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Oeste 0 x 0 Palmeiras – 10/02/2016

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(Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)

Mais um jogo ruim.

Teve pré-temporada, teve torneio amistoso, teve tempo e nosso técnico não consegue fazer o time jogar.

Daqui um pouco começa a comprometer a Libertadores.

Jogo vállido pela 3ª rodada do Paulistão 2016.

FICHA TÉCNICA
OESTE 0 X 0 PALMEIRAS

LOCAL: Estádio Anísio Haddad, São José do Rio Preto(SP)
DATA-HORA: 10/2/2016 – 21h45 (horário de Brasília)
ÁRBITRO: Vinicius Furlan
AUXILIARES: Rogério Pablos Zanardo e Alex Ang Ribeiro
PÚBLICO/RENDA: Não disponíveis
CARTÕES AMARELOS: Guilherme Amorim (OES), Robinho (PAL)

OESTE: Jeferson Romário; Amaral, Brinner, Ligger e Fernandinho; Elivelton, Renan Mota, Betinho (Leandro Mello, aos 45’/2ºT) e Marcelinho Paraíba (Patrik, aos 34’/2ºT); João Gabriel (Guilherme Amorim, aos 13’/2ºT) e Ricardo Bueno. Técnico: Renan Freitas.

PALMEIRAS: Fernando Prass; Lucas, Roger Carvalho, Vitor Hugo e Zé Roberto; Arouca, Jean e Robinho (Rafael Marques, intervalo); Dudu, Gabriel Jesus (Erik, aos 12’/2ºT) e Lucas Barrios (Cristaldo, aos 24’/2ºT). Técnico: Marcelo Oliveira.

Palmeiras encara Oeste pela 10ª vez na história; confira retrospecto

 Felipe Krüger

Departamento de Comunicação
09/02/2016 – 10:19h

O Palmeiras visita o Oeste nesta quarta-feira (10), em São José do Rio Preto, em busca da manutenção da invencibilidade do clube no Campeonato Paulista – uma vitória e um empate – e da sustentação do retrospecto amplamente favorável sobre a equipe do interior de São Paulo: foram nove jogos até hoje, com cinco vitórias, três empates e apenas um revés. A derrota aconteceu justamente no único jogo amistoso da história entre os clubes, em 2004.

Fora da capital paulista, o Verdão já encarou o Oeste em Itápolis, cidade sede da equipe, em São José do Rio Preto, como no caso da partida desta quarta-feira (10), e em Presidente Prudente. Em São Paulo, os estádios utilizados foram o Palestra Italia e o Pacaembu.

A maior goleada da história do confronto aconteceu em julho de 2013, quando o Alviverde emplacou 4 a 0 sobre o time rubro-negro. Naquela oportunidade, o Palmeiras foi a campo com Fernando Prass; Luís Felipe, André Luís, Henrique e Juninho; Márcio Araújo, Charles, Wesley e Valdivia (Mendieta); Vinicius (Caio) e Leandro (Serginho). Os gols foram anotados por Leandro (2) e Charles (2).

Já a última partida aconteceu no segundo turno do Campeonato Brasileiro Série B, em 2013. O Palmeiras venceu por 2 a 0, com gols do atacante Leandro e do meia Serginho. O time era dirigido pelo técnico Gilson Kleina.

Estádio Anísio Haddad

Como o Oeste não pode mandar seus jogos em Itápolis, a partida com o Palmeiras será realizada no estádio Anísio Haddad, em São José do Rio Preto. O campo é a casa do Rio Preto FC e o Verdão não atua no espaço há exatos 40 anos – a última partida aconteceu em 06 de junho de 1976, contra os próprios dono da casa, e o Alviverde venceu por 4 a 3 (gols de Nei, duas vezes, Toninho Catarina e Itamar).

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Fonte: http://www.verdazzo.com.br/jogo/ficha/id/5852/oeste-0-x-0-palmeiras

O Palmeiras fez um jogo bastante confuso e não saiu do zero contra o Oeste em São José do Rio Preto, num estádio com cerca de 15 mil palmeirenses. O resultado manteve o time na liderança de sua chave no Paulista, mas já começa a ver ameaçadas as pretensões de ter vantagem de mando na fase decisiva do torneio – e vimos no ano passado como isso é importante no momento de decidir um campeonato.

PRIMEIRO TEMPO

Com Jean e Arouca formando a dupla de volantes, a proteção à zaga ficou mais sólida; Zé Roberto e Lucas puderam descer ao ataque sem maiores problemas de bolas nas costas. Jean ainda chegou à frente algumas vezes, mostrando que se conseguir coordenar sua força ofensiva com os companheiros, podemos ter grandes momentos este ano.

As impressões positivas, no entanto, ficaram por aí. No mais, vimos um time bastante apático na armação ofensiva, dava a impressão de estarem encarando o jogo como treino; muitos jogadores preocupadíssimos em exibir obediência tática e se esquecendo um pouco da criatividade – provavelmente fruto da enorme concorrência por posição. Muita burocracia e pouca eficiência.

