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Palmeiras 0 x 2 Sport – 24/10/2015

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SÃO PAULO, SP – 24.10.2015: PALMEIRAS X SPORT – O jogador Egídio, da SE Palmeiras, disputa bola com o jogador Elber, do Sport CR, durante partida válida pela trigésima segunda rodada do Campeonato Brasileiro, Série A, no Estádio do Pacaembu. (Foto: Cesar Greco / Fotoarena)

Num jogo de 6 pontos e contra um adversário que não tinha ganhado nenhuma partida fora de casa, a expectativa era de repetir a atuação da última rodada e dar mais um passo importante na busca do G4.

Nada disso aconteceu. Atuação fraca e, nas vezes que chegamos, o goleiro adversário operou milagres.

Negócio é focar na Copa do Brasil e tentar reverter o placar desfavorável do 1º jogo para avançar às próximas fases.

Jogo válido pela 32ª rodada do Brasileirão 2015.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 0 X 2 SPORT

LOCAL: estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
DATA E HORÁRIO: 24/10/2015, sábado, às 21h
ÁRBITRO: André Luiz de Freitas Castro (GO)
ASSISTENTES: Cristhian Passos Sorence e Evandro Gomes Ferreira (ambos de GO)

RENDA/PÚBLICO: R$ 483.670,00 / 19.395 pagantes
CARTÕES AMARELOS: Matheus Sales e João Pedro (PAL);
GOLS: Marlone, 15’/1ºT (0-1) e André, 13’/2ºT (0-2)

PALMEIRAS: Fernando Prass, João Pedro, Jackson, Vitor Hugo e João Paulo; Thiago Santos e Matheus Sales (Dudu, intervalo); Rafael Marques, Allione (Zé Roberto, intervalo) e Mouche (Gabriel Jesus, 17’/2ºT); Cristaldo. TÉCNICO: Marcelo Oliveira

SPORT: Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely e Wendel (Ronaldo, 39’/2ºT); Marlone (Samuel, 6’/2ºT), Diego Souza e Élber (Neto Moura, 33’/2ºT); André. TÉCNICO: Falcão

Verdão leva ampla vantagem no retrospecto contra o Sport; veja números

Luan de Sousa
Departamento de Comunicação
23/10/2015 – 19:09h

O Palmeiras ostenta uma considerável vantagem no retrospecto contra o Sport, adversário deste sábado (24), às 21h, no estádio do Pacaembu, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ao todo, foram 55 embates, com 27 vitórias alviverdes, 11 empates e 17 derrotas.

No primeiro turno, no dia 12 de junho, na Arena Pernambuco, o confronto terminou 2 a 2. O Verdão, que foi a campo com Fernando Prass; Lucas, Jackson, Leandro Almeida e João Paulo (João Pedro); Gabriel, Arouca, Rafael Marques, Zé Roberto (Andrei Girotto) e Dudu (Kelvin); Leandro Pereira, teve os dois gols marcados pelo atacante Leandro Pereira.

O primeiro jogo da história foi no dia 25 de maio de 1955. O Palmeiras ganhou por 2 a 1, com tentos de Jair Rosa Pinto e Humberto Tozzi. O prélio foi válido pelo Quadrangular de Recife, no qual o clube sagrou-se campeão após ter batido, além do Sport, Náutico e América-PE.

A maior sequência invicta da história pertence ao Verdão. Foram 11 duelos entre 10 de setembro de 1989 e 12 de maio de 1998. A maior sequência de vitórias também é alviverde: foram sete triunfos seguidos entre 6 de fevereiro de 1991 e 24 de novembro de 1996.

Pelo Brasileirão, foram 31 encontros, com 14 resultados positivos para o Alviverde, dez do rival pernambucano e sete igualdades. O primeiro confronto pelo torneio foi em 1971, na Ilha da Retiro, e o Palmeiras, com dois de Leivinha, levou a melhor.

Verdão x equipes pernambucanas

O Alviverde também leva vantagem no cômputo geral ante times de Pernambuco. Foram 120 duelos, com 66 vitórias, 23 empates e 31 revezes. Os rivais foram Sport (55), Náutico (38), Santa Cruz (25), Central de Caruaru e América-PE (1).

