congestionar mais a intermediária e dar mais presença nas bolas aéreas. Tudo sob o mais absoluto controle.
Mas aos 43, nossa torcida resolveu comemorar com a bola ainda rolando e acendeu vários pisca-pisca. O juiz mandou o jogo parar, quebrando o ritmo de nossa defesa; o Coritiba respirou, Pachequinho orientou seu time para as tentativas finais e acabou dando certo: foram seis minutos de acréscimo, e aos 49 Leandro Calopsita aproveitou uma bola rolada para trás por Ewandro, que estava impedido, e bateu de chapa, de curva, com muita felicidade, e guardou a bola no canto esquerdo de Fernando Prass.
FIM DE JOGO
A regra é estúpida, idiota, mas existe. Nossa torcida já ajudou a ganhar muitos pontos e jogos, mas desta vez atrapalhou, e muito. Não há dúvidas que a parada influenciou no resultado do jogo. Alguns iluminados, possivelmente daqueles que “mandam” o resto da arquibancada não gritar gol antes da bola entrar porque dá zica, resolveram comemorar a vitória antes da hora e está aí o resultado, com um gol irregular. Parabéns aos envolvidos.
O resultado está longe de ser uma tragédia. Ao contrário, dormimos na liderança e com uma tabela bastante favorável nas próximas rodadas. Que as lições desta partida sejam tiradas por quem precisa, e vamos em frente. Que nosso time desculpe nossa torcida e continue fazendo esse brilhante trabalho. VAMOS PALMEIRAS!