O Oeste não marcou nossa saída de bola, o que permitiu observar a evolução no início da construção. Tudo vai bem até a linha do meio-campo; a partir daí, ainda notamos alguma indecisão. Não foi raro vermos bolas longas em diagonal, esticadas a partir da metade do gramado. Uma espécie de “semi-chutão”.

Aos 13, num erro de Lucas, que atrapalhou Roger Carvalho, Marcelinho Paraíba teve a primeira chance de gol do jogo, mas a bola foi bloqueada pela zaga. O Palmeiras respondeu aos 19: Zé Roberto foi ao fundo e cruzou; Jeferson Romário cortou para a entrada da área e Jean emendou um belo sem-pulo; a bola saiu triscando o travessão. O Oeste voltou à carga aos 21, na bola parada: Brinner ganhou de Roger Carvalho e cabeceou por cima – talvez a única falha de nosso camisa 13 no jogo.

O Palmeiras forçava o ataque pelo lado esquerdo, em cima de Amaral – Dudu e Gabriel Jesus não coordenavam o posicionamento por aquele flanco; Robinho caiu pelo miolo e o lado direito quase não era usado. Assim, o jogo deu uma refreada até os minutos finais do primeiro tempo, quando Jean finalizou da meia-lua após ótima jogada combinada entre Robinho e Dudu. O bandeirinha Rogerio Pablos Zanardo marcou impedimento de Barrios no lance, pois ele pulou a bola, que ia em sua direção – esse auxiliar cometeu pelo menos mais três erros grosseiros de impedimento durante o jogo.

SEGUNDO TEMPO

Com Rafael Marques no lugar de Robinho, amarelado, nos primeiros minutos parecia que o Palmeiras sairia da letargia. Rafael Marques entrou bem, se movimentando bastante, chamando Dudu de volta para o meio e aparentemente organizando o setor. Mas isso não durou muito; aos poucos Rafael Marques se acomodou de novo sobre a linha lateral; Dudu voltou a cair para o lado esquerdo embolando com Gabriel Jesus, e o miolo ficou vazio, num lugar que Jean poderia ocupar – algo que sacrificaria o bom posicionamento de cobertura. Eventualmente, Zé Roberto poderia entrar em diagonal como elemento surpresa, mas ele permaneceu rente à linha onde já tínhamos Gabriel Jesus e Dudu.

O Oeste jogava pela famosa “uma bola”, e arriscava de longe – o volante Betinho mostrou ter um bom chute de longa distância aos 4 minutos, exigindo boa defesa de Fernando Prass. Vendo o tempo passar e sem evolução criativa, Marcelo mandou Erik no lugar de Gabriel Jesus, e o camisa 14 ao menos tentou desembolar do lado esquerdo, tentando conduzir a bola fechando mais pelo meio. Em sua primeira jogada, conseguiu um escanteio que Zé Roberto bateu na cabeça de Roger Carvalho, que mandou um torpedo no travessão.

O Oeste começou a fazer o que todo time pequeno faz quando tem o resultado contra um grande; Marcelo trocou Barrios por Cristaldo, que evidentemente não tem as mesmas características e tentou se mexer um pouco mais, sem sucesso – o máximo que conseguiu foi um cabeceio sem perigo numa jogada de bola parada.

O Palmeiras acabou flertando com a derrota nos 15 minutos finais: aos 32, Paraíba bateu direto uma falta com pouco ângulo, obrigando Fernando Prass a defender de “manchete” a escanteio. Na cobrança, venenosa, quase Ricardo Bueno aproveita o tapa estranho de Prass. Um minuto depois, Fernandinho levantou na área, Ricardo Bueno conseguiu ajeitar com o peito para a chegada de Renan Mota; com a bola pingando, de frente para Fernando Prass, o meia do Oeste isolou e desperdiçou a bola do jogo.

O jogo voltou a esquearou, e ao 36 o Palmeiras conseguiu uma linda jogada coletiva, com a bola correndo pelos dois lados do ataque até chegar a Zé Roberto, que cruzou para Cristaldo desviar bem de cabeça, mas Jeferson Romário fez boa defesa. Um minuto depois, Fernandinho foi lançado na esquerda e bateu cruzado – Prass fechou bem o ângulo. E nosso goleiro ainda trabalhou forte em mais um chute de fora de Betinho, aos 40 minutos. O Palmeiras tentou forçar o jogo no fim, mas não chegou nem perto de ameaçar novamente o gol do time de Itápolis

FIM DE JOGO

Foi um jogo ruim, mas não é o fim do mundo – nem perto disso. Sabemos o potencial deste time quando está sob pressão; a partida apática em Rio Preto não é indicativo algum que isso se repetirá na próxima semana, na Libertadores e no clássico contra o Santos. O time tem o Linense pela frente, no sábado, para começar a apagar essa impressão. Jogos pelo Paulista contra os pequenos nunca são parâmetro quando o time goleia; também não podem ser parâmetro quando está apático. VAMOS PALMEIRAS!

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