Quando dava a impressão que viria uma reação, já que o adversário também está numa fase ruim e o Palmeiras vinha de umas atuações relativamente boas, um banho de água fria no torcedor.
Após sair atrás do marcador o Verdão conseguiu empatar e dava a impressão que voltaria pra casa com 1 ponto. Um lucro considerando a baixa qualidade técnica da partida. No entanto, aos 33′ do segundo tempo os comandados de Felipão tomaram o segundo gol e não conseguiram reagir a tempo.
A derrota mantém o Palmeiras na 16.ª posição, com 16 pontos, colado na zona de rebaixamento.
Jogo válido pela 18ª rodada do Brasileirão 2012.
FICHA TÉCNICA
Local: Serra Dourada, Goiânia (GO)
Data/hora: 19/08/2012
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-PE)
Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Marcio Eustaquio Santiago (Fifa-MG)
Cartões amarelos: Patric (ATG); Maurício Ramos, Thiago Heleno (PAL)
Gols: Atlético: Eron, aos 18 do primeiro tempo e Rayllan aos 34 do segundo.
Palmeiras: Barcos, 24 do primeiro tempo
Atlético-GO: Márcio, Marcos, Gustavo, Reniê e Eron (Diego Giaretta); Dodó, Ernandes, Marino e Wesley (Felipe); Patric e Ricardo Bueno (Rayllan)
Técnico: Jairo Araújo
Palmeiras: Bruno; Román, Maurício Ramos, Thiago Heleno (Leandro Amaro) e Juninho; Correa (João Denoni), João Vitor, Patrik e Valdivia (Obina); Mazinho e Barcos
Técnico: Felipão
Atlético-GO vence e mantém Palmeiras no sufoco
O Atlético-GO encerrou uma sequência de três empates consecutivos e derrotou o Palmeiras por 2 a 1, neste domingo, no Serra Dourada. Em jogo de baixo nível técnico, o time da casa aproveitou melhor as poucas oportunidades criadas e saiu vencedor da partida, válida pela 18.ª rodada do Campeonato Brasileiro.
GABRIEL MELLONI, Agência Estado
19 Agosto 2012 | 20h29
Com o resultado, o Atlético-GO chegou aos 15 pontos, ultrapassou o Sport e agora é o 18.º colocado. Na próxima rodada, os goianos enfrentam o Bahia, no domingo que vem, em Pituaçu. Já o Palmeiras segue na 16.ª posição, com 16 pontos, colado na zona de rebaixamento. No sábado que vem a equipe volta a campo para enfrentar o Santos, no Pacaembu.
O time paulista entrou em campo repleto de desfalques. Márcio Araújo, Marcos Assunção, Henrique, Fernandinho, Artur, Daniel Carvalho, Wesley, Luan e Maikon Leite eram as ausências. Com isso, o técnico Luiz Felipe Scolari mudou o esquema tático da equipe, que foi para a partida com Roman entre os titulares e atuando no 3-5-2.
Além disso, o volante Corrêa, apresentado durante a semana como novo reforço palmeirense, teve sua estreia acelerada e começou como titular. O jogador, contratado junto ao Dínamo de Kiev, estava há cerca de três meses sem jogar.
O JOGO – O começo da partida foi truncado e a primeira chance foi do Atlético-GO, com Ricardo Bueno, que cabeceou para fora. Aos 11 minutos, a equipe da casa voltou a levar perigo. Após cobrança de falta da direita, a defesa palmeirense tentou fazer linha de impedimento, mas Correa não saiu. Para a sorte dele, os jogadores adversários se atrapalharam e não conseguiram abrir o placar.
Aos poucos o Atlético-GO foi crescendo na partida, aproveitando os erros de marcação do Palmeiras, que parecia ter dificuldade para se acertar no esquema 3-5-2. E foi em uma falha do adversário que o time da casa abriu o placar. Eron recebeu lançamento de Dodó pelo lado esquerdo, nas costas da zaga, dominou e bateu no canto direito.
O gol acordou o Palmeiras, que logo empatou. Aos 24 minutos, João Vitor recebeu pela direita, avançou e deu um lindo cruzamento para Barcos. Com a calma característica, o atacante argentino finalizou de cabeça, no canto esquerdo de Márcio, que foi pego no contrapé.
O time paulista melhorou com o empate, passou a achar mais espaços na defesa adversária e voltou a levar perigo aos 34 minutos. Mazinho recebeu bom lançamento, entrou na área e bateu de esquerda, mas em cima de Márcio, que defendeu. Foi a última boa chance da primeira etapa.
As duas equipes não voltaram bem para o segundo tempo e o ritmo da partida diminuiu. O Palmeiras até ficava mais com a bola, mas não conseguia chegar com perigo. Vendo isso, o técnico Luiz Felipe Scolari colocou o atacante Obina em campo, no lugar de Valdivia.
E logo em seu primeiro toque, Obina quase marcou. Ele aproveitou bom cruzamento de Roman, que a essa altura já atuava como um lateral-direito, e cabeceou no canto direito, mas sem força. Um minuto depois, Barcos tocou de calcanhar para Obina, que bateu de primeira e exigiu nova boa defesa de Márcio.
A entrada do atacante mudou o jogo por alguns minutos, mas logo a defesa atleticana acertou a marcação e o ritmo voltou a cair. Agora era o time da casa que ficava mais com a bola, mas sofria com a falta de criatividade no ataque. No entanto, em um contra-ataque, quase o Palmeiras virou, com Patric.
Insatisfeito com a atuação do Atlético-GO, Jairo Araújo tirou Ricardo Bueno e colocou Rayllan aos 33 minutos. A troca surtiu efeito imediato e o segundo gol dos anfitriões saiu no minuto seguinte, justamente com Rayllan, que aproveitou escorada de cabeça de Patric para o meio da área.
A última chance palmeirense aconteceu aos 38 minutos. Após confusão na área, a bola sobrou para Mazinho, que bateu de primeira. A bola ia em direção ao gol, mas tocou no braço de Eron. O árbitro entendeu que o lance foi legal e mandou o jogo seguir, para desespero dos jogadores e de Felipão, que reclamaram até o apito final.