Pós-Jogo

Fonte: Verdazzo

O Sport não tinha ganho de ninguém fora de casa neste campeonato. Pois teve a fortuna de enfrentar o Palmeiras no Pacaembu, nesta noite de 24 de outubro, e conseguiu. Além do mau futebol apresentado pelo time na maior parte do jogo – em parte pela escolha de Marcelo Oliveira de priorizar a Copa do Brasil – o time pernambucano contou com uma daquelas noites abençoadas de goleiros que se consagram contra o Palmeiras. Um juiz que errou demais fez parte do pacote, mas o futebol apresentado pelo Palmeiras não permite reclamar de mais uma arbitragem que nos lesou ao não dar um pênalti a nosso favor e não expulsar André ainda no primeiro tempo.

Uma vitória nos deixaria em quarto lugar, já que o Santos ainda nos ajudou, tropeçando no início da rodada. Mas o Sport, com a vitória, nos ultrapassou, e o Inter também já tem mais pontos que o Palmeiras após vencer o Joinville. Se o SPFC e a Ponte vencerem seus jogos no domingo, cairemos para um inacreditável nono lugar, embora a dois pontos do quarto.

PRIMEIRO TEMPO

O Sport começou o jogo com muito mais posse de bola, se aproveitando da falta de entrosamento de nosso time. Com a dupla de volantes fechando bem o meio, o time visitante dominou os primeiros vinte minutos com tranquilidade. Aos 11, Diego Souza recebeu na lateral da área, levou Thiago Santos; Vitor Hugo escorregou e ele aproveitou batendo forte para excelente defesa de Fernando Prass, que mandou a escanteio.

O domínio prosseguia, e aos 15 o Sport chegou ao gol: André fez o pivô para Marlone, que avançou livre, já que Thiago Santos dormiu no lance e não o acompanhou; de frente para o gol ele acertou um chute de rara felicidade, no ângulo esquerdo de Fernando Prass, que não teve o que fazer.

O Palmeiras seguia perdido em campo, sem saber exatamente o que fazer com a bola – em parte porque Allione, encarregado de pensar o jogo, vivia uma noite pouquíssimo inspirada, errando praticamente tudo o que tentava e entregando a bola para os adversários. Aos 18, nossa primeira chance de gol: Egídio estava cercado junto à lateral mas conseguiu mesmo assim um cruzamento; Rafael Marques estava no primeiro pau e cabeceou bem, obrigando Danilo Fernandes a mandar a escanteio.

Com a vantagem, o Sport diminuiu a intensidade e permitiu ao Palmeiras equilibrar a partida, conseguindo até reter mais a posse de bola – mas era um movimento estéril. Mouche, do lado direito, seguia com dificuldades para usar a perna esquerda; Rafael Marques até tentou encostar em Allione, mas também não vivia um bom momento técnico, e Cristaldo não era opção de chuveirinhos devido à estatura – acabava apenas esperando por passes por trás da zaga que dificilmente chegavam. Aos 23, ele foi puxado dentro da área em disputa de bola com Mateus Ferraz, mas o péssimo juiz André Luiz de Freitas Castro mandou seguir.

O juiz, aliás, foi um dos destaques negativos do primeiro tempo, acompanhando os lances perto demais e se embolando com os jogadores. Mas essa proximidade, além de não ser suficiente para ver o pênalti, também não ajudou a enxergar a agressão de André em Leandro Almeida, aos 44 minutos, indiscutivelmente para expulsão.

O Palmeiras foi com tudo pra cima do Sport na parte final do primeiro tempo e ameaçou o gol de Danilo Fernandes: aos 46, Cristaldo aproveitou bola viva na área mas ficou com pouco ângulo, fechou os olhos e deu uma bica – a bola foi na rede por fora, sem nenhum perigo.

Aos 48, Diego Souza aproveitou rápido contra-ataque do Sport, recebeu de Elber e ficou de frente com Fernando Prass, que fez uma defesa gigantesca. Na saída rápida do Palmeiras, Allione lançou Cristaldo por trás da zaga, mas Churry não dominou bem, prejudicando a finalização e facilitando para Danilo Fernandes, que pôs a escanteio. E assim terminou o primeiro tempo.

