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Palmeiras 4 x 2 Flamengo – 16/08/2015

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SÃO PAULO, SP – 16.08.2015: PALMERAS x FLAMENGO – O jogador Jackson, da SE Palmeiras, comemora seu gol contra a equipe do CR Flamengo, durante partida válida pela décima nona rodada do Campeonato Brasileiro, Série A, na Arena Allianz Parque. (Foto: Cesar Greco / Fotoarena)

Apesar da péssima sequência de derrotas, mais de 38 mil torcedores se fizeram presentes no Allianz Parque para ver o Verdão conquistar uma bela vitória, porém, não sem o tradicional susto.

Saímos ganhando, tomamos uma virada e logo em seguida ficamos a frente do placar novamente. A vitória nos deixa na briga pela Libertadores 2016 e alivia a pressão para fazer um bom jogo pela Copa do Brasil.

Jogo válido pela 19ª rodada do Brasileirão 2015.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 4 X 2 FLAMENGO

Data/Horário: 16/08/2015, às 11h
Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
Árbitro: Igor Junio Benevenuto (MG)
Assistentes: Fabio Pereira (TO) e Bruno Boschilia (PR)
Renda e público: R$ 2.908.585,00 / 37.739 pagantes

Cartões amarelos: Lucas e Lucas Taylor (PAL); Jonas e Jorge (FLA)
Gols: Jackson, 5’/1ºT (1-0); Ederson, 6’/2ºT (1-1); Ederson, 11’/2ºT (1-2); Samir (contra), 13’/2ºT (2-2); Dudu, 20’/2ºT (3-2) e Alecsandro, 26’/2ºT (4-2)

PALMEIRAS: Fernando Prass; Lucas (Lucas Taylor, Intervalo), Vitor Hugo, Jackson e Zé Roberto; Arouca e Andrei Girotto; Rafael Marques, Robinho (Cleiton Xavier, 12’/2ºT) Dudu; Alecsandro (Kelvin, 36’/2ºT). Técnico: Marcelo Oliveira.

FLAMENGO: César; Pará, César Martins, Samir (Marcelo, 30’/2ºT) e Jorge; Márcio Araújo, Jonas (Ederson, Intervalo), Éverton e Alan Patrick; Emerson e Guerrero. Técnico: Cristóvão Borges.

Palmeiras recebe Flamengo em busca do 20º triunfo em Brasileiros

Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
15/08/2015 – 14:00h

O Palmeiras recebe o Flamengo neste domingo, às 11h, no Allianz Parque, na última partida do primeiro turno do Campeonato Brasileiro 2015. Será o primeiro jogo entre as equipes na nova e moderna arena alviverde, inaugurada no fim da temporada 2014.

Ao todo, os dois times já duelaram 106 vezes, com 42 vitórias palestrinas, 27 empates e 37 reveses. Considerando apenas as partidas válidas pelo Brasileirão, a vantagem segue a favor equipe paulista: 55 encontros, 19 triunfos, 19 resultados iguais e 17 derrotas.

A maior sequência de vitórias da história do confronto pertence ao Palmeiras. Foram quatro triunfos consecutivos entre outubro de 2006 e julho de 2008. Os jogos foram vencidos por 3 a 1 (2006), 4 a 2 (2007), 2 a 1 (2007) e 1 a 0 (2008).

O Flamengo só foi conhecer a sua primeira vitória no Palestra Italia (atual Allianz Parque) em 1992. Isso aconteceu 62 anos após o Rubro-Negro ter enfrentado o Palmeiras, à época Palestra, pela primeira vez no estádio. Antes da vitória do rival em 1992, haviam sido computados cinco embates entre as equipes no local: quatro vitórias do Alviverde e um empate.

No último duelo entre os dois clubes, no estádio do Pacaembu, o jogo terminou 2 a 2. Ainda sob o comando do técnico Dorival Júnior, o Verdão foi a campo com Deola, João Pedro, Lúcio, Nathan e Victor Luís; Renato, Juninho, Diogo, Cristaldo (Patrick Vieira, aos 45’/2ºT); Mouche (Valdivia, intervalo) e Henrique (Allione, intervalo). Os gols foram anotados por Diogo e Victor Luis.

Pós-Jogo

Fonte: Verdazzo

Jogo pra tirar a zica. Para quase 38 mil palmeirenses, o Verdão conseguiu uma bela virada em cima do Flamengo, venceu por 4 a 2 e ao menos temporariamente voltou à zona de classificação para a Libertadores. A vitória devolve a confiança ao time, que terá tranquilidade para focar na Copa do Brasil – e precisará corrigir muitas falhas, sobretudo no setor defensivo, para retomar o bom futebol.

PRIMEIRO TEMPO

Com jogadores bastante leves, que se deslocam bastante, o Flamengo começou o jogo melhor. Apesar de Andrei Girotto ocupar o espaço melhor que todos os outros que tentaram substituir Gabriel, mesmo assim o domínio do meio-campo era do time carioca, que teve um lance duvidoso logo a três minutos: Everton ganhou de Zé Roberto e rolou para Pará na área, há o contato entre o lateral com Andrei Girotto, mas o juizão mandou seguir. Dois minutos depois, o Verdão foi às redes: em cobrança de escanteio precisa, Zé Roberto colocou a bola na cabeça de Jackson, que subiu muito para mandar uma pedrada na direção de César, que não teve como defender, fazendo 1 a 0.

