Ninguém gosta de derrotas e nem consegue passar indiferente por uma delas. Contudo hoje, é aceitável.
Com um time totalmente reserva fomos a campo com o pensamento totalmente voltado para finalíssima da Copa do Brasil.
Jogo válido pela 37ª rodada do Brasileirão 2015.
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 0 X 2 CORITIBA
DATA E HORÁRIO: 29 de novembro de 2015, domingo, 18h
ESTÁDIO: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
PÚBLICO: 15.037
RENDA: R$ 614.729,50
ÁRBITRO: Igor Benevenuto (MG)
GOLS: Juan, (23’1º T) e Henrique (48′ 2º T)
PALMEIRAS: Fábio, Lucas, Nathan, Leandro Almeida e Egídio; Amaral, Andrei Girotto, (Cristaldo, 15′ 2ºT), Allione (Jobson, 25′ 2ºT); Kelvin, Mouche, (Juninho, Intervalo) e Alecsandro. TÉCNICO:Marcelo Oliveira.
CORITIBA: Wilson, Leandro Silva, Wallison Maia, Juninho e Carlinhos; Alan Santos (Cacéres 26′ 2ºT), João Paulo e Juan (Thiago Lopes, 18′ 2ºT ); Negueba, Henrique e Kleber (Lucio Flávio, 43′ 2ºT) TÉCNICO: Pachequinho.
Com vantagem no retrospecto geral, Palmeiras encara Coritiba neste domingo
Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
28/11/2015 – 12:56h
Se o pensamento do torcedor do Palmeiras já é quase totalmente voltado ao jogo da próxima quarta-feira (02), diante do Santos, válido pela finalíssima da Copa do Brasil, o Coritiba, adversário deste domingo (29) – pelo Brasileirão –, traz boas recordações na competição eliminatória. O último troféu alviverde no torneio aconteceu justamente contra o time do sul do país, em 2012.
Naquela oportunidade, o Palmeiras venceu o primeiro jogo por 2 a 0, em casa, e assegurou o bicampeonato na semana seguinte, em Curitiba, com empate em 1 a 1. Com gol de Betinho, que entrou para a história do clube, o Verdão decidiu o título com a seguinte equipe: Bruno; Artur, Maurício Ramos, Thiago Heleno (Leandro Amaro) e Juninho; Henrique, João Vitor (Márcio Araújo), Marcos Assunção e Daniel Carvalho (Luan); Mazinho e Betinho.
No retrospecto geral de confrontos entre Palmeiras e Coritiba, a vantagem é imensamente favorável ao time paulista. Foram 54 jogos, com 21 vitórias palestrinas, 16 empates e 17 reveses. Considerando apenas partidas do Brasileirão, nova superioridade palmeirense: 38 encontros, 14 triunfos, 11 igualdades e 13 derrotas.
Ainda aconteceram sete jogos amistosos, seis pela Copa do Brasil (sendo dois deles das finais de 2012), um pela Taça Cidade de Curitiba, um pelo Torneio do Paraná e um, este de extrema importância, pelo torneio de inauguração do estádio do Pacaembu.
O recorde de invencibilidade do confronto também pertence ao Palmeiras. Foram seis partidas consecutivas em duas oportunidades, em ambas com três empates e três vitórias. A primeira série aconteceu entre agosto de 1961 e dezembro de 1971, enquanto a segunda foi de dezembro de 1972 e outubro de 1987.
Pós-Jogo
Fonte: Verdazzo
Com todos os pensamentos voltados para a decisão da Copa do brasil, o time reserva do Palmeiras foi derrotado por 2 a 0 pelo Coritiba, na penúltima partida do Brasileirão. O resultado não significa nada além de uma “derrota” – que nunca é bom. Mas a esta altura da temporada, importa realmente muito pouco.
O desinteresse pode até, de certa forma, atenuar o rigor das cobranças sobre nossos jogadores. De fato, era nítida a falta de concentração de nossos jogadores. Mas não justifica. Apesar de ser o menor número de torcedores da história do Allianz Parque, 15 mil palmeirenses mereciam ver algo melhor e os jogadores tinham a obrigação de tentar com um pouco mais de vontade.
O jogo como um todo foi uma monótona posse de bola infrutífera do Palmeiras, que tentava rodar a bola e achar um espaço, mas parava invariavelmente na marcação do Coritiba, que nem se esforçou tanto assim. O time paranaense jogou no erro do Palmeiras, e eles aconteceram três vezes – em duas, levamos o gol.
A se lamentar as péssimas partidas de Allione e Nathan, muito abaixo de qualquer desmotivação. Andrei Girotto cometeu um erro grosseiro ao dar condição de jogo a Juan no lance do primeiro gol.
De positivo, as entradas de Jobson e Juninho – este último volta ao time de cima depois de mais de um ano, e mostrou alguma evolução; pode ser aproveitado no ano que vem como opção de elenco. E Lucas quase fez um golaço de placa ao meter um chapelaço dentro da área e finalizar de sem-pulo, com a canhota, mas Wilson mandou a escanteio.
Fica a expectativa para a grande final. A torcida entendeu perfeitamente o momento e as vaias foram discretas, quase inaudíveis. O momento é de apoio, e os jogadores entenderam. Só falta o caneco. Falta pouco. VAMOS PALMEIRAS!