SEGUNDO TEMPO

Marcelo Oliveira fez duas mexidas no intervalo: sacou Matheus Sales, amarelado após um bom primeiro tempo, e colocou Zé Roberto; e tirou Allione para a entrada de Dudu. O Palmeiras começou melhor, mas Egídio continuava sendo uma avenida. Aos 5, Samuel Xavier foi ao fundo como quis e cruzou rasteiro; André, livre, se preparava para concluir mas Fernando Prass saiu em seus pés e abafou a bola.

Aos 10, Dudu armou o contra-ataque, fez ótima tabela com Cristaldo e saiu na cara de Danilo Fernandes, que fechou bem o ângulo e abafou com o peito a finalização. O Palmeiras vivia seu melhor momento no jogo e a tendência parecia ser a de sair o gol de empate. Mas aí, aos 13, Diego Souza usou a experiência em cima de João Pedro, que já tinha desperdiçado a vitória no jogo de ida, e ganhou o troféu Pênalti Idiota do Ano esta noite. André bateu e ampliou.

A noite já estava fria, e o segundo gol esfriou o Pacaembu mais ainda. Zé Roberto conseguiu uma boa finalização aos 17, Danilo fez uma defesa razoável, mas não se ouviu nenhuma reação da torcida. Marcelo então mandou Gabriel Jesus no lugar de Mouche, e logo com um minuto ele pegou uma sobra de um escanteio e chutou de fora, sem perigo.

No lance seguinte, Cristaldo puxou pela esquerda e cruzou; Gabriel, que entrou bem no jogo, fechava pelo meio pronto para fazer, mas Danilo Fernandes defendeu. O Sport respondeu rápido e Samuel Xavier aproveitou boa tabela, sem marcação alguma, e bateu rasteiro, forte – a bola saiu a centímetros da trave direita de Prass. Desorganizado, o Palmeiras se abriu totalmente e chamou o Sport para construir uma goleada.

Pelo menos isso não se concretizou, porque o Palmeiras foi para a pressão total e não deu mais a bola nos pés do Sport. Aos 22, milagre de Danilo Fernandes: Dudu bateu da entrada da área, a bola resvalou em Cristaldo tirando qualquer goleiro da jogada, menos o do Sport, que sabe-se lá como conseguiu evitar o gol; na volta, a bola estava pingando para Cristaldo que soltou uma bomba à queima-roupa, e o cara pegou de novo; a bola bateu com força no chão, subiu e pingou no travessão antes de sair a escanteio – é quando se percebe que trata-se daquelas noites que não tem jeito.

O time, perdido, começou a apelar para chuveirinhos, afinal, todos sabem que Cristaldo com seus 2,10m de altura pode resolver a qualquer momento. Mas por alguma razão nosso centroavante não alcançava os cruzamentos. Aos 32, Gabriel Jesus enfileirou quatro jogadores do Sport, com direito até a tabelinha na canela do adversário, mas na hora de concluir pegou muito embaixo e a bola foi parar no tobogã. No minuto seguinte, não virou goleada por um erro bizarro de André, que recebeu de Renê, livre, e em vez de fazer o gol tentou passar para alguém na esquerda – mas não havia ninguém e a bola saiu em tiro de meta.

As cobranças começaram a ecoar no Municipal e o time de desestabilizou de vez, não conseguindo mais articular nenhuma jogada. Só na base do abafa, no finalzinho, o time chegou perto do gol: Cristaldo teve uma chance aos 43, no segundo pau, após cruzamento da direita; Dudu teve outra chance após lateral cobrado na esquerda, após Cristaldo escorar para a pequena área. Ambos erraram. Podiam jogar até segunda-feira que a bola não entraria.

FIM DE JOGO

O apito final deixou uma sensação terrível de impotência e pessimismo, pouco antes de um jogo decisivo. Tanto o time, quanto a comissão técnica e a torcida precisam, dentro do possível, descontar a raiva e a frustração de alguma forma inteligente, passar a borracha nesta noite infeliz e focar com todas as forças, da forma mais positiva possível, na busca pelo resultado contra o Fluminense. Tumulto, a esta altura dos campeonatos, é tudo o que não precisamos. Foco no título da Copa do Brasil, e VAMOS PALMEIRAS!

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