Atrás no marcador, o Flamengo continuou tomando a iniciativa da partida. O Palmeiras tentava acertar a marcação e se posicionar para as saídas rápidas – o que, contra uma defesa ruim e mal protegida, era promissor. Aos 16, nova choradeira: Jackson vacilou e Guerrero dominou a bola dentro da área, driblou Prass para o lado e poderia ter tentado o gol, mas preferiu se atirar para cavar o pênalti quando claramente tinha condições de seguir. O Verdão respondeu um minuto depois após cobrança de lateral na esquerda: Zé Roberto recebeu de volta e, com o pé calibradíssimo, serviu Rafael Marques na marca do pênalti – o toque saiu colocado, mas saiu à esquerda de César.

O jogo esquentou, e Jonas bateu de fora, exigindo boa defesa de Fernando Prass, que mandou a escanteio. Foram mais dois ou três escanteios em sequência e nossa defesa não conseguia aliviar – a marcação flamenguista impedia a saída em toque de bola e nem chutão resolvia. Aos 21, Fernando Prass fez a defesa do jogo, ao espalmar para o lado uma tijolada de Guerrero após escanteio batido por Alan Patrick.

Após a parada para a hidratação, o jogo diminuiu de intensidade – em parte porque o Palmeiras encaixou a marcação e os jogadores do Flamengo, mesmo se movimentando bastante, já não recebiam com tanta liberdade. Mesmo assim, em cima de Lucas, o Flamengo chegava com perigo – nosso lateral revelou ter se sentido muito mal durante o primeiro tempo, tanto que acabou substituído por Taylor no intervalo. Everton, do Flamengo, também sentiu mal-estar mas seguiu em campo.

SEGUNDO TEMPO

Amarelado, Jonas deu lugar a Ederson, tornando o Flamengo mais ofensivo ainda, mas deixando Marcio Araújo sozinho na proteção à zaga. Isso já é suficiente para explicar o segundo tempo, que virou um churrascão: o Flamengo letal no ataque, mas escancarado na defesa.

Aos dois, Guerrero estava no meio do caminho após finalização de Ederson, jogando como nosso zagueiro. Aos três, Sheik cabeceou na direção de Prass, que defendeu. Aos cinco, Ederson empatou: após jogada de Emerson, Ederson ganhou de Jackson, que passou lotado na bola, e chutou para o gol; Vitor Hugo tentou bloquear de carrinho mas só conseguiu desviar a bola, matando Prass, que provavelmente defenderia.

A pressão continuava, e aos nove o Flamengo quase virou: Pará conseguiu acertar uma jogada e cruzou, Emerson escorou de primeira e carimbou o travessão. E aos dez, a virada: Alan Patrick cobrou escanteio e Ederson ganhou de Andrei Girotto para desviar para o canto esquerdo de Prass. Um baile.

Mas com a vantagem no placar, o Flamengo se retraiu, em vez de aproveitar que o Palmeiras estava nocauteado. E aí, como eles gostam de dizer, deixaram a gente chegar. Cleiton Xavier entrou imediatamente no lugar de Robinho, que deve perder a posição. E no primeiro lance, ele marcou o gol em jogada de churrasco: Taylor bateu lateral na área, a bola pingou sem ninguém escorar, e aí deu-se uma sequência de cabeçadas, até que Cleiton Xavier tentou o gol e a bola desviou em Samir, matando César. O juiz tirou o gol do camisa 8 e deu gol contra do zagueiro do Flamengo.

O emocional virou imediatamente; nossa torcida engoliu o Flamengo, que acabou perdendo por completo o domínio avassalador dos dez primeiros minutos. E com 20 no relógio, o Verdão já estava na frente de novo: Zé Roberto abriu para Alecsandro; que usou toda sua experiência para fazer a jogada em cima de Samir e rolou para Dudu, em velocidade; o camisa 7 entrou na área e bateu mal, na direção de César, que deixou a bola passar por baixo de seu corpo e a viu morrer em suas redes: 3 a 2, quando Cristaldo já estava à beira do campo, sem colete. Voltou ao banco. Pouco depois, pausa para beber uma aguinha.

Mas a cabeça dos flamenguistas ferveu de uma vez aos 25, em mais um gol do Verdão: Cleiton Xavier enfiou para Dudu na área; quando todos esperavam que ele tentasse a finalização, ele aparou, confundindo César; Alecsandro vinha na corrida, ganhou de Jorge e tocou para o gol vazio, fechando o placar.

Mas quase teve mais: aos 33, Cleiton Xavier, respondendo na bola às cobranças por um bom futebol, recebeu livre de Dudu, chegou à meia-lua de frente par o gol e buscou o ângulo esquerdo de César, mas errou o alvo. Sob intenso calor, as duas equipes deram o jogo por encerrado, e a festa ficou por conta do olé gritado pela torcida, que proporcionou quase R$ 3 milhões de renda.

FIM DE JOGO

Foi ótimo, mas ainda há muito o que melhorar. Contra um time bem postadinho, que tenha uma zaga minimamente respeitável, vamos sofrer com este futebol. O Flamengo conseguiu se impor em nossa casa, e não levamos uma goleada já no início do segundo tempo por circunstâncias. Como futebol tem dessas coisas, desta vez conseguimos a virada – e que virada, dando um sabor especialíssimo ao molho da macarronada. Mas nunca podemos perder de vista que o time deles tinha Pará, César Mendes, Samir e ele, Marcio Araújo. Não foi por acaso.

Que o time saiba tirar proveito do astral da vitória. Marcelo Oliveira sinalizou após o jogo que enxergou tudo isso, e que “vai analisar a situação do Robinho” – deve perder o lugar. A recomposição da defesa sente demais a falta de Gabriel, e o entrosamento virá com o tempo; Andrei Girotto parece ser a melhor alternativa mesmo estando bem longe do ideal, ao menos neste momento. Não tem tu, vai tu mesmo, quarta-feira o jogo é de mata-mata e se não for na técnica ou na tática, vai na raça. VAMOS PALMEIRAS!

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